Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Lúcio
Wandeck
Há um número majoritário de
profissionais liberais e empresários que, sem vínculo anterior com a
administração pública ou com o exercício de cargos oficiais no exterior,
desempenham, atualmente, o cargo de embaixador dos Estados-Unidos.
Receita de General
Alguns
generais se notabilizaram pela impetuosidade: Rommel, Patton.
Outros
pela estratégia: Clausewitz, Moshe Dayan.
Pelo
preparo das Forças e pelo planejamento: Montgomery, na África, Eisenhower na
Europa.
Pelo
conhecimento do inimigo, inteligência, estratégias, ensinamentos: Sun Tzu.
Se
reunirmos as qualidades desses sete líderes militares podemos escrever um
livro.
Vai
se chamar Receita de General.
Diremos
que, em comum, há o fato de que todos foram militares de carreira.
Nenhum
caiu de pára-quedas na respectiva Força Armada.
Nenhum
era um civil que, de uma hora para outra, viu-se nomeado almirante, general ou
brigadeiro.
A
carreira nas Forças Armadas faz-se passo a passo, marcha a marcha, tiro a tiro,
combate a combate, comando a comando.
E não
poderia ser diferente porque as Forças Armadas são um dos esteios da Nação.
Sem
comandantes com um longo preparo militar, a Nação conhecerá a derrota.
Lembrem-se
de Hitler; não passou de Cabo.
Lembrem-se
da frase do General Norman Schwarzkopf: “ Saddam não é um estrategista, nem
tático, nem um general, nem um soldado – afora isso, é um bom militar”
Receita de General versus
Receita de Embaixador
É
possível criar uma Receita de General, desde que o candidato, ainda jovem,
matricule-se em uma Academia Militar e cumpra durante mais de 30 anos todos os
lentos passos necessários à sua formação, durante os quais irá agregando
conhecimentos, experiências e promoções.
Mas
será possível criar uma Receita de Embaixador?
Examinando
a possibilidade de criar uma Receita de Embaixador
Donald
Trump iniciou o governo ordenando que a maioria dos embaixadores nomeados por
Barack Obama renunciasse a seus postos. De janeiro de 2017, data da sua
assunção, a julho de 2019, o presidente dos EUA nomeou 212 embaixadores.
Vejamos um breve currículo de embaixadores.
Na
Argentina: Edward Charles Prado, antigo Juiz de Direito do Quinto Circuito do
Tribunal de Apelações dos Estados-Unidos;
Na
Austrália: Arthur B. Culvahouse Jr, Bacharel em Ciências e Advogado;
Na
Aústria: Trevor Taina, empresário, empreendedor. Graduado em Master of
Business Administration.Começou a carreira como executivo da Seagram's. Empreendedor, atuou na criação da CompareNet,
adquirida pela Microsoft. Fundou a DriverSide,
a SchemaLogic,
and StepUp Commerce.
Assessor consultivo honorário do Fine Arts Museum
of San Francisco, etc.;
Na
Bélgica: Ronald Gidwitz, empresário e bacharel em economia. Ex-presidente e CEO
da Helene Curtis Industries.
Co-fundador e sócio da empresa de investimentos privados GCG Partners e
diretor regional da Business
Executives for National Security em Chicago. Desde 2013, é
presidente emérito da Boys & Girls
Clubs of America;
No
Canadá: Kelly Knight Craft presidiu a empresa Kelly G. Knight LLC, de
consultoria de negócios. É bacharel em administração. Já foi embaixadora na
ONU;
Na
China: Terry Branstag, político e administrador universitário. Ex-governador
de IOWA e ex-presidente da Des Moines University. É bacharel em Ciência Política
pela Universidade de Iowa. Serviu o Exército como policial militar e foi
agraciado com louvor por serviço meritório. Quando militar deu voz de prisão a
atriz Jane Fonda que pretendeu realizar um protesto contra a guerra no
cemitério Nacional de Arlington;
Na
Colômbia: Kevin Whitaker, membro do Corpo Diplomático. Bacharel em História
pela Universidade de Virginia;
Na
República Tcheca: Steve King, empresário, ativista político e ex-agente do
FBI. Formado em Ciência Social e ex-professor dessa cadeira. Possui o grau
master em Ciência Política. Também foi assistente especial do secretário de
agricultura;
Na
Dinamarca: Carla Sands, empresária, investidora, atriz e quiroprática;
Em El
Salvador: Jean Elizabeth Manes, bacharel em Política Externa e possuidora
do grau master em Administração Pública;
Na
Finlândia: Robert Pence, bacharel em Direito e empresário;
Na
França: Jamie D. McCourt: empresária e diretora do time de baseball Los Angeles
Dodgers. É bacharel em Direito com MBA em Gerenciamento;
Na Alemanha:
Richard Grenell, graduado em Governança e Administração Pública. Ex- porta-voz
de quatro embaixadores dos EUA na ONU. Assumidamente gay;
Na
Grécia: Geofrey Pyatt, bacharel em Estudos Políticos e possuidor do grau
master em Relações Interacionais. Membro do Corpo Diplomático;
Na
Hungria: David B. Cornstein, empresário do ramo de jóias e ex-cozinheiro na
Marinha dos Estados-Unidos;
No
Iraque: Mattew H. Tueller, funcionário de carreira da Secretaria de Estado.
