Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva
Meus prezados companheiros “da luta”
Estou retornando para mais um roteiro de mensagens,
este que vou batizar de “CONVERSA COM PAISANOS E FARDADOS”, posto que os julgo
a todos como sendo cidadãos brasileiros e, como tais, envergando ou não um
uniforme, civis e militares, homens e mulheres, sem excessão e de
igual forma, nunca deixarão de ser os guerreiros desta Pátria
Brasileira que tanto amamos. Estas “conversas”, algumas serão de minha
autoria e outras calcadas em matérias/artigos de diversas fontes, julgados de
importância para comentários que farei “ïn loco” no decorrer dos textos, em
negrito, de molde a discutir, no acordo ou discordando, aquilo que é exposto
pelo articulista.
Aqueles que desejarem acrescentar ou mesmo criticar
o que vai ser exposto nestes roteiros, por favor, não deixem de fazê-lo. Terei
o máximo prazer de, no mesmo tom percebido, ácido ou civilizado, treplicar na
oportunidade. Com este prólogo, vamos dar então início às nossas tertúlias.
CONVERSA COM PAISANOS E FARDADOS/1 _ POR QUE NÃO
GOSTO DE AMERICANOS
Que ninguém duvide, desde os tempos do primeiro
conflito mundial, passando pelo segundo, vestiram a carapuça dos “mocinhos
do cinema” e, mesmo, o foram como verdadeiros paladinos da democracia, pelo
menos até o final do conflito no VIETNÃ, haja vista a incontestável corrida que
os dois gigantes comunistas, a então URSS e a RPC, cada potência à sua maneira,
deflagraram em prol do domínio comunista, em tantos países, inclusive o nosso.
Mas, mesmo assim, o desígnio (uma verdadeira saga
de domínio ultramarino) dos chamados, por alguns latino americanos, de “grandes
irmãos do norte”, já vinha mostrando suas garras, desde o anúncio de famoso
slogan, que ainda domina sua política externa face à América Latina. Que
ninguém olvide, por detrás da famosa Doutrina Monroe _ “A AMÉRICA PARA OS AMERICANOS”
_ (entenda-se norte-americanos) ficou amalgamada a imagem que fazem de nós,
sempre olhados como os cucarachos de seu quintal, massa de mão-de-obra não
qualificada que quer por que quer imigrar para a “terra do destino manifesto”.
Mas por que tanto preconceito? Tanta malquerença? Seria isto de graça?
Devo começar relatando fato ocorrido em uma das
tantas visitas feita por cadetes bem classificados das AGULHAS NEGRAS a WEST
POINT, pouco comentado mas que chegou ao meu conhecimento, contado por fonte
fidedigna. A coisa aconteceu mais ou menos assim: recinto fechado, nossos
cadetes adentram e, sem mais nem menos, de graça, são interpelados e chamados
de “matadores de índios” pelos anfitriões, não faltando comentários sobre a
Amazônia. A reação foi imediata (chego a me emocionar, orgulhoso do nosso
jovem, oriundo da mesma Academia Militar... justo aquela de tantos de nós). O
cadete altivo, que não deixou por menos, simplesmente respondeu “na lata”,
fazendo uso da língua inglesa de habilitação acadêmica: -“Vocês
podem até entrar na Amazônia, o difícil vai ser sair!”
Não vou ser repetitivo a ponto de relembrar as
tantas declarações de tantos plenipotenciários, presidentes, chanceleres,
políticos, enfim de todas as personalidades nascidas no país de “Tio Sam” que
se reportaram sobre a Amazônia, contestando o direito legítimo de posse que têm
os brasileiros sobre a, ainda nossa, grande Região Norte. Estas já são de há
muito do conhecimento público, todas tendo como lugar comum o jargão pleno de
segundas intenções, como só em ser aquele do “patrimônio ecológico da
humanidade”, tão cantado e decantado em versos pela chamada “comunidade
internacional” (leia-se grandes potências militares, neste aspecto capitaneadas
declaradamente pelos EUA). Que alguém me desminta se isto não condiz com a
realidade.
