Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Orçamento
público é sempre uma peça de ficção. Afinal, nunca se tem certeza absoluta de
que será arrecadado o dinheiro suficiente para pagar aquilo que o governo e os
políticos colocaram como despesa na Lei Orçamentária. Um dos primeiros desafios
do novo Presidente Jair Bolsonaro será na negociação com o Congresso para
conseguir pagar benefícios previdenciários e assistenciais.
Nosso
orçamento tem uma tal de “regra de ouro”
que impede a emissão de títulos da dívida pública para pagar despesas
correntes. Mesmo assim, em 2019, o Brasil terá um rombo previsto de R$ 248,9
bilhões. O jeito será que Bolsonaro solicite ao parlamento, até o meio de
fevereiro, um pedido de crédito suplementar para não deixar de pagar benefícios
previdenciários, o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada.
Dar calote
na área assistencial e nos proventos dos aposentados e pensionistas do INSS
seria a maior tragédia para um governo que começará com altíssimos índices de
confiança. Acontece que o “dinheiro” extra só será liberado com a aprovação
mínima de 257 deputados e 41 senadores. A proposta tem de passar pela Comissão
Mista de Orçamento (CMO) e pelo plenário do Congresso Nacional. Se a liberação
parlamentar não acontecer, o governo só tem previsão de grana até junho ou
julho...
Nas atuais
condições econômicas, o Governo Federal corre o risco concreto de ficar sem
fontes financeiras para bancar os repasses à população, sob ameaça de descumprir
a tal regra de ouro imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal (que existe, na
verdade, para que o governo nunca deixe de pagar os juros da dívida eterna com
os banqueiros daqui e de fora).
A
perguntinha básica que não quer calar é: Será que Bolsonaro conseguirá o
milagre de obter a liberação de crédito suplementar sem precisar cair na
primeira armadilha do “toma-lá-dá-cá” de um Congresso Nacional acostumado à
corrupção nas negociatas políticas? Ou será que os deputados e senadores,
imbuídos de senso patriótico, pedirão nada ao governo para prestar tal socorro
extraorçamentário?
A aposta é
que dificilmente os congressistas rejeitarão um apelo de um governo popular, a
fim de não prejudicar a normalidade dos gastos com aposentadorias, pensões e benefícios
do BPC ou do Bolsa Família. Muito provavelmente, os deputados e senadores não
vão querer ameaçar o bolso das camadas de baixa renda. No entanto, é bom
Bolsonaro ficar atento à “tarifa” política que pode ser cobrada.
O risco do
“toma-lá-dá-cá” é concreto e objetivo. A maioria da população também precisa
ficar esperta, para que Bolsonaro não acabe refém da mesma bandidagem
clientelista de sempre de um parlamento ainda para lamentar...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente,
analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e
estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade
objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e
Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 23 de Dezembro de 2018.
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 23 de Dezembro de 2018.
5 comentários:
O Bolsonaro venceu as eleições, porque era um candidato anti-comunista e porque competiu com um candidato comunista/lulista.
Todos nós temos que ficar atentos às potenciais falhas da governação.
O Bolsonaro, na escolha de ministros para o seu governo, já começou a falhar ao escolher cidadãos com problemas judiciais, como se não existissem, neste país de 210 milhões, gente capaz para o governo e sem complicações com a justiça. Se tal não existe, tamos muito mal.
O governo de Bolsonaro terá que fazer muita austeridade para pagar seus gastos.
A classe política e a judiciária certamente que não fará austeridade com seus salários e mordomias. A população em geral é quem sentirá o peso da austeridade.
O governo de Bolsonaro está preocupada em aumentar a agroindústria para exportação e não em desenvolver a micro, pequena e media agricultura, fundamentais para a produtividade e auto-sustento da classe média e pobre. Se continuar assim, o fosso entre ricos e pobres aumentará.
Assumir que um terço na população é pobre ou muito pobre.
Assumir que o desemprego não são somente 12 milhões mas sim no mínimo o dobro desta quantidade. Os desempregados existentes no Bolsa Família não constam das estatísticas.
O Bolsonaro deveria aprender a não pensar alto, mas sim decidir com muita ponderação em conjunto com seus ministros.
Desejo que o Bolsonaro e sua equipe ministerial seja produtiva o suficiente para desenvolver este Brasil.
Esses apátridas que getenciam o Brasil como a casa da mãe Joana há 33 anos, todos liderados por FHC et Caterva, têm que ser varridos do mapa.
Sem intervenção o Brasil não sai do lugar qye está. Hoje na enfermaria, amanhã na UTI por algumas horas e logo vira uma brazuela.
Primeira cousa é fazer a limpeza total e já ensinando, deixando claro que política não é profissão nem o Brasil é um cassino e política não é jogo de poker.
Portanto, Intervenção Militar Total ou morte.
Leo Santos .'.
É, Fevereiro promete esquentar o clima politico. Tenho esperança que Bolsonaro e equipe ministerial têm capacidade de promover o tema econômico através da mídia alternativa associada a grande mídia oficial atraves de sua assessoria de comunicações para estabelecer um critério de priorização de medidas as quais os cidadãos nao podem estar a mercê de chantagens político-partidarias da oposicao no parlamento. Vamos estar atentos!
Aposto que esse advogadinho não aguenta meia dúzia de choques elétricos no ânus.
Ô seu canalha, enfiou a língua no rabo fétido foi? Por que não comenta nada sobre o Fabrício Queiroz, seu jornalistazinho independente de merda?
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