Artigo no Alerta
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Por Carlos
Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Há 518 anos o
Brasil se belisca entre casa grande e senzala não conhecendo se tratar da mesma
família, porém o enfraquecimento dos partidos corruptos e também o dissenso
pelo extremismo fizeram com que a racionalidade e lógica das eleições fossem
transformadas num capítulo de conscientização do eleitorado.
Explicamos: há
diversos estados brasileiros, nas regiões norte e nordeste que ainda servem de
capitanias hereditárias saem os coronéis e entram os filhos, mulheres,netos e
demais parentes. È um processo falho e maniqueísta, e de caráter maquiavélico. Cansamos
do modelo e precisamos da renovação, se conseguirmos idealizar 85% de novos
representantes do povo no parlamento teríamos um sonho acalentado pela força do
voto e de mudanças substanciais.
As eleições
simultâneas são péssimos exemplos. Deveríamos ter primeiro do executivo, governador
e presidente e depois do legislativo, haja vista que os eleitos poderiam priorizar
aqueles candidatos do entendimento e da sabedoria de bem governar. A mídia
sempre em foco em nada ajuda, as pesquisas pouco ou nada de verdadeiro ressoam
e o modelo implantado pela Constituição Federal que completa 30 anos colapsou o
País e levou o Brasil ao caos de hoje.
Quando um
candidato desonesto sai pelo fim do mandato ou pelo impedimento temos a cogitar
que vamos colocar um presumidamente honesto. O funesto sistema presidencial faliu já que ele tem e precisa
barganhar tudo com o parlamento pelas emendas e fica nas mãos dos camaradas que
se não forem atendidos vetam aprovações de medidas provisórias e paralisam o
congresso nacional.
Há necessidade inadiável
de reduzirmos todos os 35 partidos para apenas 5, e reflexo imediato fundir
senado e congresso em 300 representantes do povo, proporcionalmente ao número
de habitantes e condições sócio econômicas. Daremos um exemplo nos dias
atuais,São Paulo que tem 42 milhões de habitantes e o maior produto interno bruto da Nação espelharia o
congresso com um numero mais expressivo e diferentemente do sistema atual seria
nova a conjuntura.
A representação
seria dividida não mais pelos estados mais regiões, Sudeste, Sul, Norte, Nordeste
e Centro Oeste,no total 5 capilaridades importantes. A região sudeste teria 120
representantes, a Sul pelo pólo industrial 50 representantes, centro oeste 30 representantes,
envolvendo os três estados, Nordeste 60 representantes, e o Norte 40
representantes,
Os estados
sofreriam uma fusão. Passaríamos de 27 para apenas 15, reunindo os do norte e
do nordeste, fusionando mato grosso e com isso as prefeituras de mais 5 mil
cairiam substancialmente para 3 mil no máximo, haveria uma redução de custo da
federação segundo dados estatísticos relevantes de cerca de 5 bilhões de
reais,o que nos daria musculatura e investimentos mais elevados.
A educação
primaria seria função da União, ensino médio com os estados e universidades uma
parceria tripartite, União, estados e municípios, o primeiro com 60% da verba,
estados com 30% e prefeituras 10% respectivamente, e o modelo SUS rapidamente
passaria a ser prioritário com investimentos de sobras de prêmios de loterias e
repasses maiores do seguro obrigatório.
O Brasil tem
jeito o que não pode é nos separarmos em casa grande e senzala. Há suficiente
território continental para abrigarmos todos e reduzirmos as linhas de miséria
e pobreza. Reforma tributária é inadiável com alíquota zero para alimentos, remédios
essenciais e serviços fundamentais à população. Do que adianta a Unão arrecadar
2 trilhões ano se nem 20% voltam para os Estados mais fortes economicamente.
Tanto assim que
três deles, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, vivem
franciscanamente os despautérios de gestões calamitosas que quebraram suas
finanças. A renovação é primordial sem ataques ou agressões,numa verdadeira e autêntica democracias, muitos candidatos são
despreparados e gostam de atacar privilégios,notadamente juízes,já que precisam
do revanchismo tem fichas e mãos sujas.
Entendam bem que
essa eleição tem dupla função ou nos separamos do abismo ou mergulhamos de
cabeça nas trevas. O eleitor é o destaque sem influência da mídia, do poder
econômico ou de velhas raposas de plantão. O Brasil merece o fim da segregação,
da união e da volta à ética e moral, com uma renovação massacrante para colocar
a verdade acima das mentiras diárias e da barbárie do crime organizado que
tanto nos causa de danos à vida e à saúde da população.
Pensem bem antes
de teclar pois que poderemos estar municiando uma bomba atômica ou gerando raios
de esperanças infinitos.
Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado)
são Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Um comentário:
Tem que acabar com o poder na mão da maçonaria ,que asfixia este país riquíssimo há 200 anos desde o 1° maçon D.Pedro I até o último maçom Michel Temer.
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