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Se houve,
realmente, um “acordão” de governabilidade entre os três poderes no
Brasil, o tal pacto se parece com aquela sociedade de propósito específico entre
animais para criar a fábrica “Lanches Torresmo”: a esperta galinha entra
com os ovos, a malandra Vaca participa com o leite e o otário do porco fornece
o torresmo.
Depois que
a gente ouve o recente desabafo do Presidente Jair Bolsonaro, advertindo que “é
repugnante o meio em que ele vive”, fica fácil concluir que ele parece o
porquinho da Lanches Torresmo. Bolsonaro é quem sofre, diretamente, o
maior desgaste de uma quase ingovernabilidade sob domínio do regime do Crime
Institucionalizado.
Bolsonaro
reclamou: “Apesar de 28 anos de parlamento não tinha conhecimento, com
profundidade, do que nós temos, do que nós somos e do que podemos fazer. Muitas
medidas não dependem apenas da minha caneta Compactor. Depende de outras
pessoas que freqüentam esta Praça dos Três Poderes. Não sou pastor, nem sou
padre. Mas peço a Deus que ilumine pessoas malignas que vivem entre nós... Que
pensem no próximo... Sem demagogia... Não quero saber de reeleição... Se vai
acontecer, ou não... Prefiro quatro anos bem feitos do que quatro anos porcos
como tiveram aqueles que me antecederam nesta Presidência da República”.
Bolsonaro resumiu
a solidão do poder no Presidencialismo de Coalizão – esquema que mais promove
colisão que união em torno de objetivos e fins de gestão pública. A estrutura
estatal criminosa é uma máquina de moer dirigente público que queira fazer o
bem ou melhorar as coisas. Bolsonaro constata que governar é missão quase impossível
no Brasil da Bandidagem. Porém, o mais assustador é: quem está ligando para o desabafo
realista de Bolsonaro?
Se o
Governo Bolsonaro fracassar, o Brasil vai aprofundar seu atraso e seu
subdesenvolvimento. O País não pode perder a chance histórica de sair do regime
Capimunista Rentista para evoluir para algo próximo de um Capitalismo Democrático.
Temos riquezas e potencial para crescer e desenvolver. Só que o grande desafio é
realizar tamanho potencial. O regime do Crime prefere que o Brasil se eternize
como uma colônia de exploração.
A questão não
consiste em gostar ou não de Bolsonaro. O X da questão não depende de preferências
ideológicas. O ponto é a governabilidade mínima para que o País não corra risco
de mais um retrocesso do caminho democrático. O Legislativo e o Judiciário não
podem sabotar o Executivo, no trabalho objetivo de melhora do Brasil
prejudicado por gestões criminosas e incompetentes do passado recente.
O desabafo
de Bolsonaro não pode ser ignorado.
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Jorge
Fernando B Serrão
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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em
Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é
livre. Apenas solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Outubro de 2019.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Outubro de 2019.
9 comentários:
Errado, Serrão. Não temos riqueza nenhuma. A riqueza natural de uma nação não é território, clima ou subsolo. A riqueza natural de uma nação é a qualidade de seu povo e, sob esse aspecto, somos absolutamente indigentes. Pense no Japão. Não tem extensão territorial, não tem clima e não tem riquezas no subsolo mas tem um povo que o coloca como a terceira economia do planeta. Nosso povo só tem três aspirações: meu time, minha seleção e minha escola de samba. Que nação um povo desses construirá? Para completar a tragédia somos uma democracia com povo de baixíssima escolaridade e essa combinação de democracia e baixa escolaridade é um veneno letal.
Palavras são palavras, nada mais que palavras. Fuzis e canhões! Às armas, cidadãos!
Serrão...no texto colocaste uma coisa que resume tudo: transofrmar o capimunista rentista em capitalismo democrático!!!
Meu amigo....não existe capitalismo democrático, rs.
Prezado, concordo discordando. Há anos o Japão está desenvolvendo uma aeronave para competir no mercado da Embraer. Está dez anos atrasado e a empresa está recrutando pessoas do mundo todo, inclusive brasileiros, pra trabalhar lá. Como não se prepara para um passo desses? A resposta é fácil: as novas gerações não se envolvem em mais nada. Esse fenômeno não é local. Não se trata de um país ou outro. É um assunto de época. Esse é o meu humilde parecer.
Prezado, concordo discordando. Há anos o Japão está desenvolvendo uma aeronave para competir no mercado da Embraer. Está dez anos atrasado e a empresa está recrutando pessoas do mundo todo, inclusive brasileiros, pra trabalhar lá. Como não se prepara para um passo desses? A resposta é fácil: as novas gerações não se envolvem em mais nada. Esse fenômeno não é local. Não se trata de um país ou outro. É um assunto de época. Esse é o meu humilde parecer.
Que Bolsonaro já jogou a toalha na lona isso é sabido à muito tempo. Só, na minha singela e humilde opinião, esse 'desabafo' só vai piorar as coisas: os inimigos vão saber de fato, agora, que o "Mito" não tem mais bala na agulha pra nada. Quase certo que daqui pra frente Bolsonaro não emplaca mais absolutamente nada.
E ouso dizer que, se Bolsonaro não se cuidar, politicamente falando, não dura até 2022 na cadeira de presidente da república. Ainda mais se soltarem o capiroto lá em Curitiba.
Não sei que ACORDÃO é esse onde a vantagem só vai pro Supremo e Cn e o Executivo não consegue governar por causa deles que o sabotam todos os dias. A reforma da Previdência JAZ em algum canto do Senado. Pelos fatos vividos por nós, é evidente que não há acordão com o Executivo. É uma falsa narrativa para criar uma crise artificial, como se não bastasse a que vivemos.
Esther
Entendam a treta que o Brasil está, Art. 142: geopolítica! (Durval Ferreira)
https://www.youtube.com/watch?v=iIiwZlw6XfA
Caro Serrão,
Na minha opinião, um presidente, recém-eleito, não tem de fazer desabafo. Tem de agir, como fez o do Peru. Desabafo fez Figueiredo em seu quinto ano de governo, porque não reagiu nos anteriores!!!
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