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Por Sérgio Alves de Oliveira
Tenho insistido em diversos artigos
anteriores que o Governo Bolsonaro não conseguirá mudar muita coisa que seria
necessária mudar, exceto adotar
algumas medidas para um maior controle
,prevenção e repressão à corrupção, que assumiu proporções gigantescas e
incontroláveis, especialmente a partir de
2003.
Fora daí pouco poderá ser feito. No
ritmo vigente, a dependência espúria do “toma lá dá cá” entre os Três Poderes
deve permanecer intacta. Mesmo com
Bolsonaro.
O “Mecanismo”, que tem acima dele a
poderosa “Nova Ordem Mundial”, controlada pela nova ideologia “mercenária e
criminosa”” da esquerda, que tem na pessoa do
investidor arquibilionário
húngaro -americano, George Soros ,uma das suas maiores expressões , tem muito
mais poderes no Brasil que a
própria Presidência da República, controlando inclusive os Poderes Legislativo e Judiciário, e
também o Poder Executivo até o final do mandato do atual Presidente Michel Temer,
que encerra dia 31 de dezembro próximo.
Após 1º de janeiro de 2019 , tudo
indica que o “Mecanismo” será corrido do
Palácio do Planalto. Mas certamente não abandonará o seu “reinado” junto
aos Poderes Legislativo e Judiciário, os quais, ”consorciados , são ainda mais
poderosos que o próprio Poder Executivo, isoladamente. Vai ficar 2 x
1, para o “Mecanismo”.
Enquanto isso ocorre, a coisa mais
ridícula do mundo é que as autoridades brasileiras adotaram
só METADE das hipóteses de
intervenção militar previstas no artigo
142 da Constituição, ou seja, a intervenção militar para garantia da LEI e da
ORDEM, ”batizada” de “GLO”, que pouco
passa de intervenção do Exército, convocada ao bel-prazer do Presidente da República, para impedir o domínio
armado dos comandos do tráfico nos morros cariocas, e de outras desordens
setoriais pelo Brasil afora.
Por outro lado, inexplicavelmente
“esquecem” da SEGUNDA METADE desse
dispositivo constitucional (intervenção para Garantia dos Poderes
Constitucionais e Defesa da Pátria) ,que seria a parte mais importante, deixando-a completamente
à margem da possibilidade de intervenção das Forças Armadas.
Os chefões militares tremem as suas
pernas frente a essa alternativa de intervenção. Mas jamais titubeiam de agir
com “intervenção” sempre que recebam ordens para acabar com briga de cachaceiros em algum botequim do
morro. Forças Armadas para isso? Eu me envergonharia da farda, se fosse
militar.
Os comandantes militares e os
generais mais “estrelados” fogem dessa discussão tanto quanto o diabo foge da
cruz. Não querem nem ouvir falar sobre a
outra metade das hipóteses de intervenção , elencadas no citado
dispositivo constitucional, em situações
que efetivamente se fazem presentes, concretamente, no Brasil.
A pátria está ameaçada pelos
bandoleiros mais refinados que se
adonaram do poder ,e os Poderes
Legislativo e Judiciário (até 31.12.18, também o Poder Executivo) foram
usurpados por esses mesmos bandoleiros . Por isso estão perigosamente ameaçados
pelos elementos que hoje os ocupam . É como se fossem ocupados por quadrilhas
de delinquentes. Precisam de intervenção.
E seria indispensável agregar ao decreto de intervenção a lista dos
Parlamentares, Membros do Judiciário e outras autoridades CASSADAS, como antes já acontecera no Regime Militar, após março de
1964,onde inclusive 2 (dois)
Ministros do Supremo foram atingidos.
Funciona muito melhor que o tal de “impeachment”, onde a burocracia é
infernal e a dependência aos interesses do Poder Legislativo não tem limites.
Portanto, esses chefes militares aparentemente omissos e de certo
modo acovardados olham para o artigo 142
da Constituição como se ele fosse meramente uma “meia-sola”. Não o enxergam na sua
compreensão total. Na sua “totalidade”. “Rasgam” a metade do artigo.
Mas parece que com os novos tempos
que se avizinham, onde o Poder Executivo já estaria “salvo” da necessidade de
intervenção, a possibilidade de revisão dessa “resistência” em poupar os outros
Dois Poderes poderá desaparecer. Talvez
seja o único caminho a seguir para que se inicie e se complete as reformas
necessárias, recolocando o Brasil nos trilhos da decência política e da plena
prosperidade e paz social.
