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Já que
brasileiro ama uma novela, vamos sentar o dedo... Na “Dona do Pedaço”, a
boleira gostosona Maria da Paz partirá para a guerra. Dará um tiro de trezoitão
no maridão, assim que flagrar o bonitão Regis pegando a filha vilã Josiane (uma
legítima falseane). A ironia da estória? Quem sabe a Rede Globo aproveita a trama
para culpar o Presidente Jair Bolosonaro pela arma que a personagem guarda
em casa? O PT até poderá culpar o bandido Sérgio Moro por ter prendido Lula, e
deixado solto os familiares da Maria – justiceiros de aluguel que devem ter
assassinado o Celso Daniel...
Já que o
brasileiro também passou a se entreter com as novelas do combate à corrupção,
continuemos sentando o dedo no teclado... Na “Lava Jato”, a previsão é
que ocorram, em breve, operações espetaculares que prenderão uma elite de
bandidos da politicagem (que até agora não foram incomodados). A maioria deve
preparar o cobertor para curtir os gelados cárceres da República de Curitiba. A
culpa é das provas materiais objetivas obtidas nas variadas delações premiadas...
O Supremo Libertador Federal terá muito trabalho para tentar libertar tanto
vagabundo da zelite...
Outra
novela que vai render é a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro para
o cargo de Embaixador do Brasil em Washington. Os inimigos do Presidente e de
seu filho já começam a plantar pelo no ovo de um nepotismo que não existe. No
Senado, deve ocorrer a mais sangrenta sabatina nunca antes vista na história
deste País, para tentar o veto contra o nome do Eduardo. A tendência é que
ocorra um massacre público, mas que a maioria mínima de senadores aprove a
indicação do embaixador – que é um cargo de confiança, e não de carreira do
Itamaraty. Donald Trump já deu o “agreement” (na pronúncia com biquinho
de francês)... Só a Globo e a petelândia acreditam no “discordemant”
(como diria Odorico Paraguaçu)...
No mais,
vamos em ritmo de Casseta & Planeta – Urgente... Vamos fazer piada
com as caneladas e mitagens do nosso Presidente, enquanto a equipe de dele, com
liberdade para trabalhar, promove as reformas estruturantes que o Brasil
precisa para atingir, no menos tempo possível, a capacidade de promover
mudanças estruturais imprescindíveis. Deixa Bolsonaro mitar, porque o
governo dele é de transição...
O próximo
titular do trono do Palácio do Planalto pode ser do General Antônio Mourão, do
Sérgio Moro – se ele não for para o Supremo Tribunal Federal - Ou do senador
Jorge Kajuru, ou do Luciano Hang (dono da Havan que o Presodentro Lula chama de
“Louro José”), ou do João Dória ou de algum nome que pareça de centro-direita...
Candidato de esquerda em 2022 é pura zebra... Quem sabe em 2026, se tudo der
muito errado até lá... E, claro, ninguém deve descartar a chance da reeleição.
Por enquanto, o Mito é o Dono do Pedaço... Suas canetas BIC e Compactor têm
mais poder de fogo que o 38 da Maria da Paz...
Por falar
nela, já encomendei meu bolo de chocolate com coco para comemorar a inevitável
retomada do crescimento econômico rumo ao desenvolvimento, com a gente gostando
ou não da administração do Bolsonaro...
Ah,
Maria da Paz... Quero comer seu bolo... Claro,
se o meu coração leviano, em canalha arritimia, assim permitir...
Análise equilibrada
O jornalista José Roberto Guzzo,
colunista da Exame, produziu uma das mais lúcidas análises sobre o presente do
futuro do governo do Presidente Jair Bolsonaro. Abaixo, a gente copia e cola...
O presidente da República pode ser
ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais
confortável.
Também pode ser bom, caso se leve em
conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo.
Na verdade, para simplificar a
conversa, o presidente pode ser o que você quiser.
Mas os fatos que podem ser verificados
na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é
bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito
bom.
Esqueça um pouco o Jair
Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em
geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em
estado de ansiedade extrema.
Em vez disso, tente prestar atenção no
que acontece.
O que acontece, seja lá o que você
acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos.
Mais: é um governo que tem
planos, e tem a capacidade real de executar esses planos.
Enfim, é um governo que tem uma
equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.
O ministro Paulo Guedes tem um plano,
e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de
uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam,
até outro dia, ser uma impossibilidade científica.
A reforma tributária virá; seja qual
for sua forma final, ela deixará um país melhor.
Uma bateria de outras mudanças,
basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina
administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas
delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar.
