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Por Ipojuca Pontes
Uma das especialidades de Lula, o Abutre Vermelho, tem sido
inventar “postes” para burlar a lei e continuar, por intermédio deles, a mandar
e desmandar no País. Conta a lenda que, certa feita, num jantar de
confraternização entre comparsas, depois de entornar muitas taças de “Romanné
Conti” e puxar longas baforadas de cigarrilhas cubanas (acesas, com presteza,
pelo assecla Delúbio “Honesto” Soares), Lula deixou escapar:
– “Sabe, companheiros. Hoje, sem falsa modéstia, eu elejo até um
poste para governar o Brasil!”
E elegeu mesmo. A guerrilheira Dilma Rousseff, a Mãe do Pac,
hoje caída em desgraça, foi o “poste” escolhido e eleito. Antes, Lula tinha
designado o guerrilheiro Zé Dirceu, egresso da DGI (Dirección General de
Inteligência cubana, órgão de espionagem financiado pela KGB Soviética) e chefe
da Casa Civil no seu reinado. O barco ia de vento em popa quando Dirceu, tipo
arrogante e sem o menor escrúpulo, foi denunciado pelo deputado Roberto
Jefferson como operador-mor do esquema do mensalão adotado para comprar com
grana surrupiada dos cofres públicos o voto parlamentar. Na ocasião, ficou
registrado nos anais do Congresso a fala em que Jefferson, em sessão histórica,
encarou firme o comunista corruptor e, diante do ar debochado do “poste” de
Lula, foi letal:
– “Ministro, o senhor amedronta as pessoas que o cercam… Tenho
medo de V. Excelência. Porque V. Excelência provoca em mim os instintos mais
primitivos”.
Outro “poste” que Lula quis conduzir à Presidência foi o
companheiro Antonio Palocci, trotskista e coordenador de sua equipe de
transição, nomeado, depois, ministro da Fazenda (considerado de “feição
liberal”). O ministro caiu em desgraça quando foi obrigado a renunciar depois
da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, testemunha de
acusação contra Palocci no caso do “Escândalo da República de Ribeirão Preto”,
cujo cenário era uma mansão de Brasília onde rolavam negociatas do governo e
encontros com prostitutas agendadas pela cafetina Jeany Mary Corner.
A mencionada Dilma Rousseff, único “poste” a chegar ao poder (na
prática, manobrada por Lula), levou o país à insolvência, à inflação de 2
dígitos e ao desemprego de 12 milhões de trabalhadores. Acusada de fraude
eleitoral, foi reeleita, mas em seguida deposta por impeachment em assinalado
crime de responsabilidade. No parecer do então Procurador Geral da República,
Rodrigo Janot, o impedimento do “poste” de Lula também encampava, no “conjunto
da obra”, os crimes de corrupção ativa e passiva, obstrução da justiça e
organização criminosa.
O atual “poste” presidenciável de Lula é o ex-prefeito de São
Paulo, Fernando Haddad, rebatizado no Nordeste pelo codinome “Andrade”,
tentativa astuciosa de torná-lo palatável ao ouvido regional.
Claro, não há nenhuma chance do Brasil elegê-lo. Mas, para tomar
o poder, Haddad talvez seja capaz de tudo e mais alguma coisa. Daí, a
virulência desesperada com que o “poste” de Lula ataca Bolsonaro, líder
irreversível nas pesquisas, detratando-o como sujeito violento, mentiroso,
covarde e antifeminista – embora o candidato do PSL seja mais bem votado entre
as mulheres do que o “enfant gâtée” escolhido pelo dono do PT (54%X48 pró
Bolsonaro).
Por sua vez, há uma campanha insidiosa, manifesta pela mídia
esquerdista, de que Bolsonaro representa um “risco para a democracia”. Na
cruzada inútil, mas indecente, o candidato conservador é visto como nazista,
fascista, misógino, homofóbico e, pior, sujeito mórbido que incentiva a
intolerância e o ódio. O eleitor, claro, não acredita nesse tipo de fancaria,
mas os companheiros da mídia engajada, artistas, intelectuais de “miolo mole”
et caterva vivem de alimentar essa mixórdia.
