Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Responda
sinceramente, à enquete: “Você sentirá saudades do Presidente Michel Temer”?
Provavelmente, muita gente dirá que não sente. Embora sua gestão tenha sido infinitamente
melhor (ou menos ruim?) que a de Dilma (de quem, aliás, Temer era vice), a popularidade dele
nunca foi boa, nem subiu. Em recente entrevista à revista Época, Temer
antecipou: “Não vou sentir falta de nada”. A maioria deve dizer o mesmo sobre
ele. O Brasil agora torce e reza por uma boa administração de Jair Bolsonaro e
Antônio Mourão.
“Como fazer
os juros serem mais baixos no Brasil”. A Federação Brasileira dos Bancos editou
um livro, distribuído gratuitamente, para discutir o assunto crucial para a
retomada do crescimento na Era Bolsonaro que se inicia. Nossos banqueiros
faturaram tanto com os juros estratosféricos que agora têm condições de seguir
lucrando com os juros menos altos. Vamos ler o livrinho e analisar as propostas
dos economistas contratados pelos maiores bancos do País.
Ontem, a taxa
básica de juros da economia brasileira (a Selic) foi mantida em 6,5% pelo Comitê
de Política Monetária do Banco Central. Uma surpreendente queda da inflação abriu
espaço para a estabilidade da taxa básica de juros ainda por um tempo
prolongado, possivelmente ao longo de todo o ano de 2019. O COPOM volta a se
reunir nos dias 5 e 6 de fevereiro, já no governo Bolsonaro, mas sob o comando
do presidente Ilan Goldfajn. O economista Roberto Campos Neto só assume o Banco
Central depois de ter o nome aprovado pelo Senado, já na nova legislatura.
Se o juro
vai baixar ou se manter estável é mero exercício de futurologia. Isto dependerá
de muitos fatores. O próximo governo terá de rebolar entre um dilema
complicado: cortar gastos e, ao mesmo tempo, aumentar as receitas. Não tem
outro jeito senão aumentar impostos, reduzir isenções e/ou subir alíquotas
previdenciárias de servidores públicos e militares. O movimento vai gerar uma
guerra política/econômica, nos bastidores do poder e fora deles.
Jair
Bolsonaro e Antônio Mourão parecem prontos para tomar decisões duras – que
podem desagradar, ao mesmo tempo, a gregos e baianos. O único negócio possível
agora é aguardar para ver o que acontecerá. O certo é que a maioria da
população e dos empreendedores não pode continuar pagando pelo gasto abusivo ou
excessivo da máquina pública brasileira.
Balanço do Bolsonaro
Presidente
eleito promete adotar prática de comunicação semanal, nas redes sociais, para
prestar contas de suas ações.
Sobre a
polêmica em relação ao amigo Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do filho
Flávio Bolsonaro na Assembléia Legislativa do RJ, apanhado em um relatório do
COAF por movimentação atípica de dinheiro, o Presidente eleito foi objetivo:
"Se algo estiver errado, que seja
comigo, com meu filho, com Queiroz, que paguemos aí a conta deste erro que nós
não podemos comungar com erro de ninguém. O que a gente mais quer é que seja
resolvido o mais rápido possível, que seja apurada a responsabilidade, se é
minha, se é do meu filho, se é do Queiroz ou de ninguém".
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 13 de Dezembro de 2018.
3 comentários:
A polêmica ao redor do ex-assessor de Flavio Bolsonaro está sendo alimentada sobretudo pela imprensa anti-Bolsonaro, e nas redes sociais por aqueles que afirmam que o COAF é o culpado de tudo.
Há que deixar a justiça resolver a situação judicial da ALRJ e deixar de alimentar polêmicas.
O Banco Central irá corrigir a taxa Selic para um nível mais apropriado.
O Banco Central, através do seu atual presidente Ilan Goldfajn, projetou uma taxa Selic de 8% para 2019 e de 9% para 2020.
Penso que o Roberto Campos Neto, após a sua tomada de posse, não fará qualquer alteração repentina.
O baixíssimo crescimento da economia brasileira ao longo de décadas, a falta de produtividade no trabalho e o declínio fiscal desde a segunda administração ruinosa da Dilma, em que os gastos governamentais superiorizaram a arrecadação.
Após esta decadente situação, a Administração de Bolsonaro precisará estabelecer um eficaz acerto fiscal - aumento e regularização de impostos -, de modo a não aumentar a dívida bruta líquida em porcentagem do PIB no curto e médio prazo.
Necessitará de uma forte reforma tributária, uma superior abertura à economia internacional e a promoção de grandes privatizações, principalmente da Petrobras Distribuidora, dos aeroportos e das telecomunicações brasileiras.
Também é necessária uma reforma educacional profunda, de modo que cresça fortemente a qualidade do ensino e a quantidade de brasileiros a concluir o ensino médio e o superior, porque neste momento temos uma enorme falta de mão de obra qualificada para aprovisionar futuros grandes investimentos empresariais privados. Temos muita mão de obra qualificada a trabalhar fora de portas, que certamente retornarão se acontecer um forte aumento da economia.
Para o aprimoramento fiscal, a Reforma da Previdência também tem necessidade de estar estabelecida, o mais tardar, no início de 2020.
A restrição dos incentivos fiscais e a austeridade no setor público através do indispensável congelamento das suas remunerações, são da mesma forma saídas muito necessárias para o ajuste fiscal.
Com tudo isto, haverá um forte crescimento do PIB através da recuperação da economia com os investimentos privados e públicos que crescerão com pujança e consequentemente as famílias aumentarão o seu consumo.
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