Possui bacharelado em Administração e grau master em Política Pública. Exerceu
variados cargos em embaixadas e consulados norte-americanos;
Em
Israel: David M. Friedman, antropólogo e advogado, ex-sócio de importante
banca nos EUA;
Na
Holanda: Pete Hoekstra, nascido na Holanda, emigrou ainda criança para os
EUA. Graduou-se em negócios. Presidiu o House Intelligence
Committee, da House of Representatives, equivalente à nossa Câmara
dos Deputados, onde serviu de 2004 a 2007. É bacharel em Ciência
Política e possui M.B.A. em Negócios. Durante 15 anos foi vice-presidente de
marketing de uma fábrica de móveis;
Na
Índia: Kenneth Juster atuou por quase 40 anos no governo, nas áreas de
direito, negócios, finanças e assuntos internacionais. No setor privado, foi
sócio da empresa global de investimentos em private equity Warburg
Pincus, executivo sênior da companhia de software Salesforce.com e sócio sênior
da firma de advocacia Arnold & Porter;
Na
Noruega: Kenneth Braithwaite cursou a Academia Naval dos EUA graduando-se
em engenharia naval e Ciência Política. Mais tarde, obteve o grau master em
Administração Pública pela Universidade da Pennsylvania. Cursou o Naval
War College e o Air Command and Staff Colllge na Maxwell Air Force Base.Deixou
a carreira militar no posto de Rear Admiral, após o que foi gerente de
operações da empresa Atlantic Richfield Chemical Inc e diretor executivo
assessor sênior do senador Arlen Specter. Mais tarde, foi presidente de uma
empresa de consultoria voltada para o aperfeiçoamento do desempenho e
estratégias de saúde;
Em
Portugal: George Edward Glass, empresário norte-americano, foi dono da MGG
Development LLC e fundou a Pacific Crest Securities, Também foi administrador da
Oregon Health & Science University ;
E Na
Rússia: Jon Meade Huntsman Jr, empresário americano, diplomata e
político. Cumpriu uma longa carreira como embaixador em Cingapura,
governador de Utah e embaixador na China. Serviu em cada administração
presidencial desde a Presidência de Ronald Reagan. Também serviu como CEO de
sua família na Huntsman Corporation e presidente da Huntsman Cancer
Foundation. Filho de um empresário bilionário, aos 15 anos, em 1975,
Huntsman ganhou o posto de Eagle Scout, o mais alto escalão dos Boy Scouts of
America. Huntsman freqüentou uma High School mas desistiu do curso e do
ingresso em uma faculdade para perseguir sua paixão como tocador de teclado em
uma banda de rock chamada Wizard. Mais tarde obteve um G.E.D. (diploma dado a
alguém que não completa o High School mas logra aprovação em um exame focado
nas matérias da HS; no Brasil é equivalente ao exame conhecido por Artigo 91).
Matriculou-se na Universidade de Utah, onde se tornou, como seu pai, um membro
da fraternidade Sigma Chi. Serviu como missionário na Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias em Taiwan por dois anos. Mais tarde transferiu-se
para a Universidade da Pensilvânia, onde recebeu um bacharelado em artes em
Política Internacional em 1987.
Por
que relacionar neste texto tantos embaixadores e respectivos currículos?
Poderia
relacionar o currículo de mais uma centena e meia de embaixadores dos
Estados-Unidos. O leitor chegaria a óbvia conclusão que, em comum, eles nada
têm. Não é como os generais, que em comum têm a longa passagem pela caserna, os
variados cursos, as promoções.
Os
embaixadores dos EUA nada têm em comum porque o país mais evoluído do
mundo — o mais bem armado, o detentor das maiores riquezas, das mais
afamadas universidades, da moeda mais forte, do mais elevado status político,
dos mais avançados centros de pesquisas e o maior detentor de ganhadores do
Prêmio Nobel — não foi capaz de estabelecer um currículo, um modelo a ser
perseguido por aqueles que desejam ser o principal representante do seu país
junto a qualquer outro.
