Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
A
pior coisa que pode acontecer para uma orquestra é ter um maestro bocó. O cara
pode ser carismático mas se não souber conduzir os músicos, o resultado final
será um desastre.
No momento
vemos um competente na bombardina mas que de bumbo não entende nada. Assim é
necessário que aprenda um instrumento de sopro, para que não fique refém
daquilo que lhe é soprado.
O cão
egresso é extremamente matreiro. Conhece muito bem os tangos de Gardel. Seu
preferido “Amores de estudiante”: Hoy un juramento, mañana una traición...
Os dois
chefes do canil, além de mal intencionados, têm diplomas de cegonha. Vão
levá-lo no bico.
Enquanto o
detentor da batuta não entender que o pessoal é um bando de filhos da rima, não
haverá boa música; só sons desencontrados.
Sua posição
ideal é de costas para a platéia. Encare o spalla, o concertino, os metais e a
percussão. Para os que desafinarem sempre haverá cordas.
Volte-se
para o respeitável público apenas quando terminar com êxito o seu trabalho.
Caso seja
traído, desfaça imediatamente o combinado. Se necessário chame a “carrocinha”.
Conselho e
esmola se dá a quem pede. Por desespero, vou quebrar essa regra. Pelo amor de
Deus, deixe de se pautar pelo “politicamente correto” ou por gurus debochados.
Carlos
Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
3 comentários:
Mas o negócio é esquecer esses músicos que jamais vão concordar em tocar a nota certa e se virar para o público e mostrar exatamente isto para que a plateia atire os tomates e ovos podres. Não sei se notou, mas essa é a exata recomendação do guru que, para falar com rotos, usa o linguajar que eles entendem com perfeição. Esses músicos mercenários só entendem que não estão agradando quando ouvem um sonoro e retumbante VTNC.
Concordo plenamente.
Concordo plenamente.
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