Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Tem notícia
melhor que a escolha de um ministro da Educação com viés político/técnico (como
o filósofo Ricardo Vélez Rodrigues)? Claro que tem... Mas a grande mídia,
principalmente a televisiva, não deu o merecido destaque... O presidente eleito
Jair Bolsonaro definiu, claramente, qual será o papel estratégico do seu vice.
Antônio Hamilton Mourão exercerá a função de “Super-Gerente” – o coordenador do
time de 17 ou 18 ministros (número em fase de definição).
Bolsonaro e
Mourão definiram que caberá ao vice a responsabilidade de cuidar deum centro de
governo. Mourão ficará responsável por monitorar as ações de cada ministério.
Metas serão fixadas com os ministros. Vai acompanhar o planejamento e o
andamento de projetos. Haverá um roteiro de condução e monitoramento. Com o
respaldo de quem também tem a estabilidade dada pelo voto direto, o vice fará institucionalmente
as cobranças. O Presidente será poupado do desgaste pessoal de um relacionamento
mais tenso com os ministros.
Amante da
equitação, Mourão promete que “o cavalo será bem montado”. Deixando de ser uma
“figura decorativa” ou um perigoso “conspirador-sabotador”, o “Vice-gerentão”
será uma novidade institucional. Mourão terá um gabinete próximo ao de
Bolsonaro, no terceiro andar do Palácio do Planalto. Só falta definir se Mourão
terá um papel de maior influência no famoso PPI – o Programa de Parcerias e
Investimentos, que atualmente tem 25 projetos sob gestão do titular da
Secretaria-Geral da Presidência da República.
Agora ficou
mais claro, hierarquicamente, como vai fluir o relacionamento entre a
Vice-Presidência, a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional e a
Secretaria Geral da Presidência – que acumula muito poder: o Programa de
Parceria de Investimentos (PPI), a Secretaria de Comunicação da Presidência
(responsável pela comunicação oficial e pela distribuição de verba para a
mídia) e a Empresa Brasil de Comunicação, além do programa de desburocratização
e do GovTech (Governo Eletrônico).
Bolsonaro
tomou a sábia decisão de ter Mourão como escudo. Assim, o relacionamento entre o
Capitão reformado e o General na reserva tende a se estreirar, e não a gerar
colisões e ciumeiras. Os dois têm personalidades fortes e falam a verdade “na
lata”, porém demonstram extremo jogo de cintura e bom humor. Um é
palmeirense/botafoguense. O outro é flamenguista. Um dos dois vai tirar a onda
de Campeão Brasileiro de 2018.
Mas a grande
ironia da História a ser celebrada é que, a partir de 1º de janeiro, os
militares efetivamente tomarão o poder conquistado pelo voto. Agora, só falta
aguardar a definição completa do ministério e a diplomação dos eleitos no dia
11 de dezembro. Depois, até a posse, a torcida será pela plena saúde de
Bolsonaro – que vai se submeter a uma cirurgia, no dia 12, para “rejuntar” o
aparelho digestivo afetado por aquele covarde facada de 6 de setembro.
Agora, da
presente transição até os quatros anos programados de governo, será a oposição
burra de esquerda quem terá de ter muito estômago para agüentar as reformas e
mudanças estruturais que Bolsonaro e Mourão prometem realizar... Meliantes-militantes
que se cuidem com os militares e seu variado “exército” de aliados com respaldo
do voto popular...
Releia a 3ª Edição de ontem: Escolha nota 10 de Bolsonaro para a Educação
Confira também, de Ernesto Caruso: Um ano pelo
Brasil – Serviço Alternativo
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 23 de Novembro de 2018.
4 comentários:
Não devemos esquecermo-nos que o Bolsonaro tem por agora somente 52 deputados para o apoiar na Câmara dos deputados. Muitos dos votantes no candidato Bolsonaro são unicamente anti-comunistas. Por conseguinte, o governo do Bolsonaro tem que fazer um trabalho muito bom, com a finalidade de conseguir uma maioria em seu apoio na Câmara de Deputados, para lograr as reformas e mudanças estruturais que Bolsonaro e Mourão prometem realizar.
O valor prático dos ministros só virá ao de cima consoante a qualidade da sua governação.
O Lula tem casa própria, no nome dele, para uma possível prisão domiciliar? Acho que não. Se reclamar muito, manda para o manicômio judiciário, aguardando a chegada da Dilma.
Trabalhei na época do movimento democrático que salvou o Brasil da ditadura comunista nos anos 60/80, numa estatal cheia de coronéis do exército. Eles pegavam nos pés dos civis que comandavam as empresas e não os deixavam desvirtuar da sua função profissional. Que seja agora e que o OCRIM seja enterrado e banido do Brasil.
Por que o Lula evitou o Cesare Battisti, de ser extraditado, e agora o presidente Bolsonaro, não vai poder extradita-lo? Qual é a diferença entre presidentes?
A partir de janeiro vai ser assim.
BOLSONARO, VAI COLOCAR O BRASIL NO RUMO CERTO.
Queiram ou não.
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