Há um
número majoritário de profissionais liberais e empresários que, sem vínculo
anterior com a administração pública ou com o exercício de cargos oficiais no
exterior, desempenham, atualmente, o cargo de embaixador dos Estados-Unidos.
Receita de Embaixador
Não
há Receita de Embaixador.
Não
havendo, é lesivo ao bom senso apontar por pura implicância ou idiossincrasia
ideológica que fulano de tal não satisfaz os requisitos estabelecidos em
modelos ou paradigmas políticos concebidos, ao sabor dos críticos de plantão,
para o exercício de cargo tão elevado.
É
evidente que não me refiro a pessoas flagrantemente hipossuficientes e, como
tal, contraindicadas para o exercício de funções relevantes.
Se é
assim —E É ASSIM!—o jovem advogado, policial federal, fluente em línguas,
detentor do mandato de deputado, sans peur et sans reproche, está
capacitado a exercer a representação e os interesses do País em qualquer outra
nação. Acrescento que o fato de também manter relação de amizade com o filho do
Presidente Trump é um plus valioso.
MAS
ELE É FILHO DO PRESIDENTE!
Ah!,
quer dizer que se fosse filho de um anônimo, de alguém de cuja estirpe nada se
sabe, ou até mesmo de alguém pouco confiável, poderia ser indicado
— e graças a Deus, pode! — mas se é filho do presidente da República não pode!
Ora, vá ditar regra em outra freguesia!
MAS O
PRESIDENTE NÃO PODERIA TÊ-LO INDICADO!
Poderia,
primeiro, porque se a lei não proíbe, a ninguém é dado proibir, segundo, porque
se o indicado tem relação extremamente próxima com o Presidente do Brasil,
todos temos a ganhar. Essa linha direta entre o futuro embaixador nos EUA e o
Presidente é muito bem-vinda.
PARA
FINALIZAR
Para
finalizar, acrescento dois e-mails que recebi nos últimos dias.
NÃO
TENHO MEIOS DE VERIFICAR SE AS GRAVES DENÚNCIAS PROCEDEM.
Mesmo
sendo mensagens coletivas, decidi não revelar neste texto os nomes dos
remetentes.
Primeiro e-mail:
Enviado: sexta-feira, 26
de julho de 2019 21:39
Para:
Assunto: Explicando na visão de um brasileiro que mora em EUA os motivos do Presidente Bolsonaro nomear Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil em Washington.
Para:
Assunto: Explicando na visão de um brasileiro que mora em EUA os motivos do Presidente Bolsonaro nomear Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil em Washington.
Tenho
um amigo da minha família que mora em EUA, é advogado e mts vezes
precisa ir na embaixada brasileira resolver assuntos de brasileiros como
advogado e comentou que ali é um reduto do PT.
Os
funcionários fazem reuniões e tem um espaço dedicado a Mariele Franco,
onde tem suas reuniões. Ali detestam o presidente e tem nas
paredes "Lula Livre". A única pessoa que Bolsonaro pode confiar
é seu filho Eduardo, pois o mesmo precisa fazer uma faxina naquele reduto e
ninguém melhor que ele, pois terá acesso diretamente com o presidente. Seu
filho irá como um faxineiro para acabar com este reduto petista. Disse tbem que
qdo tem manifestações aqui no Brasil contra Bolsonaro eles fazem tbem e tudo
é articulado de dentro da embaixada, é dali que sai dinheiro
para pagar a pelegada pra ficar ali com cartazes "Lula livre" e
abrigam o pessoal do MST que vai do Brasil fazer manifestos.
Entenderam
agora o porquê?
É
preciso confiar no presidente e entender os porquês e deixar de tanto mimimi.
Segundo e-mail:
Enviado: sábado, 27 de julho de
2019 20:25
Para:
Para:
Assunto: ENC: ENC Acabaram
com o Instituto Rio Branco!!!
Ex-Instituto
Rio Branco, atual Instituto Che Guevara
Com essa gritaria da bandidagem contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para cargo diplomático nos EUA, mais pessoas se informaram sobre o Instituto Rio Branco, outrora ambiente de aceitação e formação de nossa elite intelectual.
As pessoas estão descobrindo que o Instituto Rio Branco foi transformado, após quatro governos consecutivos da máfia esquerdista, em Instituto Che Guevara para formação de vagabundos lulalivristas e maduristas, que saem de lá disfarçados de diplomatas.
