Sai a solução econômica? Ou sai o Guedes?
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Dinheiro é um
círculo maior e moeda é um menor, contido no primeiro. Assim, moeda é um tipo
de dinheiro; o dinheiro GARANTIDO.
O garantidor pode ser público ou privado (exemplos:Banco
da Inglaterra e American Express).
Pois bem, as chamadas criptomoedas NÃO têm
garantidor ostensivo.
O surgimento das mesma é envolto em mistério; desde
sua criação por “mineração”, até seu armazenamento, sua utilização e sua
cotação.
Um homem genial completou recentemente o conceito
de moeda:”é, também, tecnologia de troca”.
No momento em que lojas e outros tipos de comércio
passam a aceitar criptomoedas na venda de bens e/ou serviços, as mesmas passam
a ser quase-moedas, NÃO moedas plenas. Uma moeda verdadeira tem três níveis de
funções: Reserva de Valor; Medida de Valor e Meio de Troca.
As criptomoedas são apenas meios de troca. No final
das hiperinflações, o austral argentino, o marco alemão da república de Weimar
tornaram-se somente meios de troca.
A grande maioria das populações é irracional.
Tivemos uma hipervalorização dos bulbos de tulipas na Holanda por volta de
1.600.
As Bitcoins e coisas semelhantes servem para quem
gosta de viver perigosamente.
Nos tempos atuais, as contas bancárias passam a ser
virtuais mas sempre indexadas em moedas emitidas por instituições de grande
credibilidade.
O PayPal tem contas em várias moedas dentro da mesma
carteira de um cliente. MENOS no Brasil, onde há poucos dias, o Banco Central
obrigou a conversão de todos os saldos em outras moedas em reais.
Não sei qual foi o propósito da medida. Talvez o
senhor Paulo Guedes tenha querido mostrar de forma cabal que nós brasileiros
somos cidadãos de segunda classe, sem os mesmos direitos de cidadãos de outros
países. Fora Paulo Guedes!
Fonte inspiradora: https://jornalggn.com.br/historia/a-historia-da-bolha-financeira-das-tulipas-na-holanda/
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Um comentário:
Carlos Maurício, o Amigo escreveu o número de um ano (1600) com ponto. Nesse caso o ponto é inoportuno. Não se deve usar ponto num número quando este representa qualquer ano. Assim, o Amigo deve escrever 1600, 1950, 2019... mas nunca 1.600, 1.950 ou 2.019.
Certo, Amigo?
ABRS
Chauke
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