Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Não resta
qualquer dúvida que o Brasil só poderá melhorar o seu caótico quadro político
mediante uma “intervenção ”, que fuja totalmente dos padrões políticos ,jurídicos e administrativos usuais.
Na “pressa”
de derrotar os malfeitores que se adonaram da política do país desde 1985, que iniciou com o “golpe”
da posse de Sarney, e seu fraudulento “Plano Cruzado”, onde a esquerda teve o
seu auge de 2003 a 2018, com o “Trio” Lula /Dilma/Temer, que causaram tanta corrupção e estragos ao país que serão
necessárias várias décadas para recuperá-los,
as forças políticas que puxaram as mudanças foram alvos da “infiltração” de um grande contingente de
falsos e aparentes opositores.
Muitos deles
são carentes de caráter político, que pressentindo a inevitabilidade do
naufrágio do “barco” político em que navegavam ou apoiavam desde 1985, tiveram
a esperteza de “abandoná-lo” a tempo, antes do naufrágio, pedindo permissão e
obtendo licença (infelizmente) para
entrar no “barco” do capitão Bolsonaro, que mais representava a mudança e
os sonhados novos “ares”.
Nesse “embalo”
das mudanças, muita gente que não prestava e que não tivera chance nem espaço para participar da “roubalheira” da “Era PT/MDB” (2003 a
2018) enxergou nessa brecha uma grande oportunidade, caso conseguissem um lugar no “barco da
mudança”.
Muitos desses
“aproveitadores”, vendo aí uma grande oportunidade de engrossar as fileiras dos
“picaretas” que já grassavam na politica, surgiram após conseguirem liderar
“massas-de-manobra” na verdadeira bagunça em que virou o Brasil durante os tais
“protestos” de rua dos últimos anos, não se sabendo até hoje com precisão contra “o quê”, e contra “quem”.
É claro que
muitos partidos políticos escancararam as suas portas a essas novas lideranças,
“de pronto”, oferecendo-lhes vaga como
candidatos nas eleições que se avizinhavam. E muitos se elegeram nas costas de
eleitores que foram facilmente
enganados, repetindo-se o fenômeno que sempre foi regra na democracia degenerada praticada no
Brasil, onde a pior escória da sociedade passa a comandar a política,
”representando” um povo cuja maioria é
absolutamente carente de politização e consciência política.
O caso do
inexpressivo partido político PSL-Partido Social Liberal, que na última eleição
presidencial teve um papel mais ou menos semelhante ao que teve o “ PRN-Partido
da Reconstrução Nacional”, na eleição Collor de Mello ,em 1989 , e que emprestou a sua sigla ao candidato Jair Bolsonaro, que levava consigo
as esperanças do povo brasileiro, e que acabou
sendo eleito, sem dúvida se trata de
um capítulo todo “à parte”.
Esse
partido mostrou as suas “garras” logo no início do novo Governo, demonstrando
de modo inequívoco que não é nada melhor que qualquer outro partido, apesar de
ter canalizado grande parte das expectativas de mudanças políticas que tinha o
povo brasileiro, elegendo uma grande quantidade de candidatos. Esse “partideco”
de fundo de quintal por si só não teria
jamais “cacife” para eleger tanta gente, alguns com estrondosa votação. Foi puro “encosto” em
Bolsonaro.
E já ficou
bem claro que se depender do “seu” partido, Bolsonaro não conseguirá governar
como deveria, e que nele não encontrará
o respaldo que necessitaria nem
mesmo para se manter à frente do Governo, ”torpedeado” que está por todos os
lados, pelos inimigos e pelos próprios “amigos” - mais do que considerando a
soma de todos os impostores que
governaram o Brasil de 2003 a 2018,e que ocasionaram todos esses “estragos”,
injustamente agora “cobrados” do novo Presidente.
Portanto
Bolsonaro terá que se valer de outras “forças”, inclusive previstas na própria
Constituição, que não as políticas, não só para poder governar, como inclusive
para não ser destituído do cargo que ocupa, para o qual foi legitimamente
eleito ,em outubro de 2018. E a corja de patifes políticos está lhe “armando”
essa, com certeza.
Mas o povo
apoiará as medidas que Bolsonaro tiver que tomar.
Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e
Sociólogo.
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