Com essa gritaria da bandidagem contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para cargo diplomático nos EUA, mais pessoas se informaram sobre o Instituto Rio Branco, outrora ambiente de aceitação e formação de nossa elite intelectual.
As pessoas estão descobrindo que o Instituto Rio Branco foi transformado, após quatro governos consecutivos da máfia esquerdista, em Instituto Che Guevara para formação de vagabundos lulalivristas e maduristas, que saem de lá disfarçados de diplomatas.
É
deprimente ver um Instituto que formou alguém como José Guilherme Merquior ter
uma turma de formandos, por exemplo, que escolheu a psolista Marielle Franco
como patrona.
Pensem
bem: o que esperar de um bando de mentes infectadas que se reúnem e escolhem
uma factoide esquerdista como patrona? Porém, o aparelhamento do Ex-Instituto
Rio Branco não se resume ao "acidente" desses apaixonados pelo
"símbolo" Marielle.
Para
acomodar os militantes esquerdistas, durante quatro governos a máfia foi
destruindo o Instituto. Entre outras coisas, substituíram provas dissertativas
em inglês e francês por provas com "múltiplas escolhas", para os
retardados conseguirem admissão e depois gritarem dentro do Instituto:
"Marielle Vive"; "Lula, guerreiro do Brasil"; "Em
defesa da nossa 'soberania' ".
Para
transformar o Instituto Rio Branco em Instituto Che Guevara, os mafiosos também
atacaram os sólidos planos de carreira que caracterizavam a instituição; e em
muitos documentos trocaram o exigente e justo "obrigatório fluência total
em inglês e espanhol" para o relativo "desejável conhecimentos de
inglês e espanhol".
Em
estágios menos ou mais graves, todas as instituições importantes do Brasil
continuam em processos de cubanização, os quais precisam ser interrompidos.
São esses cubanizadores que são contra o Brasil ter um fortíssimo aliado em Washington.”
São esses cubanizadores que são contra o Brasil ter um fortíssimo aliado em Washington.”
Lúcio Wandeck é Coronel Intendente da
Aeronáutica – Membro da Comissão Interclubes Militares (CIM).
7 comentários:
Por isso que sem vergonha usam de tecnologia de comunistas para vosso escrutínio eleitoral e vossos ídolos eleitos através de meios tecnológicos comunistas? Por isso que vosso mandatário messsia bolsobesta manda seus técnicos ir comprar tecnologia dos chineses, porque vocês mesmos os da dita direita não passam de gentes mais burras jamais criadas na espécie humana?
Uns miseravelmente incapazes, uns desgraçadamente inúteis, não criam nada, não inventam nada, intelectualmente zeros, cérebros que só servem para cuspir veneno contra os demais enquanto vocês desde que o Brasil existe não fizeram nada de bom para que se possa comparar com os outros governos. Vocês não têm nem projecto para a nação, não têm inspiração positiva, pobres em estudos de ciência e tecnologia, miseráveis em gestão económica, sem amor a pátria, corrompidos que encobre a máfia onde vossos ídolos estão envolvidos.
Já rondam pelas redes sociais mensagens inquietantes sobre a saúde do Queiroz, até alguns temem que talvez já nem faça parte deste mundo.
Onde está o Queiroz, o homem bomba?
Extra! Extra! Extra!
Maria Louca ataca novamente os brasileiros e o presidente. Cale a boca Maria Louca!
""Em estágios menos ou mais graves, todas as instituições importantes do Brasil continuam em processos de cubanização, os quais precisam ser interrompidos.""...
Esse é o ponto. E tem estupido que acha que é a economia. Dar mais dinheiro para o sistema, dominado pela vagabundagem esquerdista do "Blogger Loumari " sem criticar o atual estado (das coisas), e mantra dos esquerdistas e seus parças "liberais".
Coronel, não adianta fazer um texto grande pois continua sem convencer... Estão mandando o menino pra Washington pra ele parar de encher o saco!
O choque de realidade para um jovem como ele é demais, seu pai não manda nada! Não manda nem nas mídias estatais comunizadas. Mais um fantoche do sistema financeiro internacional, lamentável! O preposto Paulo Guedes manda mais que o "mito".
Para vc. bons mesmo eram Lula e Dilma, nao é petralha acéfalo.!!!
Para vc. bons mesmo eram lula e dilma, nao é petralha acéfalo ???
.
acp
O australiano Monash e o canadense Currie eram militares de fim-de-semana que chegaram a Generais durante a Grande Guerra
Colin Powell é oficial de CPOR que chegou, em tempo de paz, a General
Os três tinham posto de 4 estrelas, que seriam 5 no Brasil
acp
.
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