Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Muitos eleitores de Jair Bolsonaro já questionam, nas redes sociais, se
devem ser complacentes com os eventuais erros nesta fase de transição, ou de
devem apontar, agora, as falhas e riscos que o futuro governo corre. O
fundamental é lembrar que o governo Bolsonaro ainda não começou. Só se inicia,
de verdade, a partir de 1º de janeiro de 2019. Ainda estamos em uma fase
delicada: a complexa transição, cheia de armadilhas, incertezas e espertezas.
Qualquer “fogo amigo” é precipitado e imperdoável. É fundamental
compreender o que realmente se passa nos bastidores do poder. Os verdadeiros
inimigos e a realidade do campo de batalha ainda não são totalmente conhecidos
(ou reconhecidos). A cautela e a prudência recomendam que se apontem erros e
fragilidades. Nada custa abrir o olho de quem vai governar, a partir de
promessas de reformas e mudanças estruturais. Bolsonaro e Mourão devem ter
sabedoria para interpretar as críticas, usando-as a favor, preferencialmente
sem tecer comentários públicos.
Os adversários e inimigos de Bolsonaro e seu vice Mourão, geralmente
oportunistas de primeira categoria, desejam aproveitar toda crítica para
reforçar a detonação sem tréguas contra o futuro Presidente. Os malandros ainda
seguem numa espécie de terceiro turno da desleal e violenta campanha eleitoral.
Torcem, a todo instante, por declarações polêmicas de Bolsonaro e de seus
principais assessores já escolhidos. A menobra consiste em distorcer o discurso
para redesenhar uma crítica destrutiva. Tal manobra é manjada...
A mídia cumpre um previsível papel. A maioria dos veículos que preferiu
fazer oposição sistemática a Bolsonaro – ainda não assimilando a derrota
eleitoral – continua procurando “pelo em ovo” e batendo forte no futuro
Presidente. Tem também a banda que resolveu “babar o ovo” do Bolsonaro. Os
candidatos a “chapa branca” contam com futuras vantagens que possam obter na
redistribuição de verbas de publicidade do governo e suas generosas estatais.
Nada de anormal.
A recomendação para Bolsonaro, Mourão e seus ministros anunciados até
agora é não morrer pela boca. Como ainda NÃO SÃO governo de fato, o mais sábio é
não tecer comentários desnecessários sobre temas polêmicos. Outra dica
importante é não fazer, agora, promessas que não possam ser cumpridas na hora
em que a caneta do Diário Oficial estiver operando pelas mãos de Bolsonaro.
Lembrem-se:
Não é fundamental forçar uma notícia ou criar um factóide por dia para falar da
transição. Não é hora de divulgar intenções estratégicas, dando margem ao
inimigo para destruí-la antecipadamente. Mais interessante e produtivo seria
trabalhar mais em segredo. A transparência total é para a hora de governar. O
recomendável, no momento, é o segredo obsequioso. Em boca fechada não entra
mosca da oposição... Nem dela saem bobagens que vão comprometer o futuro do
governo...
Enfim,
cuidado com essa transição – que é um alívio para Michel Temer, que ainda tem
muitas responsabilidades, como vetar o inoportuno e impactante reajuste
salarial do Judiciário e Ministério Público. É
bom tomar cuidado para que Temer não acabe dizendo que o governo
Bolsonaro será uma continuidade do dele, conforme já insinuou no
discurso-propaganda de 15 de novembro, em cadeia nacional de rádio e televisão.
Devagar com
o andor que a transição é de barro, mas o futuro governo será pedreira...
Renovação na Petrobrás
O futuro
ministro da Economia, Paulo Guedes, recomendou ao presidente eleito, Jair
Bolsonaro, a indicação para a presidência da Petrobras de Roberto Castello
Branco, que já foi membro do Conselho de Administração da empresa..
Economista,
com pós-doutorado pela Universidade de Chicago e extensa experiência no setores
público e privado, Castello Branco já ocupou cargos de direção no Banco Central
e na mineradora Vale.
Atualmente,
Castello Branco é diretor no Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento
Econômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Quem dançou
foi o atual presidente da empresa, Ivan Monteiro, que já contava com a
permanência no cargo...
Hoje é Dia da Bandeira
Hoje é Dia da Bandeira
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 19 de Novembro de 2018.
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 19 de Novembro de 2018.
2 comentários:
Mas é importante que cuidemos para que não imponham o discurso da mídia de que nossos maior problema está na previdência e no custeio da Administração, deixando de fora a mesada de 50% da arrecadação nacional para o George Soros e seus filhinhos amestrados. Chega disso!
O Brasileiro precisa aprender a ser coerente e lúcido. A movimentação em torno de Bolsonaro foi espontânea e sem a participação da famigerada " Grande Mídia" e dela tudo se pide esperar de NEGATIVO.
Sobre os políticos em geral, se o povo já sabe que a especialidade deles é mentir e roubar, então, que o povo seja coerente e saiba que esses velhos bandidos derrotados pelo povo e Bolsonaro estão sempre imaginando um meio de sabotar, estragar, o governo e a imagem de Bolsonaro e Mourão.
O povo precisa aprender a Ler e se não gosta, não tem aptidão para leitura, caberá a nós administradores da mídia não corporativa, fazermos áudios, vídeos, que não sejam longos e explicarmos em conta-gotas de no máximo 2 minuto cada um. O povo gosta de ouvir porque não lê, mal ouve e mal fala.
O Presidente e seu Vice têm que aprender a silenciar diante dos ataques das raposas que estão irritadas com a perda de espaço político.
Outra coisa que Bolsonaro tem que fazer é arranjar meio de explicar cada passo, cafa decisão em rede nacional de TV desde o dia 1° de Janeiro.
O outro ponto importante é vigiar incessantemente os "economistas" os "grandes juristas" e os "grandes sociologos,cientistas políticos e filósofos". E, manter o "jornalismo corporativo marrom, diário oficial da ladroeira" de tornozeleira ou chipá-los todos. Deixar claro que a safadeza acabou.
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