Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Estão prestes a iniciar suas operações no Brasil dois bancos digitais
europeus, de sucesso estrondoso nos países em que já estão disponíveis.
Os mastodontes nacionais já sentiram o “golpe”. Ambos anunciaram o
fechamento de centenas de agências, mas deverão fechar milhares.
Por sua vez, os pequenos bancos retrógrados estão condenados a
desaparecer. Tem uma estrutura de custos elevados e não investiram à tempo na
banca digital.
Pior é a mentalidade de seus donos. Imediatista e apta para “esfolar” a
clientela rejeitada pelos grandes bancos e, portanto, de maior risco de
crédito.
As fintechs criadas por jovens impetuosos e brilhantes têm recebido
aportes milionários de investidores nacionais e estrangeiros, que sabem do
espaço aberto pela atual concorrência obsoleta.
Com a queda vertiginosa dos juros, os bancos tradicionais perderão
depósitos de poupança e contas-correntes para instituições mais ágeis e para
cooperativas de crédito – que seguem a balada da modernização.
A estratégia dos clientes será ter contas em diversos bancos digitais
diferentes para minimizar seu risco de perda em caso de quebra de uma dessas
instituições não participantes do Fundo Garantidor de Crédito.
De seus “smartphones” transferirão fundos de uma instituição a outra em
poucos segundos. As “corridas”, doravante, serão instantâneas.
A revolução na banca será seguida pelas operações em bolsas de valores,
contratação de seguros e de locação de bens.
Bicicletas, patinetes e automóveis poderão ser alugados por hora ou
minutos, tudo pelo celular. Quem for vivo, verá.
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