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Por Marco Felício
A imprensa vem publicando intensamente, com raras exceções, as hackeadas
conversas entre o então Juiz Moro e o procurador Deltan Dallagnol, ambos
atuantes na Operação Lava Jato, durante processo envolvendo o bandido Lula. As
conversas abordam o então Juiz dando orientações e discutindo aspectos, com a
sua experiência e conhecimento, das ações inerentes à força-tarefa responsável.
E há que aduzir, para os então graves momentos e buscando o sucesso, não
poderia ser diferente.
Certamente, o resultado dos atos criminosos de hackeamento serão
transformados em julgamento da condução da operação Lava jato com o apoio
daqueles atingidos ou ainda a serem atingidos por ela.
Neste caso, os indícios iniciais mostram a grande possibilidade de estar
em execução planejamento cuja finalidade maior é a desmoralização do governo
Bolsonaro, de Moro bem como da operação Lava jato; declarar a suspeição de
Moro, no processo que levou o criminoso Lula à prisão e, por último, à anulação
da condenação e soltura deste citado criminoso. Há que se enfatizar que
tal hackeamento é crime enquadrado na lei de segurança Nacional.
A estranhar que o crítico incisivo da Lava Jato, o Ministro do STF,
Gilmar Mendes, tão logo tomou conhecimento dos diálogos publicados, marcou,
para o dia 25 próximo, o julgamento de pedido de habeas corpus do condenado,
esperando comprovar a suspeição de Moro. A acrescer que tal julgamento
encontrava-se parado, desde dezembro, na Segunda Turma do STF.
Após a publicação de algumas das conversas, Mendes, perguntado sobre o
que ocorria, respondeu acerca da “Lava Jato”: “Não quero que pareça estar
saltitando no túmulo de ninguém”. Ainda, afirmou que o chefe da operação era o
Moro e prenunciou que “...eles anularam a condenação do Lula”. Por outro lado,
outro ministro do STF afirmou que os diálogos, obtidos, ilegalmente, não servem
como provas e não anulam os crimes cometidos por Lula.
A estranhar, também, que o pseudo jornalista responsável pelo site The Intercept e pela publicação do material vazado é o militante LGBT Glenn Greenwald. Este reclamava, em julho de 2018, que a mídia tinha pouca capacidade para “bater” em Bolsonaro e que acha que a prisão de Lula foi um “golpe”. Esse mesmo Greenwald é companheiro do deputado federal David Miranda, envolvido no caso Snowden (vazamentos de documentos sigilosos estadunidenses). David substituiu, na Câmara Federal, Jean Wyllys, que "se sentia perseguido" após a descoberta de sua amizade com Adélio Bispo, que esfaqueou Bolsonaro. Há investigação sobre a suspeita de Jean Wyllis ter vendido o cargo de deputado. Todos esses, acima citados, são ligados ao PSOl e ao PT, partidos de triste memória.
A
estranhar, ainda, que Greenwald, conhecido cúmplice de hackers, afirmou
ser sua fonte de informações desconhecida. A seguir, caiu em contradição ao
dizer ter estado semanas planejando como proteger a ele e a fonte contra riscos
físicos, legais, e políticos “para não sujar sujar a nossa reputação.”
Porém,
afirmara, antes, que a fonte da documentação contra Deltan Dallagnol e Sergio
Moro é anônima. Como poderia proteger fonte desconhecida?
A verdade é
que sob hipótese alguma, mesmo sob pequeno erro de Moro, se possa libertar da
prisão um assassino e ladrão que tanto infelicitou a Nação Brasileira.
A grave
crise pela qual passamos é, sem dúvida, moral e ética. E onde está a moral ao
se condenar Moro, e todos aqueles que hoje se espelham em Moro, e libertar o
criminoso Lula? Pois, todos, medianamente inteligentes, informados e de bom caráter,
mesmo que não usem capas pretas e falem juridiquês, sabem quem deva estar
preso neste caso.
Moro
tornou-se sinônimo de combate à corrupção e o fez com muita maestria,
inteligência, trabalho e dedicação. Hoje é um belo símbolo da Nação brasileira,
afagado por autoridades do mundo inteiro.
Ao
contrário dos sábios, das mais altas instâncias de Poder deste País,
detestados, Moro é visto e lembrado como exemplo e com orgulho pelos
brasileiros de bem.
Esse atual
governo, que prega o combate insano da corrupção e que encontrou a sua arma
mais potente em Moro, equipe e semelhantes, tem a oportunidade de mostrar de
qual lado está!
MORAL E
DIREITO!
Marco Antônio Felício
da Silva é General de Divisão, na reserva.
Um comentário:
Porque o militante Glenn Greenwald ainda não está preso?
Certa vez eu e mais 5 (cindo) pessoas, fomos intimados (por sermos os últimos proprietários de um veiculo, "descoberto como adulterado") a comparecer em uma delegacia. RESUMINDO: Ao final das oitivas, eu fui liberado, e todos os outros foram processados por receptação. Eu tinha todos os comprovantes de que havia pago o valor correto de mercado do veiculo; e todos os outros 5 (cinco) haviam pago metade do valor de mercado; comprovando que sabiam que estavam levando vantagem sob um produto ilícito.
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