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Por Aileda de Mattos Oliveira
Não há dúvidas de que a visão de sua presença é por demais desagradável,
e quem, por mero acaso, olhar para o chileno Rodrigo Maia, vai relacioná-lo, de
imediato, àquelas velas das antigas embarcações, enfunadas pelo vento,
convexas, tal a empáfia do sujeito, que adaptou o jeitão de leão de chácara ao
de poderoso dono do espaço político nacional.
Sim, o poderoso bufão da pervertida Casa do Congresso brasileiro,
dominada, há muitos e muitos anos pelos piores perfis que poderiam emergir do
submundo político, salvo as exceções de sempre. Ratos, ratazanas, todos tão
fornidos pela mãe corrupção, como ainda não se teve conhecimento no mundo da
chicana, em qualquer parte.
O Brasil, é certo, sempre foi uma fonte de fatos inusitados, mas que eu
saiba, é único, no que diz respeito a políticos, cujas atribuições são as de
legislar em favor do país, mas se esmeram em sabotá-lo em todas as votações que
o beneficiem. Paradoxo? Não! São fatos de raiz, traidores inatos da
pátria-nação, por renderem-se, de corpo e alma, à pátria-propina, e para esta,
sim, batalham, com sofreguidão, e pela qual dão às suas miseráveis vidas na luta
pela conquista de mais e mais milhões.
Ocos, sem nada a oferecer, em contraposição, figuras mecanizadas,
configuradas para tão somente receber, captar, arrebanhar, enriquecer. São
esses os políticos brasileiros, são a esses que pagamos parte dos tributos que
poderiam satisfazer outras necessidades urgentes.
Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer são os
responsáveis por envolverem o Brasil num abraço de afogado, sufocando-o na onda
cada vez mais crescente da deterioração política, não havendo registros de tais
proporções, nem na época colonial. Paulatinamente, nesses governos, foi o
Congresso se transformando na Casa da Barganha para que resolvessem, na melhor
forma de corporativismo, o enriquecimento ilícito em troca das aprovações de que
o Executivo necessitava para objetivos ocultos. Tudo era feito na maciota, com
a habilidade de prestidigitadores.
Já disse, algumas vezes, que Lula, embora preso, e Dilma, a guerrilheira
criminosa, não se sabe por que, ainda, fora das grades, são dois grandes
vitoriosos porque atingiram, em cheio, o foco principal, objetivo de suas
gatunas presenças no Executivo: destruir todas as instituições brasileiras,
pela base. Daí, o Presidente Bolsonaro estar sofrendo pressões violentas por
não se submeter às conversas ao pé do ouvido, dos enfunados do Congresso,
órgão, que se existisse com essa cara, no início do século XX, moça de família
não passava perto.
Os tempos são outros, a corrupção verdejante das instituições nacionais
passou a ser lei entre seus membros, levando a que várias gerações de políticos
tenham se perdido, ética e moralmente pela promiscuidade dos conceitos de
valores das duas Casas.
A higiene tem de começar e deve começar de cima para baixo, com a
desinfecção do ambiente político do Congresso, do STF, e das demais
instituições que estejam propositalmente solapando o trabalho dos bons
brasileiros. O Brasil precisa se livrar dessa gente, ou melhor, dessa gentalha!
Que seja breve a mudança do chileno plutocrata para aquela instituição
similar à que preside, recebendo um alojamento próximo ao do Eduardo Cunha que,
segundo notícias, disposto à delação premiada, fará com que seu colega, de
milionárias gorjetas, venha-lhe fazer companhia, o mais rápido do que imagina,
na ala sui generis dos ex-presidentes de uma das Casas mais
desmoralizadas, entre outras, não melhores, dos Três Poderes.
Aileda de Mattos Oliveira é
Dr.ª em Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da ABD. Membro do CEBRES e
Acadêmica da AHIMTB.
Um comentário:
Essa análise da nem tanto atual situação política brasileira,nos leva a dois desejos:a defenestrção dos políticos corruptos que perderam o senso de autocrítica e a aplicação do artigo 142!Seria bom também que Eduardo Cunha delatasse,ele sabe muito! Mas,simplesmente não deixam,por que será?
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