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Por Ernesto Caruso
Quem se
lembra dos fatídicos 20 minutos finais da apuração dos votos nas eleições de
2014 entre Aécio Neves e Dilma Roussef.
Apenas 23
pessoas testemunharam a apuração da eleição presidencial. “Só esses
funcionários viram que às 17h15 Aécio Neves liderava a corrida presidencial com
62% dos votos, por causa das urnas do Distrito Federal e capitais do Sul e
Sudeste do país. Às 17h30, quando entraram mais votos do interior dessas
regiões, a votação de Aécio caiu para menos de 60% do total.” G1
“Petistas
sabiam resultado final antes de Dilma passar Aécio. E querem que eleitor não
desconfie do TSE de Dias Toffoli?“ (Felipe Moura Brasil). Com destaque ao
pronunciamento do Adv. Luiz Greenhalgh pelo twitter.
A deste
ano de 2018, por quatro pontos percentuais Bolsonaro não levou a taça-faixa na
apuração do primeiro turno; 46,03% contra 29,28% de Luladdad/PT. Mesmo assim,
são quase 18 milhões de votos a serem atraídos pelo segundo colocado, chamado
poste do Lula.
Ora, não
vai ser fácil, em especial pelo que representa a situação do Lula condenado e
preso, assim como outros líderes do PT.
Com 60,18%
das urnas apuradas, Bolsonaro com 48,80% e Lulaaddad, 26,46, o apresentador já
asseverava que haveria 2º turno, devido à pesquisa de boca de urna (?). (https://globoplay.globo.com/v/7071591/).
Quem assistiu a apuração observou o decréscimo paulatino do percentual dos
votos atribuídos a Bolsonaro até a confirmação do 2º turno.
Indubitavelmente
há um descrédito reinante na sociedade quanto à qualidade das pesquisas,
bastante demonstrado pelos desencontros das quantificações estimadas e a
“realidade” das apurações. Desconfiança que se estende ao emprego das urnas
eletrônicas. Caixas pretas que obstinadamente as autoridades competentes
pretendem manter como estão, inclusive do Supremo Tribunal Federal (STF).
Relutantes e refratários à lei que determina a adoção do voto impresso a
facilitar qualquer verificação e validade dos votos como império da vontade do
cidadão.
Ao longo
do tempo tem havido contestação dos mais variados setores quanto ao sistema
eletrônico adotado no Brasil. Para se ter uma idéia do problema e do nível que
está sendo tratado, o advogado Alberto Emanuel Malta, representando o Sindicado
Nacional de Peritos Federais, relatou perante os ministros do STF as falhas da
urna eletrônica.
Alguns dos
ministros demonstraram certo incômodo face à desqualificação do processo
vigente.
Somado aos
fatos dúbios, pela primeira vez, como se representasse alguma conquista para o
país, uma comissão da Organização dos Estados Americanos (OEA), presidida pela
ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, está acompanhando as eleições
brasileiras, a convite do TSE e do governo central. Porque será? Por acaso o
Brasil está vivendo, a semelhança do povo venezuelano, o angustiante período
sob a ditadura de Chávez/Maduro, cuja Organização não resolve, nem atenua.
Laura Chinchilla
foi presidente da Costa Rica, eleita pelo Partido de Libertação Nacional,
membro da Internacional Socialista.
Após o
primeiro turno a referida comissão declarou que as urnas eletrônicas são
confiáveis e que um técnico da Comissão acompanhou a apuração diretamente da
sala onde foi realizada não constatando falhas no sistema.
Compare-se
tal apreciação com tantas outras de brasileiros com profundo conhecimento na
área de TI, que com muito mais tempo de estudo põem em dúvida a segurança do
voto em especial no concernente à auditoria, e, que defendem a impressão do
voto.
De
estarrecer, as muitas denúncias relatadas por eleitores que não conseguiram
confirmar o voto no candidato pelo qual optaram, Bolsonaro. Assim, não fica
claro o que aconteceu com essas urnas, nem o número de reclamações sobre as
ocorrências.
A lembrar
as pesquisas que inflaram os índices de intenção de voto quando insistiam em
figurar o nome do presidiário Lula bem acima do candidato Bolsonaro.
Cortinas
de fumaça que prejudicam a plena visibilidade sobre o pleito, já bastante
polarizado e enfatizado pela imprensa e pelos outros candidatos que exploraram
o tema atacando os dois candidatos melhor posicionados, como os extremos de
direita e de esquerda. Violência verbal e física.
O caminho,
por vezes, sombrio em busca do poder de conduzir os destinos de uma nação faz
parte da natureza humana, quase animal, com a ressalva de que este por instinto
prima pela reprodução da espécie, escapar dos predadores e disputar o alimento
para si e sua prole. O “Até tu Brutus.” é marcante na História da humanidade.
Bolsonaro
foi o único presidenciável atacado e ferido mortalmente por um trotskista
filiado a partido de esquerda.
Que
realmente, a palavra Democracia, tão apregoada, não seja mais uma palavra ao
vento. A sociedade, como panela de pressão, não suporta mais tanta corrupção,
jeitinhos para aumento da remuneração, privilégios e desprezo das autoridades
de plantão.
Ernesto Caruso é Coronel de
Artilharia e Estado-Maior, reformado.
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