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Por Aileda
de Mattos Oliveira
Muito prezado Presidente Bolsonaro:
Tudo indica, pelas evidências, que o senhor foi sendo preparado, durante
os sete mandatos de Deputado Federal, para enfrentar toda a sorte de
obstáculos, que os adversários iam-lhe deixando no caminho; foi preparado, com
a capacidade de reagir, prontamente, para esgrimir com as palavras, no empenho
de impor a verdade nos conflitos verbais; foi preparado para fortalecer o
espírito contra as mentiras com as quais seus antagonistas alimentavam a
imprensa corrompida e a alimentam até hoje.
Enquanto esteve naquela Casa malfalada, chamada “Congresso”, não lhe
deram trégua por se manter limpo moralmente, visando, unicamente, à Pátria,
palavra desprezada por todos aqueles que têm olhos voltados, apenas, para as
fontes rentáveis.
Por conta desse comportamento patriótico e dos seus atos estarem sempre
coerentes com os seus pensamentos, passou a sofrer toda a sorte de impropérios
e de desfeitas dos mais baixos serviçais da esquerda e das mais baixas
representantes femininas do império da fuleiragem. Só isso envergaria a coluna
de qualquer mortal que não estivesse sob as asas protetoras de Benfeitores de
um Reino que os trogloditas, ateus, não conseguem entender.
Esses Benfeitores fizeram você amargar momentos de solidão, quando em
plenário, sozinho, falava apenas para Eles que, invisivelmente, preenchiam as
cadeiras onde deveriam estar os tais representantes do povo, ostensivamente
ausentes, como a lhe dizerem que o senhor não tinha ouvintes, ou melhor, que o
senhor era Representante de uma oca parcela do povo, apesar de ter sido,
sempre, um dos mais votados em todas as eleições de que participou. Desprezavam
a parte honrada do povo, desprezando o honrado Deputado por ela eleito.
A cena do homem, frente a uma plateia fantasma, serviu-lhe para testar a
sua envergadura psicológica. O senhor não se abateu nem se rendeu. Estava, ali,
presente, só, cumprindo o que o seu dever determinava. E a parte nobre do povo,
oca para os deputados vendidos ou comprados, então donos absolutos de suas
áreas de atuação, estava muito atenta.
Puseram Eles, seus Benfeitores, o senhor, frente a uma turba da farsesca
Comissão da Verdade, sedenta de vingança, perturbada pela ideologia psicótica,
quando esse magote adentrou o 1.º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de
Janeiro, a pretexto de homenagear, com palavras de ordem, um militante
comunista que esse grupelho, altamente incivilizado, dizia ter sido preso e
torturado nas dependências do quartel, na época do governo militar.
E o que aconteceu? Vimos, o Deputado Bolsonaro transformar-se num Quixote,
não desafiando moinhos de vento, mas uma chusma de malfeitores que desgraçaram
o país e tentavam, com as suas presenças, impregnar com seus azedos odores os
ares saudáveis da instituição militar. Ao contrário do Quixote original,
saiu-se vencedor ao enfrentar, desproporcionalmente, o amontoado de
desprezíveis indivíduos, nutridos pelo dinheiro público que o presidente da
época, lhes oferecia na barganha do comércio político. A parte consciente do
povo, continuava a fazer, paciente, a retirada do joio do trigo e a observar a
constante luta entre um Davi sem a funda e os protegidos Golias, pela
ilegalidade das leis.
Os seus Benfeitores continuaram a testá-lo. Pôs o senhor no meio do
plenário de uma Câmara corrupta, sendo o foco das emissoras também comprometidas
com a camada mais degenerada de políticos, a fim de flagrarem a cusparada que
levou de um dos mais nojentos indivíduos, entre tantos, da esquerda
oportunista. Eu, no seu caso, teria desinfetado o local atingido, para me
defender de qualquer contaminação daquela gosma animal. Mais um teste
bem-sucedido dAqueles que lhe punham no fogo para ver como iria apagá-lo.
A parte consciente do povo, cansada da imoralidade política, a tudo
assistia, e, com nobreza de atitudes, foi saindo às ruas em protesto contra a
sujeira moral, contra a promiscuidade política que infestava a nação. Será que
podemos chamar aquele cortiço em que virou o Congresso de “instituição
nacional”?
Caro Presidente Bolsonaro, o senhor passou no teste da guerra assimétrica
com nota altíssima, dada pelos seus Benfeitores, que estavam presentes à
traiçoeira facada de um indivíduo animalizado, robô de covardes que lhe puseram
às mãos o instrumento quase fatal, como se o mentor de um crime não fosse tão
ou mais criminoso do que o fantoche que lhe obedeceu as ordens. Seus testes
para ocupar a Presidência foram aprovados com louvor.
Hoje, Presidente de uma República falida, que começa a dar mostras de
estar reagindo com a contínua aplicação de antídotos injetados pela sua equipe
de Ministros, contra a vontade, é claro, das facções de traidores que fatiaram
o país e que ainda estão perplexas pela sua inesperada vitória nas urnas, o
senhor deve reconhecer que os Benfeitores estavam sempre à sua volta,
segurando-lhe as mãos para lhe indicarem o melhor caminho a seguir.
Deixe que as más línguas digam que o senhor fala o que não deve, pois “o
que não deve” é a verdade a que não estão acostumados a ouvir, pelo criminoso
ato de desvirtuamento do significado das palavras em nome do “politicamente
correto” da esquerda infame e retrógada.
Foi, justamente, por essas verdades ditas, foi, justamente, por seu jeito
que consideram “tosco”, que nós o elegemos. Era isso que nós queríamos: a
verdade e a simplicidade no dizê-la, como um ato normal, sem a hipocrisia das
amenidades. E é isso que queremos continuar a ouvir, à sua maneira. Mais toscos
foram os presidentes anteriores, que bêbado e urinado, em público, ou louvando
a mandioca, fizeram o Brasil retroceder à Idade Média da mediocridade, no
cenário nacional, envergonhando-o no cenário internacional.
Continue como sempre foi, caro Presidente Bolsonaro, é assim que
desejamos que seja, e que os Benfeitores de sempre o acompanhem nesta missão
pesadíssima que lhe deram, mas sabedores de que irá conseguir cumpri-la, à risca,
porque não é próprio de seu caráter fugir aos compromissos assumidos. Outras
ciladas já estão sendo preparadas para pegá-lo desprevenido, mas o seu
treinamento anterior, com mais de duas décadas de Câmara Federal, vinte e oito
anos, precisamente, enfrentando o mais baixo nível de deputados em todos os
tempos, indicará ao senhor a melhor estratégia de derrubar os invejosos e
atrasados seres, ainda, no estado primário de comportamento político e social.
Que o Supremo Aniversariante deste mês, Jesus, o Messias, como o senhor
foi igualmente batizado, estenda a mão sobre a sua cabeça e o inspire para que
siga com passo firme, em marcha contínua, rumo ao renascimento moral do Brasil!
Que todos os demais que compõem a sua equipe de trabalho, do
Vice-Presidente ao funcionário da mais modesta função, sejam bafejados pelas
forças vigorosas do Bem!
Que a sua família, tendo à frente a atuante Primeira-Dama Michelle, se
transforme em bálsamo para amenizar os seus momentos de tensão!
Em suas mãos, Presidente Bolsonaro, depositamos a esperança de que o
Brasil se torne uma verdadeira Nação, com a ajuda, é certo, desses Benfeitores
que lhe deram tão difícil tarefa a realizar.
Feliz Natal e um Ano Novo que, certamente, será um Novo Ano de sucesso
presidencial!
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