Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Passadas extravagâncias pascais, voltam à cena os pascácios federais.
Tentarão de tudo para esconder a mazela dos urubus e companhia bela.
Escafeder-se-ão em palácio ou em favela.
Bruxas tentarão disfarçar-se em mortiça Manoela.
E a própria Dona Onça que há séculos por nossa Pátria zela, dá sinais de
cansaço diante de tamanho fracasso.
A porcada faminta, no governo sem espaço, tem medo de ouvir gritos como
“Selva!” e “Aço”!
Sem inspiraCão e sem esperança, por abúlica fase, passo.
Resta-me apenas colher os louros do Parnaso.
Menos mal que se aproxima o fim da injustiça fedorenta. Desbaratá-la,
agora o povo tenta.
"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!”
Os que tem a dita do sereno pensamento não se fia em palavras que se
esvaem como vento.
Mole ou dura é a massa do queijo meia cura.
Adeus “boquinha”, adeus sinecura, é a lamentação dos sem “alimentação”.
Propinas, articulações e diálogo, de agora em diante, só na infernal porta de
Dante.
"Deixai toda esperança ó vós que entrais!”
Nas belas palavras de Virgílio, quem prevaricar ajoelhará no milho.
É gritante a diferença entre o Cisne de Mântua e um urubu tribufu.
Diante de cagadas tais e tantas, os “deuses” nos lembram as peripécias da
Anta.
Bons tempos da tubaína, do crush e fanta!
Quando entre padrecos não havia sacripanta.
Este texto vai chegando ao fim. Há gato na tuba da banda do Serafim!
Carlos
Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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