Fetiche da Tornozeleira
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Com pouca gaita, de fole, só nos resta enveredar pela conversinha mole.
Tagliarini ou ravioli, já que estamos com a mão na massa, façamos e não
peçamos que a Onça faça.
Armados de escudo, elmo e maça, esperamos no judas ciário uma devassa.
“Deus” que nem em concurso passa, está como urso ou tartaruga sem
carapaça.
Com nossas leis só faz trapaça; é brilhante com jaça e honra escassa.
Bons tempos em que o Infante de Sagres jogava ao mar semelhantes bagres !
Como de água salgada fosse o peçonhento bicho de água doce.
Estamos emputecidos clamando por novos Idos.
Mas constatamos de fato, que a Onça pariu um rato.
Antes que de raiva sua inação nos mate, recordemos as palavras do Vate:
“No mar, tanta tormenta e tanto dano, Tantas vezes a morte apercebida; Na
terra, tanta guerra, tanto engano, Tanta necessidade aborrecida! Onde pode
acolher-se um fraco humano, Onde terá segura a curta vida, Que não se arme e se
indigne o céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?”
“Arma virumque cano...” hoje até o Vaticano dá cano.
“Salvem a Amazônia” seu estribilho, enche de vergonha a Virgílio.
Perdão, Cisne de Mântua, por tanto pantagruelismo urubúsico.
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