Um outro fato de que não me esqueço, ano de 1993,
foi em TEFÉ/AM, uns agentes do “DEA” (pelo menos é como se declaravam, tenho
minhas dúvidas, quem garante se seriam ou não agentes camuflados da ”CIA” ou
mesmo integrantes de uma equipe de “FE” do exército dos EUA), durante uma
almoço no QG/16ª Bda Inf Sl, se
reportaram, em português bem entendível, aos atos “selvagens” contra turistas
estadunidenses ocorridos àquela época na orla de uma praia carioca, nada mais
nada menos do que um “arrastão” gigante perpetrado pela bandidagem do entorno.
Eu particularmente não gostei do modo galhofeiro com que eram feitas as
conotações (como dizem os gaúchos: “estava p... da cara”!) e resolvi “empregar
a reserva”. Muito amuado, disse simplesmente que, antes de criticar, deveriam
“olhar para o seu rabo” na medida em que, em LOS ANGELES/USA, os “arrastões”,
mais ou menos ocorridos na mesma ocasião, todos por motivos de ódio racial,
tinham sido bem mais graves e comprometedores do que se pode chamar de
sociedade civilizada.
E agora me reporto a um problema ocorrido em EL
SALVADOR, com meu irmão, quando um oficial (se não me engano era MARINE,
desses que parecem “ter o rei na barriga") resolveu ditar
cátedra, justo no setor de desarme da guerrilha, da responsabilidade
(de coordenação) do mano. Não é preciso dizer que foi convidado a se retirar,
devendo na próxima vez se fazer anunciar à chefia do posto. Já o meu pai,
quando no comando do 1º/REI, em SÃO
DOMINGOS/REPÚBLICA DOMINICANA, sofreu pressão do comando da tropa americana
para admitir o acantonamento de um oficial das “FE” no estacionamento do
batalhão brasileiro. Não é preciso dizer que foi em vão, primeiro porque o
“velho” nunca foi um militar, daqueles “amadores de carteirinha”, sim, dos que
acreditam em Papai Noel e nas boas intenções dos “yankees” que perambulam por
toda a MANAUS/AM, levantando todas as possibilidades e limitações do comando
militar de área para o desencadeamento da imposta,
lastimável e desacreditada estratégia da resistência; segundo porque
foi apoiado totalmente pelo então Coronel Carlos de Meira Mattos, no comando da
FAIBRÁS que, veterano da FEB como ele, nunca se permitiria cometer uma “sandice
franciscana” deste calibre.
Quero ainda relatar um fato ocorrido comigo, quando
à frente da SEÇÃO DE ENSINO/1ª SUBCHEFIA DO EME. Tinha um oficial de ligação do
adido americano que, volta e meia, vinha pleitear vagas em cursos no EB.
Espertamente o CGS/CIGS era o mais focado e, por
razões óbvias, só Deus sabe como eu procurei não satisfazê-lo nas suas
pretensões. O pessoal da seção, que sabia que eu não morria de
amores pelo “filhote de John Wayne”, em determinado dia ficou na campana me
esperando entrar no local de trabalho porque, é de pasmar, o “cara pálida”, que
tinha chegado antes de mim, tão somente, havia se refestelado na minha cadeira
para fazer um telefonema.
Espanto geral! O homenzinho levou uma senhora
“mijada”, daquelas que ele nunca imaginaria, retirando-se em seguida. Era só o
que me faltava!
Agora, para finalizar, relato fato costumeiro nas
reuniões/happy hour, oferecidos pelo EME de vez em quando a adidos militares.
Parece que estou vendo, o adido alemão, muito simpático, vinha sempre conversar
comigo e o assunto, para variar, era sempre sobre a Amazônia. Eu, que havia
comandado um BIS, contei muitas mentiras para o “’chucrute”, procurando sempre
pintar os “horrores” do que poderia ser uma campanha na selva brasileira.
Interessante é que, sempre depois de mim, quem era seu próximo interlocutor?
Não é difícil adivinhar, é de uma clareza meridiana, nada mais nada menos do
que a figura de mister Dunbar, o venerável adido dos EUA, um oficial de cara
antipática com o qual nunca conversei.
Eu sei que num destes dias de “confraternização”
(entenda-se de espionagem oficializada), eu estava de “ovo virado” e lá vem o
leva-e-traz do condestável norte-americano pescar “piranhas”. Resolvi então
assusta-lo. Entre outras coisas lhe disse: -”Meu caro, que não se duvide,
para vencer as forças alienígenas que por um acaso ousarem invadir a Amazônia,
os brasileiros serão capazes mesmo de, num derradeiro esforço, incendiarem toda
a floresta para assistir o invasor virar churrasco”. E bati nas costas do
“fritz”, como se dissesse...agora... pode levar o recado! Meu Deus do
céu! E o Mike Pompeo pleiteando uma base no território brasileiro! Quem
sabe a gente não concede uma bem adjacente ao Aeroporto Eduardo Gomes? Durma-se
com um barulho desses!
