Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H. James Kutscka
Antes de mais nada,
peço aos leitores que perdoem as menções escatológicas, claras ou sugeridas,
que por vezes vão ler nesse artigo; não encontrei maneira melhor de exprimir
meus sentimentos.
Sendo assim, como
diria o esquartejador de Chicago:
- Vamos por partes!
Na quarta-feira
passada, a Pátria Educadora, invenção insólita da “anta do Planalto,” achou por
bem manifestar-se através de seus “educandos” nas ruas, contra o
contigenciamento de verbas destinadas ao ensino, imposto pelo novo governo.
Massa de manobra treinada nos últimos 33 anos nas faculdades federais, escolas
públicas, UNE, CUT e outros sindicatos, não faltaria para ir às ruas em um dia
de semana e criar o caos.
Não eram estudantes,
sim militantes otários, sonsos, tontos, tansos, estultos, ineptos, lerdaços,
burros, lesos, pascácios, tolos, enfim o caro leitor pode divertir-se
escolhendo o adjetivo para nomear os participantes da horda ignara que foi às
ruas.
Cartazes com
preciosidades da última flor do lácio inculta e bela, mais inculta do que bela
no caso, como: “almentar a carga horária”, “ejigimos” , “sulcateamento”, “trazerá“, “pró educassão”,
“não vamos deichar”, um “forca lula”, erro óbvio dado estar onde
estava, mas com o qual eu até concordo
absolutamente, mostravam das duas uma:
ou não eram estudantes que estavam no protesto ou estamos no Merdel (invenção de um querido amigo meu que fala muito bem o
castelhano, Merdel seria o oposto inventado
de Vergel (paraíso).
Desde o retorno do
governo civil, a educação vem regredindo a passos largos; nas artes, nessas
três décadas e três anos fomos
rapidamente de “O Abaporu”, um Pensador de Rodin Tupiniquin da fase
Antropofágica (1928) de Tarsila do Amaral, avaliado atualmente no mercado de arte internacional
em 40 milhões de reais, a “O Cheiracu”,
performance que não vale merda nenhuma em mercado algum, mas custou bem caro,
sendo bancada com o dinheiro do povo
através do Sistema S, mecanismo
no qual o governo intermedia verbas para
cultura.
A obra com o nome
pueril, de “Macaquinhos” foi “perpetrada” em vários Sesc do país. Nela, oito
idiotas nus se apresentavam de quatro no chão formando um círculo e cheirando o
rabo uns dos outros, após enfiar o dedo no orifício traseiro do da frente, tudo
sob a desculpa de ser uma obra a
desnudar a “contemporaneidade”, apenas outra
aberração do vernáculo como “empoderamento” e “feminicídio”.
Dito isso, podemos
passar para a segunda e última parte deste artigo.
O Kraken era uma espécie de polvo gigante
com cem braços, que apesar de ser da mitologia grega, habitava nas profundezas
do mar nórdico, animalzinho de estimação de Poseidon, que sob suas ordens, destruía
navios piratas e todos aqueles que ousassem poluir os mares.
Nosso atual
presidente não é Poseidon, mas tem seu Kraken, um monstro com cento e quinze milhões
e quatrocentos mil braços (seus
eleitores) que ao grito de: Selva!, sairão às ruas na esperança de que a onça,
finalmente tomada de brios, cerre fileiras com eles para expurgar
de uma vez por todas, os piratas
e corruptos do atual Merdel
(paraíso da merda) em que estamos, acabar com a farra do STF, o circo do
Congresso, afundar a nau dos insensatos
chamada Senado da República, a pantomima
da COAF, e finalmente, com a desvairada
mentira da imprensa militante.
Na sexta-feira é
divulgada com destaque previsão apocalíptica de Zé Dirceu a caminho do xadrez:
- O vulcão entrou em
erupção.
Talvez tenha entrado
mesmo.
Vou finalizar com um recado para vocês
que estão fazendo de tudo para destruir esse governo, já pensando em como
livrar o meliante, enquanto se refastelam comendo lagostas acompanhadas de
vinhos premiados:
- Souvien toi de la Bastille!
Durante esse final de semana, toda vez
que ia esquentar algo no micro-ondas, enquanto esperava contemplando a contagem
regressiva dos números iluminados do painel do forno, onde os segundos
escorriam como areia fina entre os dedos, me dava conta de maneira definitiva
da urgência de tudo. O tempo não para e o mal não dorme.
Sr. Presidente, não precisa nem chamar
o Kraken, ele mostrará sua força nas ruas dia 26 de maio.
Quem trabalha não atrapalha, manifesta
seu ponto de vista no domingo.
H. James Kutscka é Escritor e Publicitário.
Um comentário:
Passou da hora de mudanças!!!
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