“País Canalha é o que não
paga precatórios”
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício
Mantiqueira
Tanto faz
se nosso Mito fizer escolhas equivocadas para a chefia de quase todos os
ministérios. Substituições podem ser feitas sem grandes prejuízos para o bom
andamento da reconstrução do país.
Mas a
escolha do futuro ministro da Infraestrutura é vital aos nossos mais elevados
anseios. É preciso que um general plenamente qualificado para cumprir a missão
de terminar os “gargalos” em nosso sistema logístico, receba todo o apoio do
presidente eleito, de seu vice, também eleito, e do Alto Comando das Forças
Armadas.
Sem
continuidade na implantação de custosas e demoradas obras fica comprometido
todo o futuro do Brasil.
É verdade
que os generais se enfurecem com a traição, o boicote e/ou a covardia de
empresários, lobistas e “barões” do serviço público.
Terão de
fazer das tripas coração para perseverar em sua missão. Fazer “beicinho” de
“não brinco mais”, só favorece os traidores da Pátria, o ladrões e os
oportunistas.
As Forças
Armadas tem as melhores escolas do país. Se houver críticas bem intencionadas e
pertinentes, o plano básico pode ser corrigido ou melhorado. No momento que for
decidida sua implantação, nenhum obstáculo ou vaidade poderá impedir o
andamento das obras.
Temos
abundantes rios, no momento de difícil navegação, por desatinos cometidos no
passado. Tínhamos navegação de cabotagem até que o Lloyd Brasileiro fosse
extinto; idem ferrovias de qualidade, liquidadas por traidores e/ou corruptos.
Quantos aeroportos existem nesse país continental, em boas condições de
operação ?
O
fundamental é a boa fé dos governantes. E a coragem de todos pelo bem do
Brasil.
Carlos Maurício Mantiqueira é um
livre pensador.
3 comentários:
PARA UM BRASIL MELHOR
Clube Militar |
clubemilitar.com.br/para-um-brasil-melhor
PARA UM BRASIL MELHOR
24 de setembro de 2018
General de Divisão Eduardo José Barbosa
Presidente interino do Clube Militar
1. CONJUNTURA
a.SITUAÇÃO GERAL DO BRASIL
- Porte Estratégico significativo, mas dificuldade para transformar isso em poder;
- Grave crise política, econômica e psicossocial;
- Nichos de pobreza preocupantes;
- Infraestrutura logística deficiente;
- Bases Institucionais frágeis;
- Apenas 1,2% do comércio mundial;
- Dependente de tecnologias externas;
- Defesa e Segurança precárias, com aparato de Segurança Pública frágil, em muitos
casos obsoleto, e com missões institucionais precariamente definidas, suscetível às várias
ameaças transnacionais, em especial aquelas promovidas por criminosos globais e
incapaz de garantir as vias de seu comércio global;
- Óbices à atividade de Inteligência;
- Existência de atores à margem da lei, abrigados em áreas e em segmentos carentes
da população e em atividades desenvolvidas pelo Estado;
- Crescimento Insuficiente diante das demandas;
- Estado politicamente partidarizado, aparelhado e tomado pela corrupção;
- Sociedade carente de coesão cívica, resultando em disseminação de valores éticos e
morais distorcidos e antagônicos com nossa tradição;
- Estado caro, burocratizado, corporativista em alguns segmentos do funcionalismo,
com valorização assimétrica de servidores e práticas obsoletas na máquina pública, com
excesso de Agências Reguladoras e Conselhos de Estatais;
- Elite empresarial e política medíocre e empobrecida moralmente, aceitando
placidamente o abastardamento de nossa cultura, revelando descaso com o rumo do País.
