Artigo no
Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Renato Sant’Ana
Não tenho assistido a nenhum canal da Globo. É recomendação de um gastroenterologista
sensato e preocupado com meu estômago. Daí, só no blog de Políbio Braga fiquei
sabendo que Renata Lo Prete e Jorge Pontual, apresentadores do Jornal da Globo,
protestaram ao vivo contra a ministra Damares Alves, que, em reunião com
amigos, saliente-se o pormenor, falou: "Menino usa azul e menina veste
rosa".
Segundo li, Lo Prete usou um vestido azul, fora do seu hábito, enquanto Pontual,
correspondente da Globo em Nova York, vestiu terno rosa, o que ele usa de vez
em quando.
Antes de mais nada, faça-se a mais ferrenha defesa da liberdade de imprensa,
inclusive para garantir a insensatos que possam manifestar sua insensatez. Se
eles passarem dos limites, nós daremos ouvidos ao nosso gastro...
Mas, qual é o espírito da coisa? A fala de Damares Alves, titular do Ministério
da Mulher, Família e Direitos Humanos, foi feita enquanto brindava com amigos:
reunião privada. Em tal circunstância, poderia ela dizer espontaneamente o que
disse? É óbvio que sim! Alguém está obrigado a concordar com ela? É óbvio que
não!
Ora, o conteúdo latente desse imbróglio é "ideologia de
gênero", com a falsa afirmação de que masculino e feminino não passam de
invenções da sociedade burguesa. Nos governos petistas, em nome da "livre
orientação sexual", as escolas foram providas de material
"didático" concebido para "erotizar as crianças" ou, mais
exato e mais grave, "genitalizar a afetividade infantil", um modo de
sequestrar a infância!
É a lógica do socialismo, em que o indivíduo é propriedade do Estado - vide
os médicos cubanos do "Mais Médicos". Seguindo as diretrizes do Foro
de S. Paulo e aplicando a doutrina de Antonio Gramsci, o petismo promovia assim
a "apropriação gradativa das crianças pelo Estado", usando a patetice
de alguns professores e ludibriando as famílias.
Comentário adicional: nunca se saberá se foi a maioria, mas é sabido que muitos
eleitores homossexuais votaram em Bolsonaro. Porque viram que as suas legítimas
inquietudes e reivindicações foram roubadas pelo esquerdismo para transformar
no pacote vicioso da "ideologia de gênero".
E viram que, a partir daí, o seu injusto estigma social aumentou. Como não
repelir o projeto lulopetista? Algo similar ocorreu, registre-se, com negros,
deficientes e mulheres. Ninguém quer ser "idiota útil".
Volto à ministra. Seu ato, censurado pela Globo, celebrava com empolgação
a mudança e a preservação de valores muito caros: a eleição do novo governo
foi, sim, uma reação a um planejado combate desses valores. Aliás, muitos
eleitores gostariam de ter votado em Winston Churchill, mas quem se apresentou
com aptidão, vontade e coragem para dar um basta ao projeto de totalitarismo do
PT foi Bolsonaro.
Agora, seja por falta de honestidade intelectual, seja por desinformação (imperdoável
em qualquer hipótese), Lo Prete e Pontual parecem não compreender os fatos e
brigam com as legitimas mudanças do país. A forma de protestar até foi bem
civilizada. Mas, se acertam na forma, erram no conteúdo. Eles são jornalistas
ou militantes? Sim, os "transformers" da Globo, como diz Políbio,
"transformaram-se em esbirros do lulopetismo e perderam a
compostura".
Para finalizar, não sei como será o novo governo. Mas sei que haverá "liberdade
de imprensa, até porque as urnas derrotaram o programa de governo que previa um
controle da mídia. Se haverá ou não "imprensa livre" já é outra
coisa, questão de atitude: "esbirros" não são livres por escolha
própria. Também sei que o Estado não vai mais formatar a sexualidade das
crianças, respeitando a família, que terá liberdade (oxalá, saiba exercitá-la!)
para cuidar da educação dos filhos.
Renato
Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
Um comentário:
Esses jornalistas não são esbirros do lulopetismo, mas empregados da emissora ligada à Nova Ordem Mundial que patrocina a ideologia de gênero e a destruição dos valores.
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