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Por Renato
Sant’Ana
Nos últimos 10 dias, ecoaram críticas a uma crônica de Luis
Fernando Veríssimo. Muito procedentes todas, mas poucas a cutucar-lhe a ferida moral:
a sua conhecida "omissão". Inusitado foi ter ele feito uma grosseria
à comunidade judaica e, pasmem, haver intitulado sua crônica como "Os
omissos".
Em síntese, ele afirma que, no 2º turno das eleições 2018, Haddad
representava a democracia, e Bolsonaro, o contrário, sendo omissos os que, não
votando no capitão, deixaram de apoiar o PT. Será que ele acredita nisso, ou
estará defendendo algum interesse não explícito?
Veríssimo muito nos divertiu com suas farpas aos militares, a
José Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e... quando Lula se elegeu, ele
virou um cronista chapa branca, sem qualquer desassossego diante da copiosa
lista de falcatruas do lulopetismo.
Da infinidade de escândalos, lembremos apenas alguns: o
"Caso Celso Daniel" (antes mesmo de Lula ser eleito, com pelo menos
oito mortes não esclarecidas), o mensalão, a falsificação de dossiês para
destruir a reputação de adversários, o assalto aos fundos de pensão, a hiperfaturada
compra da refinaria de Pasadena, a Lava Jato e a dinheirama da Petrobras
surrupiada por companheiros, etc.
As entranhas dos governos Lula e Dilma ficaram expostas nas
delações de empreiteiros que financiaram a bandalheira, e de Antonio Palocci,
um petista histórico. Mas Veríssimo não se tocou. Ele viu o PT tratar a "coisa
pública" como "cosa nostra"; viu o PT financiar ditaduras de esquerda
com o nosso dinheiro; viu lideranças petistas (algumas hoje na cadeia) louvarem
a tragédia venezuelana (que é a aplicação das diretrizes do Foro de S. Paulo
que ele finge ignorar); viu a campanha truculenta do PT em 2018, e nada, nada
disse.
Petista notório, ele nunca se declarou traído em seus princípios
nem jamais se rebelou. Pelo contrário, usou seu espaço na mídia e seu status de
celebridade para avalizar a corrupção e defender corruptos. E agora tem o peito
de chamar de omissos a quem não apoiou Haddad. E ainda larga esta pérola:
"No fim, o ódio ao PT foi maior que o amor pela democracia." Não
entendeu ou finge não entender a reação dos brasileiros?
Para fechar, ele tropeça ao tentar dizer sem dizer que Bolsonaro
é nazista. O presidente eleito prometeu à nação uma faxina, com o banimento dos
"marginais vermelhos" (assim designando os petistas que comandaram a
corrupção). E Veríssimo sugere que, para se distinguir dos outros (ele não vê
diferença), os "marginais vermelhos" tenham uma estrela vermelha
costurada na roupa: como Hitler fez com os judeus.
Por tudo isso, chamar Veríssimo aqui de "omisso" é um
eufemismo, uma deferência a seus 82 anos confortáveis - e desprovidos de
sabedoria.
Renato Sant’Ana é Advogado e
Psicólogo.
3 comentários:
É apenas um petista sendo... petista, jogando a culpa da destruição deles em alguém. E haja falar em democracia contanto que esteja se dando bem e o povo se ferrando. Ele queria o quê? Um condenado, o maior corrupto da história do Brasil, líder da maior quadrilha da história para furto de dinheiro público, dando instruções de dentro da cadeia para seu representante(poste) ser candidato à presidente do Brasil e, este poste, fazendo chacota com os brasileiros se fingindo do que fosse necessário para angariar votos, achando que o povo, em sua maioria era otário, burro e idiota? estão recebendo o que merecem.
Perfeita análise...
Ler LFV e concordar com ele, é coisa pra PSICOPATA DELIRANTE.
Perfeita análise...
Ler LFV e concordar com ele, é coisa pra PSICOPATA DELIRANTE.
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