Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Fábio
Chazyn
O erro de
julgamento produz perda de tempo e ameaça a vida, nosso maior capital.
Quem não
reconhece que o Mundo está entrando numa maré a favor do sentimento
nacionalista, vai acabar numa canoa-furada.
É preciso
entender que os blocos regionais estão entrando em desuso, enquanto as nações,
e mesmo parte delas, se voltam para a sua valorização intrínseca.
É a
derrocada do globalismo e a ascensão do patriotismo; da valorização do cidadão
pelo cidadão.
Isso é
válido para os países desenvolvidos, como para os que ainda derrapam no
subdesenvolvimento.
Aqui, como
acolá, a esquerda como a entendemos, não pôde ou não quis entregar o que
prometeu. Perdeu o trem da história. O seu prazo de validade expirou.
Insistir no
que não funciona é perda de tempo e de vidas. Não produz solução, mas só
indignação.
É o que a
história nos ensina. A França tentou ressuscitar o Napoleão Bonaparte e a
emenda saiu pior do que o soneto. Depois de ter tumultuado a experiência
republicana que mal emplacava seus dez aninhos, o auto-declarado imperador a
levou a embarcar numa aventura ‘globalizante’ que, em meros 13 anos, sacrificou
a vida de perto de 1 milhão de pessoas. O placar de vítimas, limitado às
fileiras francesas na Campanha da Rússia, passou de 500 mil.
Poucos
meses após seu forçado exílio, Napoleão quis ignorar a passagem do tempo
investindo em mais 100 dias de Império da Indignação. Essa última versão
macabra custou outros 50 mil mortos na batalha de Waterloo...
Tentar
repetir o passado é dar chance à repetição do êrro. O ex-líder é ‘ex’ porque
errou. Ressuscitá-lo é insistir no êrro. É dar-com-os-burros-n’água. É a
experiência malfadada da perda de tempo e de vidas.
No nosso
caso, a experiência lulista colocou o placar napoleônico no bolso. Nos 13 anos
de poder, atolada na aventura da Ursal – União das Repúblicas Socialistas da
América Latina e em outros fronts ‘globalistas’ bolivarianos, a nossa
“esquerda” conseguiu muito mais baixas e condenou o resto que sobreviveu às
masmorras da miséria e do desalento.
A decisão
do reclamante de guardião da nossa Constituição em ressuscitar o caudilho
tupiniquim está predestinada a dar na mesma. O STF quis compatibilizar
coerência da moribunda Carta Magna com subserviência ao mecenas da maioria do
seu corpo decisório.
Pecou por
não aceitar que “para ganhar mais dinheiro, não se transforma o país num
puteiro; que não se pode fazer o futuro repetir o passado porque o tempo não
pára, não, não pára”, como nos canta o poeta popular.
Só produz
indignação e convulsão. Sacrifica o tempo e vidas.
Afinal, a
vida é meio ou fim? É o meio para poucos que usam as dos outros para ascender
ao poder ou a preservação da vida de todos é o objetivo precípuo do poder? Qual
é o sentido da vida?
A pergunta
vem sendo feita desde sempre. De que temos notícia, já há mais de 2.500 anos.
Lá nos idos 600 antes de Cristo, aquele que conhecemos como sendo um dos poucos
profetas que falaram com Deus diretamente, o Ezequiel, alertava os judeus
exilados na Babilônia que a vida e a liberdade só terá sentido quando o
indivíduo reconhecer o seu papel na sociedade. Que para consertar uma nação
corrompida não basta reformá-la porque os mesmos vícios tendem a se repetir.
Que para realizar um projeto de sociedade justa e fraterna é preciso começar
pela reconstrução do cidadão.
De lá para
cá, todos os pensadores bem intencionados têm dito a mesma coisa. O cidadão é a
célula da Nação. Se a célula se corrompe, o tecido se corrompe. Não há nação
próspera e soberana sem patriotas.
Repetir as
experiências fracassadas ressuscitando caudilhos populistas do tipo
‘deixa-comigo-que-eu-resolvo’ vai ser sempre um retrocesso predestinado à perda
de tempo e de vidas.
Se essa
nova investida vingar, vai ser a nossa versão macabra do Império da Indignação!
2 comentários:
Os militantes do Judiciário não se comovem com o argumento de que suas sentenças criarão indignação e convulsão. Convulsão é o que a esquerda quer desde sempre para avançar sua agenda. Só serão barrados por ações que os limitem pessoalmente.
Já está claro, para quem consegue enxergar, que o indigitado traidor da Pátria, que se tornou presidente, se trata de um perigoso psicopata, que consegue mentir com o mais deslavado cinismo, inclusive creditando aos que pretendem consertar os estragos perpetrados por ele e seus asseclas, os resultados que estamos colhendo nos dias de hoje.
A sociedade brasileira não pode permitir que esses criminosos voltem ao poder, pois ainda temos um longo caminho a percorrer para retificar todo o mal que foi instalado, pois os resultados serão inimagináveis.
Resumo: lula inimigo do Brasil, deixe o país em paz e vá você sozinho ou acompanhado de seus demônios para o INFERNO, que é o seu lugar!!!
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