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O
Estado-Ladrão brasileiro precisa ser destruído por uma nova Constituição enxuta,
com regras claras que demandem quase nenhuma interpretação judiciária e que
garanta três pontos fundamentais:
1) Segurança do Direito (Democracia);
2) Transparência Total do setor público;
3) Fiscalização direta pelo cidadão-eleitor-contribuinte.
Assim, os brasileiros terão legalidade, legitimidade e liberdade para viver e evoluir.
1) Segurança do Direito (Democracia);
2) Transparência Total do setor público;
3) Fiscalização direta pelo cidadão-eleitor-contribuinte.
Assim, os brasileiros terão legalidade, legitimidade e liberdade para viver e evoluir.
A pergunta
que não quer calar é: Por que não conseguimos a adesão da maioria dos
brasileiros para a promoção de um debate sério e focado na elaboração de um
Projeto Estratégico de Nação que rompa com o Capimunismo Rentista para evoluir
até um Capitalismo Democrático?
Vale
insistir: A luta dos brasileiros conscientes tem de ser pela discussão e
elaboração do inédito Projeto Estratégico de Nação. Não dá para pensar sequer
em uma “Nova Constituição” sem antes definirmos qual Brasil queremos, qual
Brasil é necessário, e qual Brasil temos condições reais e objetivas de mudar e
realizar.
Perde-se
mais tempo e energia com embates radicais, ideológicos, em vez de centrar atenção
na elaboração de propostas de soluções para melhorar e mudar o Brasil. O grande
pecado do Presidente Jair Bolsonaro é desperdiçar a oportunidade de liderar, de
maneira mais intensa, o processo de reformas e mudanças. Bolsonaro bobeia ao
mais criticar que propor, causando seu próprio desgaste em polêmicas inúteis. O
pior é que o Presidente e alguns colaboradores próximos acham que estão “certos”
nesta tática do “confronto permanente”.
Uma
pergunta angustiante é: Por que os militares não estão assumindo um
protagonismo na discussão do Projeto Estratégico de Nação? Enquanto foi
comandante do Exército, o General Eduardo Villas-Bôas muitas vezes insistiu
neste caminho óbvio ululante. Por que oficiais preparados, como ele, parecem tímidos
em defender, dentro e fora dos quartéis, esta urgência estratégica. Por que
tamanha acomodação?
Enquanto se
peca pela falta de debate propositivo, dando mais importância à guerra ideológica
permanente, o regime do Crime Institucionalizado segue rindo da nossa cara, se
reinventando para dar os próximos botes. O Presidente Bolsonaro terá a
complicada missão de comprovar, com atitudes e não só com palavras, que está
comprometido com o combate à corrupção, apesar das evidências do pacto que ele
firmou com Davi Alcolumbre, José Dias Toffoli e Rodrigo Maia.
Bolsonaro
estará na berlinda, enquanto a economia não melhorar de verdade, não só com
geração de empregos que nossa mão-de-obra mal preparada não consegue encarar,
mas com a realização efetiva dos bilionários investimentos prometidos. O povo é
pragmático: exige resultado imediato e objetivo. Um Presidente é bem avaliado
em função disto. Não adiante reclamar das pesquisas – quase sempre levianas.
Como o governo tem muito a entregar, a avaliação tende a “regular”, e não “bom
ou ótima”.
Resumindo:
Até apresentar resultados muito efetivos e expressivos, Bolsonaro vai apanhar
muito da mídia extrema e da oposição irresponsável que levou o Brasil a
bancarrota nas últimas décadas. Discurso conservador é importante, mas não
enche barriga, não gera emprego nem garante desenvolvimento. Bolsonaro tem de
entregar o que prometeu: mudanças efetivas, perceptíveis, na linha do “mais
Brasil, menos Brasília”.
Até agora,
o poder de Brasília tem falado mais alto que o interesse brasileiro. Bolsonaro
não pode demorar muito para reverter tal expectativa. Do contrário, tende a
pagar um preço inesperado, passando de “Mito” a “Medíocre”. É quase inevitável
isto acontecer com quem governa com uma base política instável, inconfiável e
sujeita às volúpias das negociações clientelistas.
Previsão:
as caneladas no rosto devem doer bastante... Por isso, Bolsonaro deve mudar de
postura e investir na luta pela elaboração do Projeto Estratégico de Nação. Se
demorar ou não cumprir tal missão, falhará no seu papel de Governo de Transição.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em
Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é
livre. Apenas solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam
identificadas.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 23 de Setembro de 2019.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 23 de Setembro de 2019.
3 comentários:
O Bolsonaro deveria encomendar uma pesquisa com a seguinte pergunta: "Você percebe (percebeu) que o Pais (economia, situação, desemprego) parou de piorar ? PS: Quando a adoradora de mandioca caiu, o malandro do datafalcatrua, confessou que a dilma tinha deixado 4 pesquisas pagas (em haver). https://www.youtube.com/watch?v=uzv9pJV_tyc
Já dizia um amigo:
"Quem é mais culpado: os bons que, ao menor sinal de maldade, se calam e se ocultam nas sombras? Ou os malvados, que nada mais fazem senão obedecer as suas próprias naturezas?"
Retirei o seguinte texto da Wikipédia mesmo, dada a preguiça que estou no momento, de traçar analogias:
"O Escorpião e o Sapo é uma fábula sobre um escorpião que pede a um sapo que o leve através de um rio. O sapo tem medo de ser picado durante a viagem, mas o escorpião argumenta que se picar o sapo, o mesmo iria afundar e o escorpião iria se afogar. O sapo concorda e começa a carregar o escorpião, mas no meio do caminho, o escorpião, de fato, ferroa o sapo, condenando ambos. Quando perguntado por que o escorpião havia picado, o escorpião responde: que esta é a sua natureza e que nada poderia ser feito para mudar o destino."
Aqui no Brasil estamos fadados, desde 1889, a repetir a história do sapo e do escorpião. O sapo, com um pouco de imaginação, pode ser equiparado as nossas forças armadas. No escorpião a comparação é óbvia demais.
Desde 1889 que o sapo vem sendo picado pelo escorpião aqui em terras bananenses. Uma saraivada de picadas, donde a cada vez, o que mais 'morre' é aquele idiotizado que atende pela alcunha de 'povo'. Ou seja, na fábula do Escorpião e do Sapo em terras bananenses, a vítima sempre é o povo.
Mas voltando ao assunto principal do texto: "Por que não conseguimos a adesão da maioria dos brasileiros para a promoção de um debate sério e focado na elaboração de um Projeto Estratégico de Nação que rompa com o Capimunismo Rentista para evoluir até um Capitalismo Democrático?"
A resposta, apesar de complexa, é simples: Porquê a sede do poder em terras bananenses está localizada no meio do nada, donde os poderosos gozam de extrema proteção, dada as distâncias geográficas do lugar, e [também] dado que 'protestos' em outras grandes cidades não causam mal algum naquele lugar.
Fim!
Urgente! Se eleição fosse hoje, Bolsonaro venceria disparado qualquer candidato rival (Pai e Filhos) https://www.youtube.com/watch?v=PFSg7KxJipE
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