A verdade é que, tanto antes, quanto
depois da posse de Bolsonaro, era e permanecerá absolutamente necessário uma
intervenção. Mas na “Era PT” essa medida teria sido totalmente impossível ,se a
providência tivesse que partir do respectivo Presidente da República, na
qualidade de “Comandante-em-Chefe-das Forças Armadas”, porquanto se
confundiriam numa só “pessoa” o Poder Interventor e o alvo da intervenção. Esse tipo de medida
teria sido tão impossível quanto esperar que
um jogador de futebol que
cobrasse um “escanteio” corresse para área e cabeceasse a bola que ele mesmo lançou, fazendo o gol.
Entretanto é preciso destacar que nos
exatos termos do artigo 142 da Constituição, nas hipóteses de intervenção para
garantia dos Poderes Constitucionais e Defesa da Pátria, não só o Presidente da
República teria poderes para requisitar a intervenção. As próprias Forças
Armadas teriam preenchido os requisitos necessários para tanto, AUTONOMAMENTE,
sem necessidade de requisição por qualquer um dos Três Poderes.
A Constituição é bastante clara a
respeito. Mas infelizmente os militares sempre se recusaram a aceitar essa
interpretação, que é a única
correta.
Mas o Poder Militar não teve “peito”
para tomar essa medida. E esperar que
ela fosse tomada pelo Presidente Temer, do MDB, após o “impeachment” de
Dilma, em 2014,seria esperar muito de um Presidente absolutamente “frouxo”, e comprometido , até “ao pescoço”, com o PT, que havia sido
derrubado, e do qual tinha sido “vice”.
Mas agora com Bolsonaro, a partir de
1º de janeiro ,a intervenção, onde fosse necessária, seria bem mais fácil. Se
resumiria em pegar um “modelito ” de algum
dos inúmeros decretos de intervenção “GLO”, utilizados para acabar com
briga de botequim, pelos anteriores
Presidentes da República, adaptando-o para a nova modalidade de intervenção,
de “garantia dos Poderes
Constitucionais”, e “Defesa da Pátria”, fixando os alvos da intervenção, a sua
extensão, os seus termos e, inevitavelmente, as “cassações”. Na sua
“retaguarda”, com as felizes escolhas pessoais que fez, Bolsonaro teria a
segurança necessária para que essas medidas se tornassem efetivas.
Todos deveriam torcer e apoiar Bolsonaro
para que tomasse coragem e
requisitasse a intervenção, na qualidade
de “Comandante-em-Chefe-das-Forças-Armadas”. Esse será o preço da
governabilidade que Bolsonaro terá que pagar.
5 comentários:
Ainda existe quem culpe o mundo exterior - uma pretensa nova ordem mundial - pelas bestagens e burrices anárquicas que o "Mecanismo" interno brasileiro protagonizou ao longo dos anos, "Mecanismo" esse constituído pelos rentistas, pelos corruptos e pelos comunistas deste país. A América Latina vive em completa violência, derivada da corrupção e do comunismo ditatorial apoiado pelo "soviético" Putin. Infelizmente os desgovernos petistas/comunistas deste país, foram plenamente apoiados durante 14 anos pelo PMDB.
Será necessária uma nova Constituição que reestruture os alicerces desta Nação. E para isso, será inevitável uma Intervenção Constitucional/Institucional para colocar o Brasil no caminho certo para o desenvolvimento.
https://vigaristaseimbecis.wordpress.com/2017/07/03/entenda-o-que-e-a-nova-direita-globalista-parida-por-fhc/ https://www.youtube.com/watch?v=lLjss2w7p2U
*Nova Ordem ?*
*Estamos tentando culpar terceiros por nossa irresponsabilidade política, que Nova Ordem é essa, onde estão estabelecidos ?*
*Qta besteira, logo sugiras quem culpe os alienígenas pelo caos*
Bolsonaro com certeza não poderá completar nem 10% do que se propõe a fazer se não fizer a intervenção militar necessária para extinguir o STF e recria-lo dentro de novos padrões assim como esse congresso que continuará presidido pelos mesmos corruptos de sempre. Depois de assumir o cargo de presidente,cairá a ficha do Bolsonaro porque a roubalheira continuará mesmo com a intercessão do Juiz Sergio Moro como ministro da justiça. Ele terá a faca e o queijo nas mãos e terá total apoio do povo e do presidente Trump, que não brinca em serviço. Os militares serão obrigados a cumprir o preceito constitucional do art. 142 da Constituição federal, mesmo que tenha que afastar os militares tímidos e omissos, das FFAA, para tal fim.
Há quem já esteja tão integrado às diretrizes globalistas que as considera naturais.
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