Guedes é um ministro de competência
comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de
país desenvolvido.
É bobagem, simplesmente, apostar
contra ele.
Os ministros Tarcísio de Freitas, da
Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da
Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o
sistema nervoso central das estruturas de produção do país.
Há mais. O ministro Sergio Moro, que
seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca.
Há todo um novo ambiente, voltado para
as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobras ou
a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras ou o BNDES.
As mudanças, aí e em muitos outros
pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à
que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses
esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país
diferente.
Os avanços são pouco registrados na
mídia? São.
O governo comete erros,
frequentemente grosseiros? Comete.
Suas propostas sofrem deformações,
amputações e alterações para pior? Sofrem.
O presidente é uma máquina de
produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis? É.
Mas nada disso tem impedido, não de
verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que
quer.
Já conseguiu uma porção delas em seus
primeiros sete meses.
Não há fatos mostrando que vá parar de
conseguir nos próximos três anos e meio.
O governo Bolsonaro é ruim? De novo,
dê a resposta que lhe parecer melhor.
Mas sempre vale a pena lembrar que a
maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma
natureza.
O atual governo seria pior que o de
Dilma Rousseff ou de Lula?
E comparando com o de Fernando
Collor, então, ou o de José Sarney?
Eis aí o problema real para quem
não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um
desastre.
A possibilidade de repetir o que houve
nos períodos citados acima é igual a zero. Impeachment?
Sonhar sempre dá. Mas onde arrumar
três quintos contra Bolsonaro no Congresso?
Na última vez que a Câmara votou
uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o
governo. Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai
estar aí pelo menos até 2022.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em
Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é
livre. Apenas solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam
identificadas.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 18 de Agosto de 2019.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 18 de Agosto de 2019.
5 comentários:
Mita, mita, mita, Bolsonaro. Continue mitando, pois estamos gostando, adorando.
Eu estou bem confuso com o atual momento político, não consigo montar o quebra cabeça do que está acontecendo e alguns movimentos recentes do Presidente são incompreensíveis para mim.Prefiro acreditar que ele sabe o que está fazendo, já que ele é meio tosco mas politicamente é muito esperto. Não compartilho do otimismo eleitoral de que a esquerda é hj carta fora do baralho. Pelo contrário. Com nova eleição caso derrubem o presidente no primeiro biênio, é certo que o PT ganha. Olhem a Argentina..... por fim, de todos os prováveis presidentes em 2022 o melhor é o Mourão. Mas ele ou quaisquer dos outros só ganham caso sucedam um governo que pelo menos esteja de pé e não em crise e emparedado. Aí dá PT
Com a Constituição de 88 e suas constantes e destemperadas atualizações, desde 1988 o país sempre esteve e continua ingovernável.
Seja qual for o governo que esteja em funções, o país continuará impossível de dirigir.
Os "bandidos de estimação" dos eleitores continuam intocáveis em suas funções corruptivas, lavagens de dinheiro, crime institucionalizado e outras muitas violações da lei.
A classe política constrói uma nova Previdência, mas os intocáveis três poderes, o exército e muitas outras classes profissionais, fazem o que lhes dá na telha, e alguns até exibem com desdenho aposentadorias que podem chegar até aos cem mil reais.
São bilhões de reais desperdiçados ano após ano em um toma lá dá cá desavergonhado.
O STF além de constantemente fazer o trabalho do STJ, de apoiar os intocáveis políticos sentados seus altos cadeirões, também se mete como fosse um legislativo e/ou executivo.
O Brasil já não aguenta este menosprezo pelo país, com este desterro de dinheiro e de riquezas naturais.
Até quando permitiremos esta situação?
Caro Rodrogo Almeida,
O atual momento político é confuso, de fato. A confusão origina-se nas contradições do Governo e seu partido, o PSL; entre o discurso e a prática. Bolsonaro está longe de promover um projeto nacional verdadeiro, tudo engodo aos incautos. Projeto nacional é o que a China fez nos últimos anos, o Brasil poderia copiar a parte economica. Paulo Guedes é um ótimo economista, mas pra quem é sua Economia? Pro sistema finaceiro internacional, esse poder imenso super nacional.
O PSL (um partido inventado durante a campanha) não vê com bons olhos a economia chinesa mas tem interesse em sua política de vigilância em massa!? Surreal! Quem é o PSL afinal? Eles me lembram o partido do Collor...
O presidente Bolsonaro sempre teve a humildade de dizer que começaria a mudança que o Brasil necessita, e usa seu estilo provocador para revelar situações encobertas, que minavam secretamente o país, ao conhecimento da maioria dos brasileiros.
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