Não se posiciona claramente frente ao caos; e
- Poder judiciário corporativista e destoado da realidade brasileira, causando incerteza
jurídica e sensação de impunidade.
b. PRESSÕES SOBRE O ESTADO
- Aumento das demandas sociais;
- Redução da capacidade financeira (crise fiscal);
- Padrões de referência baseado nos países mais desenvolvidos;
- Pressões do cidadão-cliente;
- A extensão dos direitos sociais como fator desestabilizador; e
- Reação à cultura burocrática e má qualidade do serviço público.
2. MEDIDAS A ADOTAR
a. FUNDAMENTOS ECONÔMICOS
- Disciplina Fiscal e priorização de gastos;
- Reforma tributária e liberalização financeira;
- Regime cambial e liberalização comercial;
- Investimentos estrangeiros;
- Privatização e desregulamentação;
- Propriedade intelectual; e
- Investimento em Ciência e Tecnologia.
b. NOVA GESTÃO PÚBLICA
- Gestão profissional no setor público com padrões explícitos e medidas de
desempenho;
- Ênfase nos controles, na satisfação do cidadão e na qualidade dos trabalhos;
- Delegação de autoridade e competição;
- Disciplina e parcimônia no uso dos recursos; e
- Extenso uso das novas tecnologias.
c. PADRÕES DE GOVERNANÇA
- O Estado deve:
- Ser entendido como um organismo plural, a serviço da população;
- Buscar maior interação com a sociedade;
- Especificar e dar transparência aos objetivos das políticas públicas;
- Estabelecer relações transparentescom empresas e por meio decontratos lícitos;
- Possuir políticos que exercitem liderança e governem pelo exemplo;
- Reduzir o seu custo (incluindo o corte acentuado no número de Ministérios);
- Adotar um novo pacto federativo;
- Operar com maior digitalização e “virtualização” dos serviços públicos;
- Rever a gestão do funcionalismo (profissional, estabilidade, privilégios, greve);
- Empreender uma Reforma Política (novo sistema eleitoral);
- Extinguir ou diminuiras Agências Reguladoras e Conselhos de Estatais politizados;
- Estabelecer o livre mercado;
- Impulsionar as exportações;
- Implantar o ensino público de qualidade (inclusive o universitário), com extinção
paulatina de cotas e direcionado, prioritariamente, para disciplinas de interesse ao
desenvolvimento do País;
- Resgatar a credibilidade do Estado, a virtude da Política, a Defesa da Democracia e
da Liberdade;
- Baratear a estrutura de transporte, particularmente o rodoviário, mantendo multagem
eletrônica somente em locais realmente necessários (como na proximidade de escolas e
hospitais) e reduzindo a valores reais as tarifas de pedágios;
- Priorizar a construção de ferrovias e aquavias e integrá-las ao modal rodoviário;
- Incentivar o turismo interno;
- Alterar a Lei Rouanet de forma a propiciar aporte de recursos somente a artistas
amadores e instituições ou atividades culturais do Estado (museus, orquestras
sinfônicas…). Não permitir o aporte para artistas já profissionais e consagrados;
- Criar uma lei similar à Rouanet que permita doação de recursos a Escolas Públicas do
ensino fundamental ou creches;
- Limitar o prazo de permanência nos cargos das altas cortes;
- Aplicar o princípio de que todos são, realmente, iguais perante a lei;
- Eliminar dos processos penais boa parte dos recursos existentes que só servem para
adiar, indefinidamente, o início do cumprimento das penas de condenados;
- Limitar a reeleição também para o poder legislativo;
- Acabar com recessos em qualquer dos poderes, de modo que todos os servidores
públicos tenham somente 30 dias de férias semelhante aos da iniciativa privada;
- Acabar com TV e rádio público;
- Extinguir os cargos de vice-governador e vice-prefeito;
- Não aumentar e, se for o caso, fundir municípios e estados;
- Cobrar dos grandes devedores da previdência;
- Alterar normas para demarcação de terras indígenas e quilombolas; e
- Suspender repasse de recursos públicos para ONG.
Como de costume deste exatamente no prego caro amigo Mantiqueira .
Postar um comentário