Artigo no Alerta
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Por H. James Kutscka
Como o médico após examinar a filha
de dezessete anos do presidente da “Liga da Família, Religião e dos Bons
Costumes de Lubbock no “cinturão da bíblia” no Texas, acometida de enjoos
matinais insistentes, cautelosamente comunicou ao homem: - Aparentemente sua
filha está meio grávida.
Meio grávida é como um quilo de 900
gramas ou um metro, de mais ou menos 90 centímetros, não existe.
No entanto, vivemos em um país onde
as instituições públicas insistem em nos tentar fazer engolir falácias do mesmo
nível.
Se o terrorista Battisti tivesse sido
trazido de volta ao Brasil para sua extradição à Itália, com certeza algum
ministro do STF ( sabemos bem os que estariam lutando para fazê-lo ) lhe
concederia um Habeas Corpus e o
canalha continuaria por aqui se locupletando de nossa falsa justiça, que como o médico do início deste
artigo, teme a reação dos amigos.
Os mesmos juristas que aceitam
o substantivo feminicídio, possivelmente porque suas eminências acreditam que o
prefixo da palavra homicídio se refere apenas as mortes de pessoas do sexo
masculino ( já que o muar de São Bernardo
se referia a si próprio como “O
Homi”) e não ao fato de tirar, de maneira voluntária ou involuntária, a vida de
um ser humano. Os mesmos honoráveis senhores/as que durante todo desgoverno da
“anta do planalto” se referiam a dita cuja como “presidenta”.
Apesar de termos mudado a
administração da “Zona” (as meninas continuam as mesmas) seguimos dependendo da
“inteligência delas”.
Então, esperar que esse grupo
de privilegiados/as, tome alguma atitude quanto à visita da “ordinária de
Curitiba” à posse do ditador de opereta que rege a Venezuela, (a qual em
importância, perderia para uma festa de amigo secreto de loja de R41,99),
onde aproveitou seus poucos minutos de duvidosa glória, para defecar em nossas
instituições e leis, seria beirar à insanidade.
Até porque a mídia não está
interessada na verdade.
O assunto do momento é Queiroz,
o assistente “amigo” de Flávio Bolsonaro.
O sujeito não me inspira
nenhuma confiança, ( como imagino seja o caso com a maioria das pessoas esclarecidas que conheço), mas daí a envolver
o presidente nas possíveis falcatruas de um assistente de seu filho, apenas
caracteriza o podre rigor seletivo com que atua
nossa justiça, como muito bem exemplifica o jurista Dr. Antônio Ribas Paiva em recente artigo no site da UND.
O caso deve ser esclarecido doa
a quem doer.
São novos tempos, e nestes não
existe lugar para “moças meio grávidas” sejam elas filhas de quem forem.
Para terminar, nossas
boas-vindas ao general Rêgo Barros, recém empossado porta voz do novo governo.
Façamos votos que nos venha
brindar com ótimas notícias durante todo curso de suas atribuições; pelo menos
de uma coisa podemos ter certeza: ele tem um currículo invejável, no que
depender de sua capacidade de lidar com problemas, podemos ficar
tranquilos.
Para meu
inesquecível amigo escritor Larry Gordon (pseudônimo Darian Land), que viveu em
Lubbock e amava o Brasil.
Um comentário:
Que tal o Sr. James Kutscka ter um artigo diário ou semanal sobre as necessidades mais prementes deste Brasil? Hein?
O grave problema da imprensa nacional, é a maioria dos jornalistas não abordar os verdadeiros problemas da Socioeconomia, da Educação, da Saúde, do Saneamento básico, da desindustrialização do país, etc., mas sim escreverem críticas e mais críticas sem apresentarem soluções dignas e viáveis.
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