Já escrevi antes que essa gente
nunca enfrentou leitura política séria, sistemática, tocando tudo de orelhada.
Em campanha diária, quer passar por “formadora de opinião”, distorcendo tudo,
sem distinguir ao certo fascismo de nazismo. De fato, para além da indignação,
essa gente desperta dó.
(Abro parênteses para lembrar que o comunismo – travestido de
“socialismo científico” e posto em prática por Lenin e Stalin e seguido por
fanáticos como Trotski, Mao, Pol Pot, Ho Chi Min Ceausescu, Tito, Fidel,
Guevara, Daniel Ortega, Manuel Marulanda, Hugo Chávez, Maduro, Abimael Guzmán,
Agostinho Neto, entre os mais notórios – disseminou pelo mundo massacres,
torturas, deportações, fuzilamentos e genocídios em quantidade três vezes maior
do que as misérias praticadas pelo nazifascismo. (Ver números exatos publicados
no “Livro Negro do Comunismo – Crimes, terror e repressão”, de Stéphane
Courtois, Ed. Bertand Brasil, 1999 e em “Hitler”, de Joachim Fast, Nova
Fronteira, 1976).
Nos livros citados, por exemplo, se verá que a construção de
campos de concentração para fins de aniquilamento de prisioneiros e execução de
trabalhos forçados foi, muito antes do aparecimento do nazismo, uma genuína
criação de Lenin, cérebro admirado por esquerdistas de todos os matizes.
Na sua cantilena, o atual candidato de Lula se vende como uma
“esperança democrática” e fiador da “pacificação do País”. Como? No Brasil,
desde a intentona comunista de 1935, a esquerda apela para a violência e a luta
armada. Antes de 64, por exemplo, quem estava por trás das Ligas Camponesas no
banho de sangue lavrado na Fazenda Santo Antônio, em Mari, na Paraíba? Quem,
antes do AI-5, fez explodir no Aeroporto dos Guararapes, em Recife, uma bomba
para matar Costa e Silva e que, entre tantos, vitimou o poeta Edson Régis? Quem
matou Celso Daniel, o prefeito de Santo André, e as nove testemunhas que iriam
depor sobre o assassinato?
Quem, recentemente, defronte ao Instituto Lula
agrediu, aos chutes e pontapés, o sexagenário Carlos Alberto Bettoni levado ao
hospital com traumatismo craniano e quatro costelas quebradas? Quem esfaqueou o
próprio Bolsonaro?
O negócio é o seguinte: há dois tipos de comportamento nas
organizações comunistas, que se mesclam: o que se vende como paladino dos
ideais de emancipação e fraternidade, e um outro, clandestino, que trama na
surdina e executa o roubo, a propina, a mentira sistemática e a matança sem
fim. O resto é leguleio de marafona.
P S – Bolsonaro, se não atentarem novamente contra sua vida, já
está eleito (73% dos cariocas votam nele). Seu maior problema, depois de
eleito, será enfrentar a má fé cínica e a obtusidade córnea da mídia amestrada.
Tal qual Donald Trump, nos Estados Unidos, que encarou de peito aberto o The
New York Times e o Washington Post, jornalões falidos, Bolsonaro precisará de
muito fôlego para encarar – aí, sim – o ódio compulsivo de jornais como a Folha
de São Paulo e O Globo – só para ficar nos mais persistentes.
Tal como 2+2 somam 4, a corriola não vai perdoá-lo pelo fato de
ser eleito erguendo-se contra o comunismo e o seu velho irmão siamês, o
“socialismo científico”.
Ipojuca Pontes é Jornalista, Escritor, autor teatral e cineasta.
2 comentários:
Cabe ao Presidente assim que eleito Instaurar a Comissão da Verdade sobre a Corrupção do PT. Abrindo os arquivos,
apurando caso a caso, afastando e processando funcionários que se corromperam e que fizeram vista grossa, buscando o ressarcimento do tesouro. Não deixando que a corrupção passada contamine o seu futuro governo.
prezado: acabei de ler a melhor e mais lúcida resenha acerca do comunolulopestismo. aplausos e mais aplausos.
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