“País Canalha é o que não
paga precatórios”
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício
Mantiqueira
Numa
espécie de cruzamento de um alibabão (hoje enjaulado) e uma Anta (devidamente
empacotada com vento minuano), surgiu, agora, no picadeiro transicional, a
figura do alibabanta.
Figuras
obscuras, sabe-se lá por que alçadas à comissão de “notáveis” , foram
encarregadas de fazer cera até o dia primeiro de janeiro do ano que vem.
Como
eunucos no harém do poder, aparentam audácia e sugerem medidas mirabolantes
para tudo continuar como antes no quartel de Abrantes.
Falar em
reforma da previdência sem acabar com as aposentadorias de privilégio de
políticos e quejandas, é fazer o jogo dos bancos que pretendem obter lucros com
a “maquiagem” do problema real; a dívida interna fictícia que absorve (só com o
pagamento de juros !) mais da metade do orçamento federal. Enquanto não for
monetizada a dívida interna, (de uma vez ou em “suaves” parcelas), não há risco
de o país melhorar.
Os bancos
mostrar-se-ão “bonzinhos” e colaborativos com o novo governo, mas são, na
verdade, o segundo CÂNCER nacional. O primeiro é o judas ciário.
Querido
presidente eleito, vossa excelência pode tentar fazer omelete sem quebrar ovos,
mas o resultado será desastroso.
Me arrisco
a afirmar que o governo NÃO tem nem o cadastro de quanto funcionários públicos
há, nem de quanto ganham e nem de onde estão lotados. Verdadeira House of
Mother Joanne!
Permita-me
lembrar que o inferno está cheio de boas intenções.
Qualquer
“plano” que não enfrente a realidade será conversa pra boi dormir.
Carlos Maurício Mantiqueira é um
livre pensador.
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