“Um povo que elege corruptos
políticos, impostores e traidores não é vítima. É cumplice”. (George Orwell)
O Brasil vai rachado, polarizado, dividido para a dedada nas urnas eletrônicas "com mais de 30 camadas de segurança".
Neste domingo, por volta das 20h, conheceremos quem vencerá a eleição
presidencial e se haverá ou não segundo turno. Haja emoção para 13 candidatos
à Presidência da República e para outros 28.216 que disputam o Senado, a Câmara
Federal e as assembléias legislativas. Cerca de 500 mil brasileiros que moram
no exterior já votam desde 16h de sábado. Ao vencedor, as batatas quentíssimas.
Não importa quem vença, a previsão é de radicalização ideológica nos
próximos quatro anos. A maioria dos 147 milhões de eleitores brasileiros deseja
mudanças – embora não consiga defini-las claramente. O principal desejo tem
tudo para ser frustrado. O combate à corrupção sistêmica será difícil. O
Mecanismo do Crime Institucionalizado fará o diabo para que nada mude. A
máquina pública aparelhada dificultará qualquer processo de mudança estrutural.
Eis a nossa tragédia.
A melhora na Segurança Pública é outro ponto que pode render gigantesca
frustração ao eleitorado. O fracasso é garantido, se não houver uma mudança na
legislação que permita uma repressão mais forte aos criminosos. Além disso, não
adianta reprimir o Crime sem cortar suas fontes de financiamento. Não há
previsão de que tal “milagre” aconteça no curto prazo. O esquema criminoso é
camaleônico e segue pronto para se reinventar. Sonhar é bacana. Mas,
realisticamente, a tendência é a manutenção do pesadelo. O Crime
Institucionalizado é hegemônico.
A renovação política será pequena. É grande a chance de o eleitor trocar
seis por meia dúzia. A compra invisível de votos será gigantesca na eleição 2018.
A corrupção “patrocina” candidatos na calada da urna. O financiamento ilegal de
campanha – que não será flagrado pela tal “Justiça Eleitoral” – elegerá e
reelegerá os candidatos que interessam ao esquema criminoso. Muito dinheiro
“roubado” nos últimos anos já retornou, disfarçado de “investimentos”, ao
Brasil, para ser usado como for conveniente.
O Capimunismo tupiniquim não tem previsão de extinção. O Estado segue
fortíssimo, inchado, gastador e ineficiente. O sistema fará de tudo para
abduzir o próximo Presidente e seus principais assessores, principalmente os da
área econômica. O maior desafio do novo titular do Palácio do Planalto é a
pacificação do Brasil. A missão será complicada se não houver colaboração do
Legislativo, e se a máquina do Judiciário (incluindo o Ministério Público) não
funcionar Direito (com ou sem trocadilho).
Restará ao cidadão usar as redes sociais e os poucos canais
institucionais disponíveis para pressionar e fiscalizar o setor público. O
problema é que o Crime também pode usar esse mesmo canal para atuar. Enquanto
isso, os bandidos e incompetentes na máquina estatal fazem o que bem desejam. Por
isso, não adiante acreditar, ingenuamente, que o Presidencialismo de Coalisão
não continuará em ritmo permanente de Colisão, sem resolver tantos problemas.
Jair Bolsonaro figura como favorito a vencer a eleição. As inconfiáveis
pesquisas garantem que isto não acontece no primeiro turno. Bolsonaro promete
enfrentar e vencer o “Sistema”. O problema é que o espectro do PT continuará
assombrando o País, mesmo depois da eleição, com o projeto claro de radicalizar
para transformar o Brasil, no mínimo, em uma Venezuela envergonhada. Por isso,
estamos em ritmo de “Jair ou Já Era”...
A previsão do imortal Machado de Assis segue com toda razão: Ao vencedor,
as batatas (quentíssimas)... E vamos nos preparar para a inevitável guerra pela mudança Política, Fiscal, Tributária e muito mais... Parafraseando e parodiando Machadão novamente, "Que a totalização dos votos nos seja leve"...
Releia o artigo de sábado: Falsificar Democracia contra Bolsonaro é burrice
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 7 de Outubro de 2018.
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2 comentários:
Já reconheceu a derrota?
Aqui em Imperatriz do Maranhão não há divisão alguma, pois só tem o Bolsonaro e minorias.
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