Assim começa a guerra...
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Na “Pátria de Chuteiras”, não dá
para deixar de falar de Futebol. A principal Seleção Brasileira da empresa CBF
chegou a cinco jogos sem vitória. Isto seria nada se o time treinado pelo
lulista Tite não tivesse perdido para a Argentina. Pior ainda, com gol de pênalti
do craque Messi. Claro, a batata do técnico está mais que assada... Falta de
resultados gera demissões... É questão de pouquíssimo tempo...
Já a Seleção sub-17 da mesma
empresa CBF está prestes a conquistar uma façanha. No domingo, joga a final da
Copa do Mundo da Fifa contra o México. O time resulta de uma base formada na
Seleção sub-15. O Brasil sempre foi um celeiro de craques. Só que nas últimas décadas
grandes investidores aceleraram a transformação das grandes promessas futebolísticas
em uma mina de ouro. Os passes dos meninos – a mais recentemente, das meninas –
são adquiridos na tenra infância pelos maiores clubes e empresários do Planeta.
Futebol é fonte de grandes lucros
econômicos. Mas, quase sempre, também gera dividendos políticos. Agora, quem
começa a tirar uma casquinha do sucesso e das polêmicas futebolísticas é o
palmeirense Jair Bolsonaro. Só esta semana, o Presidente foi alvo do ataque do
peronista argentino Jorge Sampaoli – que avisou previamente que não apertaria a
mão dele, se fosse assistir a uma partida do Santos, na Vila Belmiro. Sampaoli
até ameaçou deixar o cargo, se fosse obrigado a cumprimentar Bolsonaro.
Reação diametralmente oposta
teve o técnico do Grêmio. Renato Gaúcho fez um elogio público a Bolsonaro: “Ele
é Presidente do Brasil. Ele tem uma bandeira só, a do País. Ele gosta de
futebol, torce por todo mundo, gosta do esporte. Aproveitei, elogiei o trabalho
dele, do Dr Sérgio moro, da equipe toda, pelo grande trabalho que estão
fazendo. Muita gente pode achar que não, mas acho que ele faz um excelente
trabalho. Ele vai dar jeito no Brasil, ele vai mudar o Brasil”.
Sábado que vem, caso o Flamengo
conquiste a Copa Libertadores da América contra os argentinos do River Plate, o
palmeirense Bolsonaro tem tudo para tirar uma casquinha política do eventual
triunfo rubro-negro. Nada de anormal e bastante previsível um encontro de
elogios do Messias (Bolsonaro) ao Jesus que comanda o Mengão, até agora com
sucesso retumbante.
Embora o técnico português não
tenha o hábito de se meter em questões políticas brasileiras, algum elogio pode
rolar, em função da proximidade pessoal do presidente do clube da “Nação
Rubro-Negra”, Rodolfo Landin, com o Presidente Bolsonaro. O Flamengo só
precisa, antes, ganhar a Libertadores. A chance de conquistar o Brasileirão 2019 segue altíssima.
Bolsonaro está apenas dando tratos a bola no País do Futebol. Nada que não esteja previsto no calendário do populismo político. A torcida – contra e a favor – se diverte como nunca. Gol legal, sem necessidade de perguntar ao VAR se valeu ou não... Viva o Futebol! – legítimo “ópio do povo”...
Domingo a gente deixa a bola de lado, e o trato será dado aos
gols contra e a favor de alguns dos 11 craques do Supremo Tribunal Federal. Devemos desagradar a gregos & baianos... “O
jogo é jogado” – como sempre me lembra o meu ideological stilist – o mesmo que, injuriado, indaga quando o riquíssimo
Flamengo pagará a indenização justa às famílias dos meninos que morreram
queimados no surreal incêndio do centro de treinamento do Ninho do Urubu...
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Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Novembro de 2019.
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5 comentários:
A China deixou de ser comunista?
A Rússia de Vladimir Putin, deixou de ser comunista?
África de Sul do ANC de Mandela, deixou de ser comunista?
China, Rússia, África de Sul, Índia, são todos aliados de Nicolas Maduro. Não sabem disso?
Existe um termo, entre historiadores, chamado de "loucura imperial (ou loucura cesariana)", que é a síntese narrativa das histórias dos três piores imperadores da antiga Roma: Calígula, Nero e Domiciano.
