O filme egípcio
"L'altra par" durou poucos minutos e ganhou o prêmio de melhor curta
metragem no festival de cinema de Veneza. O diretor tem 20 anos. O filme
descreve como as pessoas se isolam na tecnologia e perdem a convivência humana.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos
Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Quando os olhos do mundo se voltavam
para a fumaça da Amazônia a preocupação era com a proteção nativa e do meio
ambiente. Porém hoje a propagação do fogo é intercontinental, em vários
continentes e com chamas elevadas, pois que o descontentamento é geral, além de
contarmos com governos inexpressivos, já que não querem o bem da sociedade, mas
só se perpetuar no poder.
Desde Hong Kong, passando pelo Líbano,
Equador, Peru, Chile, sem esquecer da França é claro. Mas o que sucede de
especial e que possa ter correlação entre os fatos, à luz da conduta e
racionalidade humana. O descontentamento é plural: basta um pequeno aumento de
tarifa e a fúria popular recrudesce.
Na América Latina, nem direita muito
menos esquerda, acertam, o que evidencia ser essencial uma unificação igual àquela
dos Países Europeus. No
entanto, para isso, a economia seria dolarizada e os Americanos os propulsores das medidas, fazendo com que mais de 20 Nações se constituam nos Estados Americanos, contemplando única legislação, moeda corrente e transações.
entanto, para isso, a economia seria dolarizada e os Americanos os propulsores das medidas, fazendo com que mais de 20 Nações se constituam nos Estados Americanos, contemplando única legislação, moeda corrente e transações.
Assim a penúria sairia de cena, como
vemos hoje na decadente Argentina em preparação para eleição e com fome
aliada ao desemprego exacerbados. No entanto, os americanos querem Estados
Unidos primeiro e o resto do planeta que se imploda ou exploda, tanto faz.
A partir dessa premissa uma combustão
começa a ganhar fôlego pela desigualdade social, desemprego e acima
de tudo perda da esperança, com valores morais e éticos já completamente
abandonados, e uma total aventura de novas igrejas que preferem o lucro fácil
sob a batuta da imunidade tributária constitucional.
O caminho é deveras complexo, já
que dezenas de Nações passam fome e vivem sua miséria, a exemplo do que
aconteceu na unificação da Europa o mesmo modelo seria aplicável na América, na
Ásia a partir de China e Japão e também na África, ou seja, cada Nação forte
seria o braço direito de uma nova ordem econômica e reduziria a pobreza,
ladeada da fome com menos assimetria.
Se tal viesse a ser regulamentado e
adotado, teríamos sim 5 continentes - porém cada um dentro de sua perspectiva, América,
Asia, Europa, Oceania e Austrália, tudo dentro do que se espera e cinco
moedas dominariam o mundo ,afora um intercâmbio no comércio e nas trocas sem
tributação.
E agora com o Brexit a pergunta que
não quer calar: o Reino Unido sobreviverá às exigências de um novo modelo e de
seu divórcio com os Países Europeus?
Somente o futuro dará a resposta, mas o fogo intercontinental
é uma chama que se alastra diariamente e pode contaminar todos para uma
terceira guerra mundial cujo resultado será a morte de milhões, e uso de armas
nucleares, espetáculo deprimente, contra essa abominável situação se
chama a atenção para que os chefes dos Países fortes do G7 se conscientizem e
anunciem um novo sistema que substitua a globalização em termos de reagrupar
povos e sociedades de forma integrada e sobretudo desenvolvida.
Carlos
Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Um comentário:
A desigualdade social e a escassez são milenares e não foram causa de revoluções.
O fogo intercontinental é uma chama que se alastra não pela desigualdade social em si, mas por ser ATEADO PELOS GLOBALISTAS, para criar a nova ordem através do caos incentivado por eles. Como afirmou Olavo de Carvalho, os pobres e famintos não fazem revolução, mas são usados por grupos políticos e econômicos interessados em implantar uma nova ordem.
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