Artigo no Alerta
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Por Carlos Henrique
Abrão e Laércio Laurelli
O momento
delicado e de reflexos diretos para o futuro da democracia demonstra que a
intolerância zero é fator decisivo para a construção do novo Estado brasileiro.
Os erros do passado, as circunstâncias do presente e o apagão do futuro nos
preparam para uma das eleições mais complicadas do período pós
redemocratização. Não fujamos do tema já que as burrices da esquerda e também
da direita não nos permitiram criar um sereno ambiente de prosperidade e
avanços em todos os campos.
O homem econômico
acima de qualquer valor ou princípio é a metástase da globalização e a riqueza
material sem distribuição o que torna o Brasil amplamente injusto. O que toca
fundo são os discursos contra as instituições e os rebuliços de eventuais perigos
sobre os próximos passos. Há temores fundados no sentido de que vivemos
definitivamente no campo político a era da incerteza.
A imprensa
internacional traz luzes para o debate, mas não nos anima nem um pouco saber
que o fracasso do socialismo trouxe de volta a assombração de regime nada
democrático. A sociedade necessita estar vigilante, alerta e atenta para as consequências, porém é o jogo da
democracia, o inchamento dos partidos, a falta de representatividade e a
ausência do voto distrital misto.
Cremos que um
semi presidencialismo viria ao alcance do País e com isso o presidente
eleito teria condições de governabilidade mediante um primeiro ministro
com maioria, se ela fosse perdida nada de impedimento presidencial, mas a
simples troca de comando ministerial.
Vivemos um dilema
sem tréguas pontos cruciais que nos impedem de dialogar e a violência que
mancha de sangue uma Nação que sempre foi vista pela alegria e sorriso
estampado nos rostos de milhões de brasileiros ávidos pelo bom futebol, carnaval
e a cerveja.
A meritocracia é
o caminho, o fim dos monopólios e oligopólios a mudança das agências
reguladoras e a menor intervenção do Estado no domínio econômico, exceto para
impor regras preventivas ou repressivas. Fomos paulatinamente levados ao
desfiladeiro pela falta de contato entre sociedade e seus representantes.
As eleições não
nos deixam opção, e votaremos, a grande maioria, pela absoluta falta de escolha em candidatos que sincera e
democraticamente possam nos representar. O abalo poderá causar um terremoto
imprevisível na democracia com rachaduras e fendas muito angustiantes, mas o
material humano é esse e a fadiga se constata pelo tempo no poder e o non sense
da reeleição.
Que no dia 28 de
outubro, Dia do Funcionalismo, São Judas nos proteja e ajude a escolher um
caminho de intolerância zero, de pacificação e de proteção maior ao regime
democrático. Nos EUA quando a prefeitura de Nova Iorque adotou o regime de
tolerância zero, os crimes pequenos sumiram e os maiores foram sendo
erradicados.
Que os princípios
nos levem à repaginação do nosso deplorável estado de corrupção e completo
abandono do Estado que somente locupleta seus dirigentes incompetentes e ciosos
de seus próprios umbigos.
Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado)
são Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Um comentário:
Polícia Federal tomou estelionato da CESPE.
A resposta oficial do gabarito da Redação consta as formas de ARMAZENAMENTO, mas a pergunta foi sobre os 3 tipos de GERENCIAMENTO.
Tem que criar a Lei de Leniência da Educação.
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