As fontes citam como características comuns orgulho, ódio e perseguição da aristocracia senatorial, luxo e prodigalidade, crueldade e perversão sexual, megalomania e, ainda – no caso de cada imperador, de forma mais ou menos óbvia –, sinais de doença mental.
Todos os três foram assassinados — no caso de Nero, forçado a cometer suicídio. Após suas mortes, foram apagados da memória pública pelo Senado pela damnatio memoriae, e seus atos, postumamente declarados inválidos.
Esse termo começou a aparecer no século XIX e foi aplicado também a governantes contemporâneos, mostrando-se útil desde então em vários contextos não acadêmicos. Ele se transformou em uma espécie de categoria síntese para designar a perda de contato com a realidade por potentados modernos, causada pelo próprio papel que desempenhavam.
Hoje, é garantido dizer que o Brasil também passa por uma espécie de "loucura imperial", ou melhor dizendo: "loucura republicana".
Seria enfadonho dizer do que se trata tal loucura, mas é importante traçar alguns paralelos: Na antiga Roma, a "onça" (como o nosso grande Mantiqueira gosta de chamar os fardados das forças armadas) simplesmente adorou o período imperial. Foi nesse período que o felino mais "engordou", literalmente. O soldo era alto e os espólios eram muitos.
Com isso os imperadores ganhavam a confiança e o "passe-livre" para suas mais depravadas aventuras imperiais. Bastava manter a dona "onça" domesticada" com o plim-plim dos denários e sestércios ao mesmo tempo que mantinha o bafo do felino no pescoço dos senadores. Essa foi a receita da maior parte da "loucura imperial" durante os quase 500 anos do período imperial romano.
No Brasil a nossa "loucura republicana" também parte do mesmo princípio: mantém a dona "onça" domesticada com o plim-plim dos cartões corporativos ao mesmo tempo que mantém as "instituições funcionando" sob a ameaça da "delação premiada" (que agora, sob a égide da nova lei de "abuso de autoridade", só valerá de acordo com o famoso ditado: "para os amigos tudo, para os outros, a lei").
Ouso arriscar que ainda veremos muitas cenas inéditas dessa "loucura republicana" que se abate sobre o Brasil. E ouso arriscar mais ainda que algum dia veremos sangue esguichar, de inocentes ou não. E a dona "onça" só a bocejar.
O negócio é esperar pelo "nosso" damnatio memoriae que, em algum dia longínquo, irá apagar da história esse período negro do Brasil atual.
Putin assume a Rússia, substituindo Boris Yeltsin, que renúncia em 1999, depois de ser eleito primeiro Presidente Russo, em 1991, e em 2024 Putin vai completar 25 anos ininterruptos no exercício do poder, quase igualando os 29 anos que Stálin passou no controle da URSS de 1924 a 1953.
Enfim, o poder capitalista se instala na região, jogando por terra os esforços dos bolcheviques que em 25/10/1917 derrubam o Governo Provisório dos mencheviques e instalaram o exército vermelho, e que em 1922 instalaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS, com um partido único comandado por Lenin.
Em 1980, Mikhail Gorbatchev inicia a “Glasnost” (lenta abertura política da URSS) e a “Perestroika” (lenta abertura de mercado da URSS), aceleradas por Boris Yeltsin em 1991, QUE DISSOLVE A URSS, substitui Mikhail Gorbatchev, e cria Russia no rearranjo político da região, maior país do mundo em extensão territorial, com 150 milhões de consumidores, ao ser eleito primeiro presidente Russo.
Os capitalistas demoraram de 1.922 a 1.980 (58 anos) para implantar o capitalismo na região até então dominada pela URSS e conseguiram, pois dinheiro, poder político, poder econômico e poder financeiro, com estratégia de longo prazo sendo religiosamente seguida, longe da percepção popular, sempre consegue o que quer!
China: da revolução comunista ao protagonismo mundial - Fonte - Link https://www.youtube.com/watch?v=DFTohMYUyTc
Início
Putin tinha carteira de identificação da Stasi - (Deutsche Welle - 11/12/2018)
Arquivista de Dresden, no leste da Alemanha, encontra documento emitido nos anos 1980 para o então agente da KGB, que exerceu seu trabalho de espionagem baseado na cidade do leste alemão.
https://www.dw.com/pt-br/putin-tinha-carteira-de-identifica%C3%A7%C3%A3o-da-stasi/a-46686978
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