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Por Fábio Chazyn
Qual é o Projeto de Governo do
presidente-eleito Jair Bolsonaro? Perguntar isso é a mesma coisa que perguntar
para os líderes europeus no final da 2ª Grande Guerra sobre seus projetos de
governo. A resposta não poderia ser outra fora da reconstrução física e
política de cada um dos países vitimados, ora bolas!
No campo de combate brasileiro,
a situação é a mesma. Sofremos uma hemorragia financeira sem precedentes por
causa dos ideais da megalomania bolivariana do lulopetismo (URSAL- União das
Repúblicas Socialistas da América Latina). As consequências foram o
sucateamento da nossa infraestrutura e nosso isolamento dos eixos diplomáticos
mundiais. O Projeto de Governo do Jair Bolsonaro não pode ser outro: tem que
passar pela reconstrução da nossa infraestrutura e pela reafirmação da nossa
vocação no cenário mundial.
Nosso novo Presidente tem a
“sorte” de estar segundado pelo General Hamilton Mourão, o militar de maior
reconhecimento na caserna. É o seu maior trunfo para conseguir a reconstrução
física do País, pois é difícil não lembrar do “ACE – Army Corps of Engineers”
dos Estados Unidos, que constrói e mantém a infraestrutura americana e se ocupa
de garantir aos profissionais envolvidos os meios para treinar, trabalhar e
viver. Lá como cá, o exército está treinado para encarar os problemas mais
complexos da engenharia e da logística.
O trágico desmonte da indústria
nacional da construção de grandes obras locupletada pelo lulopetismo não deixa
alternativa. A solução rápida para os nossos problemas físicos passa pela
batuta do exército brasileiro, que não pode cometer o mesmo erro do governo
anterior de confundir polícia com exército. Cada macaco no seu galho: enquanto
a Polícia Militar serve como proteção do cidadão, as Forças Armadas zelam pela
defesa da Pátria.
As perspectivas são animadoras,
pois os militares estão dando provas de grande maturidade e prudência (desculpe
pela redundância). “A Intervenção Militar pelo voto venceu…” (J.Serrão);
conseguiu parar a desconstrução do Brasil pela via democrática.
Se o ACE americano surgiu pela
mão de um rei francês, Luis XVI, por que um ACE brasileiro não poderia surgir
com a ajuda de um presidente americano, Donald Trump, ávido por nos estender a
mão? Afinal, o gigante acordou! Pode negociar com seus iguais no tôpo do mundo!
Precisamos sim resgatar
rapidamente a nossa capacidade logística, mas não sem o resgate concomitante da
nossa honra perdida no pesadelo lulopetista. Mas sem arrependimentos, por
favor. Vamos encarar como lição que tivemos que aprender para saber o que não
queremos. Não queremos mais os conchavos nas sombras do Poder, do
‘toma-lá-dá-cá”. Não queremos mais a “socialização dos prejuízos” para financiar
projetos internacionais de poder.
Na vitória avassaladora do voto
democrático, a população brasileira mostrou ser pela remoralização dos
costumes, porque entendeu que a moral e a ética sempre foram e vão continuar
sendo o fio-condutor da civilidade. Entendeu que o significado da palavra
“tolerância” foi usurpado para ser só um eufemismo para permitir o desrespeito
entre as pessoas, costumes e instituições. Virou cavalo-de-troia que dissimula
o globalismo selvagem; promove a majestosidade do capital mundial enquanto
dissolve as culturas nacionais.
Foi preciso tudo isso para
começarmos a fazer do limão uma limonada. Terá valido a pena se agora passarmos
a exaltar o Brasil como potência central. Se passarmos a desconstruir a imagem
do Brasil como país subsidiário na sustentação do plano globalista do interesse
do capital financeiro mundial. Se passarmos a recuperar a diplomacia brasileira
como caixa de ressonância da nossa pujança e liderança.
Chegou a hora de “revestir” o
Itamarati como promotor dos interesses do Brasil; de transformar o
“pires-de-pedinte” na imposição de quem pode ostentar riqueza natural,
importância geopolítica, potencial de crescimento e, sobretudo, convicção de
nacionalidade. O Brasil é essencial para o Mundo! É o grande parceiro que todos
querem ter para garantir comida para as suas populações, os insumos para as
suas indústrias e o mercado para as suas economias. Sem falar da simpatia de
poder ostentar a aproximação com um povo invejável por sua incomparável alegria
e diversidade.
É hora de reafirmar a nossa
nacionalidade no Além-Mar. Cada Embaixada do Brasil no exterior, reduzida a
“casas de verão” de parasitas da “Nova República”, tem que substituir seus
porta-vozes intimidados pela propaganda dos “donos” do poder mundial e pelo seu
próprio complexo de “vira-latas” que os impede ao bom protagonismo nos salões
da diplomacia. As Embaixadas, alinhadas ao Projeto de Nação da administração
Bolsonaro, vão recolocar o Brasil na vanguarda da história do Mundo, de onde
nunca deveria ter saído.
O novo líder do Brasil, Jair
Bolsonaro, já nos avisou que vai quebrar paradigmas; que o Brasil precisa de
renovação. Mas agora falta lembrar que renovar não é escolher entre privatizar
ou estatizar. Nem escolher entre esquerda ou direita que dividem os
brasileiros. Nem decidir se a máquina do Estado deve grande ou pequena.
Renovar, nessa hora, é redefinir valores e princípios que resistam à passagem
do tempo, que garantam a prioridade de proteger o Cidadão como a célula da
Nação, sem restringirem a liberdade de um e de outro.
A ordem do dia é avisar aos
Quatro Cantos do Mundo que nesta nova etapa da vida brasileira vamos quebrar os
paradigmas do círculo-vicioso da miséria. A esquerda cleptocrata perdeu as
eleições porque insistiu no paradigma baseado na utilidade da miséria.
Diferente do que ela acredita, nós sabemos que a miséria não serve para unir as
pessoas, só a prosperidade geral.
Viva o futuro do Brasil!
Fabio Chazyn é Empresário.
Um comentário:
Uma análise magistral sobre a imperiosa reconstrução da nossa política, da nossa economia e do conceito social da nação brasileira.
Disse tudo o que queríamos ouvir.
Parabéns!
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