Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H. James
Kutscka
Como o
assunto é sério, espero que me permitam iniciar com uma velha piada que nunca
perdeu a atualidade por essas bandas:
Um homem em
um consultório se dirige ao médico:
- Doutor,
eu tenho um “pobrema”.
Ao que o
médico imediatamente responde:
- Se não
for de dicção, o senhor tem dois.
No caso de
nosso país, seriam seguramente milhões.
Embora pelo
princípio, esse artigo possa parecer, não pretendo bater aqui na tecla
exaustivamente tocada ao ponto de já estar desafinada da educação, vergonha
internacional, (estamos em trigésimo nono lugar no ranking dos 40 países
estudados pela Pearson International no “Project Learnig Curve” (curva
do aprendizado) à frente apenas da Indonésia.
É claro,
isso é um enorme problema, mas nossos irmãos do norte, não são assim tão
melhores que nós como se poderia imaginar, ocupam apenas um modesto décimo sétimo lugar, atrás
mesmo da Polônia, cujos cidadãos ocupam
nos Estados Unidos da América, o
lugar que os portugueses lideram nas piadas no Brasil. Mesmo assim,
tem uma economia pujante e são os indiscutíveis líderes do mundo livre.
Talvez
porque nunca se viu um presidente norte-americano em um discurso falar:- the
“ploblem” is.
Por lá o
voto não é obrigatório, isso faz toda diferença, mostra que para que haja uma
real democracia, torna-se necessário um mínimo de civilidade da sociedade.
Me
pergunto: Quem aqui elegeu o “muar de
São Bernardo”, quem elegeu a “anta do Planalto “, os onze do STF, os governadores,
prefeitos, deputados, senadores e vereadores?
Falando
em vereadores, um bando deles em Florianópolis, aprovaram em vinte e seis
segundos nessa última sexta-feira, um aumento em benefício mútuo, de seus
tíquetes refeição para mais de R$ 1.000,00. A repercussão inesperada da
maracutaia nas mídias sociais e (por incrível que pareça) até mesmo na Tv
aberta, aparentemente os fará recuar.
Ver para crer.
Não isento
de culpa também os eleitores de Collor e os de Fernando Henrique, canalha
Fabiano, que por quase dois mandatos com sua lábia, enganou a tantos, inclusive
esse escriba, que aqui se penitencia.
O “Nhonho”,
que nessa mesma sexta-feira à tarde, em um popular programa de TV, numa
entrevista, garantia que os destaques da Reforma da Previdência, seriam votados
antes do recesso, nem que tivessem que trabalhar no sábado
e domingo; postergou na mesma noite, a votação para agosto, culpando a
desorganização da base do governo e alertando para o risco de perderem para a oposição por falta de quórum se os destaque fossem votados às pressas
(desculpa mais palatável do que reconhecer o pouco interesse em resolver um problema, que em quanto durar,
o coloca no centro das atenções).
Correndo
por fora, a revista que um dia foi a mais importante do país, agora nas mãos de
André Esteves, que já visitou as celas da Federal, amigo íntimo do “muar” que
comprou a dívida da Editora Abril e se esconde por trás de Fábio de Carvalho da
“Calvary”, a transforma em um folhetim da esquerda, colaborando com a
desinformação geral que assola o país.
Me pergunto
como J. R. Guzzo ainda segue escrevendo para “aquilo”?
Aí, para
completar o samba do crioulo doido, o Presidente da República sugere colocar
seu filho como embaixador nos Estados Unidos.
Com tudo
isso, não pretendo que nos transformemos em um povo idílico, de filósofos e
doutores, mas no mínimo um de gente alfabetizada, com noções básicas de
economia e civilidade.
A boa
notícia é que o “pobrema” parece que finalmente foi identificado e encontra-se
preso em Curitiba.
Os outros “pobremas”, “ploblemas” ou problemas estão em vias de seguir o
mesmo rumo.
H. James Kutscka
é Escritor e Publicitário.
Um comentário:
O articulista citou vários problemas do Brasil, como sendo os principais; apesar de cita-lo varias vezes secundariamente (não classificando como o maior problema), parece não acreditar, que criar uma imprensa livre (que não possa ser comprada), seja prioridade. Precisamos de mais 10 sinais de TV aberta liberados para bloguistas e youtubers.
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