Artigo no Alerta
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Por Drausio Moraes de Oliveira Pinho
Os brasileiros formam um exótico
grupo dentro da Humanidade.
Se por um lado são ardentes
defensores da nacionalidade e da bandeira das cores verde e amarela (aquela que
jamais será vermelha...), por outro mostram-se confusos e acanhados com
opiniões e advertências que chegam do mundo exterior.
Isto nos remete ao episódio,
histórico ou lendário, proporcionado logo após o descobrimento das Terras de
Santa Cruz por náufrago Diogo Alvares Correia, o Caramuru, que, ao disparar
para o alto um tiro de seu ruidoso bacamarte, aturdiu e colocou em respeito os
ameaçadores indígenas que o cercavam: estava inaugurado o Botocudo Embasbacado,
o atemorizado nativo colocado diante do alienígena ao mesmo tempo estranho e
poderoso.
O Botocudo Embasbacado é o
antepassado remoto e a metáfora que representa um grande contingente de
brasileiros modernos, desinformados, intencionalmente deseducados e, por isto
mesmo, condenados a reagir com surpresa, e até com um certo temor reverente, ao
distante e indiscernível estrangeiro.
Nos últimos dias, vimos, reproduzidas
pela chamada grande imprensa nacional e repercutidas nas redes sociais,
diversas e variadas matérias publicadas na imprensa estrangeira que colocaram o
Brasil, contrariando seu habitual desinteresse, em um patamar relativamente
elevado de atenção.
New York Times, Washington Post, The
Times, The Guardian, The Economist, Corriere della Sera, Le Monde, El País e
Diário de Notícias entre outros de menor ressonância. O New York Times
demonstrou, em artigo de fundo, preocupação com uma má escolha em vias de ser
feita politicamente no Brasil, um cronista do Diário de Notícias afirma, em tom
sinistro de velório, que se prepara para escrever a respeito de um lamentável
fato que, ao que tudo indica, deverá acontecer no Brasil já no próximo domingo,
28 de outubro, o El País antecipa, como favas contadas, a próxima chegada do
fascismo ao Brasil e o Financial Times, no dia que escrevo, hoje (24 de
outubro), sentencia que Bolsonaro colocará em risco a democracia no Brasil.
Somados aos inusitados editoriais da
imprensa mundial, as manifestações do sempre bajulado beautiful people
internacional e das celebridades engajadas que demonstram suas agonizantes
preocupações com os caminhos misóginos, racistas, homofóbicos, preconceituosos,
antidemocráticos, autoritários, fascistas e nazistas a serem tomados pelo
Brasil.
Aí encontramos artistas, políticos e
intelectuais como Madona, Francis Fukuyama, Roger Waters, Noam Chomsky, Bernie
Sanders e mais uma alentada lista que se soma aos engajados nacionais, que vão
dos veteranos Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Daniela Mercury e
Fernanda Montenegro e chega a outros tantos aliados e aliadas como alguns dos
já desgastados e decadentes protagonistas de telenovelas e a grande maioria de
seus pretensos sucessores.
Todos eles formam como sempre, um
coral de desafinados e enfadonhos realejos domesticados e obedientes à sua
deusa maior, a “Vênus Platinada” (apelido chique da sede da Rede Globo de
Televisão), à mídia engajada, papel representado à perfeição pela Folha de São
Paulo, pelo Estado de São Paulo, pela Revista Veja e quejandos, todos eles, sem
exceção, gulosos candidatos às fartas e superfaturadas verbas públicas de
conveniente e incobrável fundo perdido.
À margem, um outro significativo e
expressivo exemplo é fornecido pelo site Avaaz de “militância eletrônica” que
oferece publicamente um prêmio de 100 mil dólares a quem apontar ilegalidades
acontecidas nas eleições brasileiras. George Soros, um de seus financiadores, e
Barack Hussein Obama, um de seus incentivadores, devem estar muito preocupados
com a transparência nas eleições brasileiras.
Conclusão: o mundo está muito
preocupado conosco: muito mesmo.
O Botocudo Embasbacado, envolto por
esse dilúvio de informações, está aturdido e pasmo. Por mais que tente, não
consegue entender tantas, tamanhas e tão altruísticas preocupações.
O que há de comum, qual o elo que
une, todas essas emergenciais preocupações?
A resposta é extremamente simples. O
fator que tem o poder agregador capaz de reuni-las e expô-las é a muito bem
articulada esquerda globalista que congrega e expõe visualmente os políticos,
celebridades, jornalistas, seus agregados e comensais, todos suportados por um
universal, caro e amplamente bem financiado acesso aos meios de comunicação.
Suas atenções voltam-se, hoje, para o
Brasil pois, aqui e agora, desenrola-se uma importantíssima e fundamental
batalha entre as poderosas forças esquerdistas globais que desejam, a qualquer
custo, implantar uma tirânica Nova Ordem Mundial materializada pela imposição
geral e irrestrita de uma ditadura socialista e as recém-renascidas, ainda mal
estruturadas e quase improvisadas, forças conservadoras que a isto se opõe.
A muito velha e já bicentenária
Revolução continua, no entanto, viva, ativa e operante.
A batalha que se trava hoje no Brasil
tem fundamental importância nesse contexto geopolítico e seu resultado final,
aquele por nós conservadores desejado, acumulará globalmente um amplo e
diversificado potencial para interferir, obstruir e retardar os futuros
movimentos desse processo revolucionário de muito longo curso histórico, já que
não será tarefa intelectual demasiado complexa perceber que a eterna Nação
Brasileira tem - teve no passado e terá no futuro - o poder de agregar em torno
de si a solidariedade e o apoio das Américas, do Sul e Central, por ser o seu
ente mais forte e sua liderança mais clara, atraindo, também, para sua área de
influência uma boa parte dos povos do continente africano que esperam, ansiosos
e há séculos, que o Brasil erga a sua voz.
Isto tem um potencial geopolítico e
estratégico de caráter explosivo.
A vitória de Bolsonaro, suas
sinalizações conservadoras, e as naturais, esperadas e também imaginadas
alianças em formação, projetam uma nova realidade que apavora as esquerdas,
seus doutrinadores, planejadores e líderes.
Daí sua mentirosa, raivosa,
histérica, venenosa, até e comprovadamente, assassina reação.
Aqui se decide se elas avançarão ou
recuarão muitos passos em seu caminho rumo à ditadura universal. Já perderam
com Trump nos EUA, acumulam progressivas perdas na União Europeia e correm o
risco iminente de perder o Brasil e arcar com as penosas consequências.
O futuro de nossa Civilização está em
risco e a Revolução não estará morta a curto prazo já que os monumentais
assaltos praticados lhes garantem a sobrevivência.
Armemo-nos de perseverança e
mantenhamos a vigilância, nossas maiores armas contra esse inimigo e firmemos o
compromisso que nos une: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
Drausio Moraes de Oliveira Pinho é Cidadão
brasileiro, paulistano
do Brás, 71 anos de idade, corintiano, conservador e monarquista, aposentado,
viúvo e safenado.
Um comentário:
Muito Bom!
Uma abrangência de marcante Espiritualidade, orientadora de caminhos para o nosso futuro de Coração do Mundo e das nações que a nós olham com amor e Esperança.
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