Artigo no Alerta
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Por Maria Lúcia
Victor Barbosa
Em 1881,
na obra L’esclavage au Brésil, o francês Louis Couty analisou nosso
país. Afirmou o autor que:
“O Brasil
não tem povo, pois o largo espaço compreendido entre a alta classe dirigente e
os escravos não se acha suficientemente preenchida”.
“Em
nenhuma parte se encontrarão estas massas fortemente organizadas de produtores
livres, agrícolas e industriais, que em nossos povos civilizados são a base de
toda riqueza, bem como não se acharão massas de eleitores sabendo pensar e
votar, capazes de impor ao governo uma direção definida”.
De lá para
cá muita coisa mudou, mas será que o Brasil já tem povo?
Voltemos
ao ano de 2002. O PT, na quarta tentativa logrou eleger Luiz Inácio Lula da
Silva, que em si é um fake news. Isso porque, o senhor Silva nunca foi o que
disseram que ele era, em que pese o culto da personalidade que o PT elaborou
para ele.
Na
verdade, o senhor Silva nunca foi um estadista, um líder carismático no
verdadeiro sentido do termo. Foi, isso sim, um esperto enganador de massas,
arte que aprendeu na sua fase pelega quando, segundo testemunhos da época,
conseguia desencadear greves em proveito dos patrões e não dos operários.
A eleição
do senhor Silva se deu através de outro monumental fake news, pois se dizia que
o PT era o único partido ético, imaculadamente puro, capaz de salvar os pobres
e oprimidos.
No poder o
PT institucionalizou a corrupção, governou na base do mensalão e do petrolão,
deu migalhas aos pobres e locupletou-se junto a grupos de ricos. Enquanto isso,
a classe dirigente petista, de viés comunista, mostrava por palavras e atitudes
sua essência totalitária. Para os que não rezavam por sua cartilha os
arrogantes petistas foram e continuam ser agressivos, sectários, intimidadores,
patrulheiros.
Resumindo,
o PT é a antítese da democracia. Inclusive, o senhor Silva se dedicou a
enaltecer e financiar os piores déspotas, não só latino-americanos, como a
escória internacional. Além disso, o PT sofre de aristofobia (medo ou
horror aos melhores), sendo que nos seus quadros governamentais prevaleceram os
piores, os incompetentes, os gananciosos.
Pode-se
também dizer que o PT é o partido do ódio, da divisão social, da negação, da
amoralidade.
Relembro
também a invenção nefasta do senhor Silva: Dilma Rousseff, a atrapalhada e
confusa senhora que, juntamente com seu criador conduziu ao Brasil à pior
recessão de nossa história.
Desse
modo, quando o presidiário Silva pergunta o porquê do antipetismo que ajudou
eleger Jair Messias Bolsonaro, há na indagação um misto de ironia e cinismo.
Não é possível que ele não saiba sobre os males que seu governo causou ao país.
Não há que
negar que o repúdio ao PT ajudou Bolsonaro vencer. Porém, existem fatores que
já analisei em outros artigos como: carisma, identificação e confiabilidade,
características do candidato, além do que denominei de Quinto Poder e Palanque
Digital, me referindo as redes sociais como o Facebook, o Instagram, o
WhatsApp, o Twitter, etc. que superaram o palanque eletrônico da TV. Estes
fatores levaram Bolsonaro à vitória.
Outra
característica petista: Conforme seu modo de ser totalitário, próprio do
comunismo, os petistas deturpam palavras, invertem conceitos e estigmatizam
pessoas com certos termos. Assim, Bolsonaro, que é amigo de Israel, foi taxado
de nazista.
Nada mais
parecido com Mussolini do que o presidiário, mas chamar Bolsonaro de fascista
tornou-se a repetição dos que falam sobre o que não conhecem.
Conservador
é outro xingamento, quando na verdade trata-se da moral no tocante a temas como
aborto, ideologia de gênero, etc. coisas que o PT defende. E moral, recorde-se,
“é o conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo
absoluto para qualquer tempo e lugar, quer para um grupo ou pessoa
determinada”.
Liberal
(não no sentido norte-americano), virou outro estigma, quando na verdade
significa liberdade em todos os sentidos, de pensamento, de religião, de
reunião e muito mais, sendo que do liberalismo floresceu a democracia.
Bolsonaro
venceu com o entusiástico e fiel apoio de 57,7 milhões de eleitores, perfazendo
55% dos votos válidos. Como democrata e afeito a meritocracia ele está
constituindo o melhor ministério de nossa história Entre os ministros já
indicados está o notável juiz, Sérgio Moro. Este continuará a fazer justiça com
poderes ampliados, para o temor dos que têm contas a ajustar com a lei.
Inconformado
com a derrota, o PT já faz oposição encarniçada ao eleito que ainda não tomou
posse e até já trama seu impeachment. O problema do PT e de outros opositores
que se dizem de esquerda é que, com a eleição de Jair Bolsonaro o país já tem
povo. E quem tem o povo ao seu lado nada tem a temer. Fiquemos, porém, atentos
e não nos deixemos enganar, pois no grito dos derrotados há choro e ranger de
dentes.
Maria Lucia Victor Barbosa é Socióloga.
Um comentário:
"... no grito dos derrotados há choro e ranger de dentes."
Ótimo artigo!
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