Camaradas “da luta””, por aqui vou ficando. Até
mais ver.
SELVA! BRASIL ACIMA DE TUDO E DEUS ACIMA DE TODOS!
6 comentários:
Eu teria respondido para eles: E os índios de vocês? Como estão passando? O General Custer matou quantos antes dos índios matarem ele? E a longa marcha, vocês foram com os índios a pé ou a cavalo? Vão se fu.....
É General, graças aos gringos que o senhor não está falando alemão e um pouquinho de japonês. Na hora que a onça tiver que beber água, com os russos pertinho do nosso quintal, a quem o senhor recorrerá? O senhor foi muito fraquinho contra os petralhas, que sucatearam nossas Forças e criaram até um exército paralelo, chamado de Força Nacional de Segurança. Ainda bem que não deu certo. E tem mais, General, nosso Exército só foi grande graças ao General Vilas Bôas, esse sim, que deu apoio ao Capitão para que conseguíssemos limpar nossa Pátria dos criminosos no poder. Na verdade, heróis fomos, que votamos no Capitão e o colocamos no poder. Quem diria, com tantos Generais, seremos comandados por um Capitão.
Infelizmente, concordo com o Sr. Mauro Moreira. Os dados da área de inteligência passam de um governo a outro? Porque, em democracias, sempre há o risco de eleição de bandidos e terroristas que agradam o povo. A esquerda sabe do risco e transferiu seus dados para os cubanos.
Acho que está existindo por parte do Senhor uma psicopatia a respeito dos americanos. Primeiro posso firmar que os EEUU é considerada a polícia do mundo. Se esse país não existisse com o seu patriotismo altivo o mundo viveria em guerras, uns querendo tomar o espaço dos outros. Mais um lado que eu venero os EEUU é sobre a saúde. Gente, quando um ente querido, um filho, por exemplo, for internado em um hospital, talvez cheio de dores, muito desenganados, daí veio a cura e a alta. Não dê só atenção aos médicos, procure a ver quais os medicamentos e os aparelhos usados, qual o país que pesquisou e produziu. Não foi nenhuma empresa de pequeno porte e nem profissionais que só pensam no mercantilismo da medicina. O Brasil fez o acordo militar chamado CMMBEU, emprestando a selva do territorio Fernando de Noronha em troca de material e suprimento para as FFAA. Com a finalização do contrato, pleiteado pelo Brasil, os EUA entregou Fernando de Noronha, não uma selva como recebera e sim uma bela cidade turística. Então vamos afastar de vez com essa psicopatia.
Acho que está existindo por parte do Senhor uma psicopatia a respeito dos americanos. Primeiro posso firmar que os EEUU é considerada a polícia do mundo. Se esse país não existisse com o seu patriotismo altivo o mundo viveria em guerras, uns querendo tomar o espaço dos outros. Mais um lado que eu venero os EEUU é sobre a saúde. Gente, quando um ente querido, um filho, por exemplo, for internado em um hospital, talvez cheio de dores, muito desenganados, daí veio a cura e a alta. Não dê só atenção aos médicos, procure a ver quais os medicamentos e os aparelhos usados, qual o país que pesquisou e produziu. Não foi nenhuma empresa de pequeno porte e nem profissionais que só pensam no mercantilismo da medicina. O Brasil fez o acordo militar chamado CMMBEU, emprestando a selva do territorio Fernando de Noronha em troca de material e suprimento para as FFAA. Com a finalização do contrato, pleiteado pelo Brasil, os EUA entregou Fernando de Noronha, não uma selva como recebera e sim uma bela cidade turística. Então vamos afastar de vez com essa psicopatia a respeito dos EEUU.
Só tem um detalhe: Os políticos e militares americanos não desarmam os seus cidadãos civis, ao contrário do Brasil que desde a revolução de 32 desarmou a polícia e os cidadãos, e vem com o maldito R105 de lá pra cá restringindo o nosso direito a posse e porte de armas..
Reserva de poder? só contra os cidadãos pois os bandidos hoje estão assaltando até com metralhadoras .50
Postar um comentário