Artigo no Alerta
Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana
No comício do PT em São Paulo, em 10/10/18, Guilherme Boulos
(líder do Psol) incitou a massa de militantes a invadir a casa de Bolsonaro. E,
nos dias seguintes, em suas "inserções" em rádio e tv, sem qualquer constrangimento,
Fernando Haddad (PT) passou a falar apontando para Bolsonaro: "Vamos
acabar com este clima de ódio e violência".
O que Boulos fez está previsto no Código Penal, art. 286:
incitação ao crime. Claro, agora ele diz que foi só "ironia". E alega
que, no mundo, "falta interpretação de texto". É. A gente entendeu
mal.
Já o que faz Haddad é típico da esquerda: projetar no adversário
a indignidade do próprio PT. Aliás, ele é o candidato fake, o
"flanelinha" que guarda vaga para alguém estacionar. Ele queria
ganhar a eleição e dar a presidência a Lula. Mas por meios lícitos não vai
levar.
Esses revolucionários mandam invadir, matar, trucidar, atacam a reputação
dos adversários (que consideram inimigos), "fazem o diabo" para tomar
o poder, como admitiu o presidiário de Curitiba, mas é tudo metáfora! E quem
discorda é fascista.
Eles manipulam, enganam, mentem e não ficam vermelhos! Pelo
contrário, agora eles até escondem a cor vermelha do PT e se travestem de verde
e amarelo para enganar o eleitor.
Estará claro por que o PT é obstinado em controlar a mídia? No
projeto de totalitarismo que o PT quer impor ao Brasil (o mesmo que vigora na Venezuela)
é fundamental o controle da imprensa e das redes sociais: assim se mata a
crítica, a interpretação dos fatos passa a ser ditada pelo partido e se impõe
como verdade a narrativa do comitê central.
Mas, como o totalitarismo não foi implantado no Brasil (nem o
será), ninguém está obrigado a ver sentido figurado na literalidade do que Guilherme
Boulos disse: foi, sim, incitação ao crime.
Renato Sant'Ana é Psicólogo e
Bacharel em Direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário