Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por José
Maurício de Barcellos
Confesso que, nos tempos de agora, tenho muita dificuldade para comentar
sobre o bom momento que o País atravessa e sobre as boas notícias que recebemos
aqui e vindas do exterior, quanto à nossa economia e ao nosso desenvolvimento
como nação civilizada, por dois motivos: tudo de grande e edificante que
estamos evidenciando fica, covardemente, escondido por de trás de um crepe
negro estendido pelo ódio do establishement e da mídia tradicional e, também,
porque a nova ordem que nasceu em janeiro de 2019, quando não é difamada é
recebida com profundo despeito e ressentimento pela antiga maioria dominadora
que perdeu o poder.
Se meu caro leitor quiser ter um pequeno exemplo daquilo a que me refiro,
basta que recite ou que ressalte na frente de um “petralhinha” ou de qualquer “vermelhusco”
uma realização do governo do Capitão, de preferência que tenha posto fim a uma
boquinha da qual, por décadas, eles se beneficiaram e fique olhando para o
semblante do mesmo. Provavelmente vão se transfigurar e deixar transparecer um
roxo ressentimento na forma de uma detração qualquer.
Vez por outra aceito o desafio, e quando quero irritar bastante os
contras não falo do Capitão ou de suas “botinadas” dadas naquela gente que
apanha dele de manhã, de tarde e de noite e não se emendam. Não falo do
Professor Paulo Guedes, este mago das finanças que o mundo respeita e que pegou
uma economia arrasada pelo social-comunismo assassino e já a inseriu no
Concerto das Nações desenvolvidas. Não falo do herói nacional Sérgio Moro,
nosso Eliot Ness do século 21, terror dos “Mandarins Solta Bandidos”
e de seus Chefões na vida pública.
Falo das realizações do Capitão Tarcísio de Freitas, o jovem brilhante,
competente e dinâmico Ministro da Infraestrutura, em relação ao qual a
vermelhada enlouquece porque, além de tudo que representa ainda constitui uma
prova cabal da superioridade da formação profissional dos milicos em comparação
à classe civil desmoralizada e aviltada por causa do mau exemplo dado pelas
quadrilhas de Sarney a Temer, com ênfase para a “esquerdalha” de todos os
matizes.
No bom sentido, o homem é o capeta solto no meio da buraqueira. Dono de
uma carreira invulgar na administração pública, o ex-aluno detentor da maior
média histórica do curso do grande Instituto Militar de Engenharia – IME – instituição
que, diga-se de passagem, 100 % dos parlamentares do Congresso, da
intelectualidade “uspiniana”, dos príncipes e dos nababos do Judiciário, jamais
reuniriam condições nem para passar perto – em menos de um ano, auxiliado pelos
batalhões de Engenharia do Exército Brasileiro, revolucionou a infraestrutura e
os transportes no Brasil, com o pouco que sobrou de “um caixa” roubado pela
gentalha de Lula e Dilma.
Dessa forma, além das concessões de 12 aeroportos, 10 áreas portuárias e
de 1.537 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, a pasta realizou entregas e ações
importantes para o setor tais como: 1) concluiu com sucesso os 23
leilões de aeroportos, portos e ferrovias, com previsão de arrecadação total de
R$ 4,2 bilhões para o Governo Federal ao longo dos 30 anos de concessão, com R$
2,377 bilhões que serão pagos à vista e na sequência anunciou a sexta rodada de
concessões, que vai passar para a iniciativa privada mais 22 terminais
divididos em três blocos até setembro de 2020; 2) arrendou seis áreas portuárias
no Pará – cinco em Miramar, no Porto Organizado de Belém, e uma no Porto de
Vila do Conde –, com arrecadação de R$ 447,9 milhões, sendo R$ 111,9 milhões
pagos à vista; 3) no setor ferroviário brasileiro se conseguiu um ótimo
resultado no leilão da Ferrovia Norte-Sul. Após 35 anos de espera, o projeto
reduzirá custos e ampliará a oferta logística da produção. O ativo renderá R$
2,7 bilhões – ágio acima de 100%: 4) entrega de mais um trecho duplicado da
BR-101, em Alagoas; 5) conclusão de uma etapa das obras de modernização do
Contorno de Iconha, na BR-101/ES; 6) a duplicação de mais de 50 quilômetros na
BR-050/GO, entre os municípios de Cristalina e Catalão; 7) pavimentação de 80
quilômetros na BR-235, entre a Bahia e o Sergipe; 8) inauguração, no setor aeroportuário,
do terminal de passageiros e recuperação da pista do Aeroporto de Macaé (RJ) e
também da pista de pouso do aeroporto de Montes Claros (MG); 9) retomada do
Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas (Fórum TRC), que
congrega 2,6 milhões de caminhoneiros, 37.386 empresas, 1.584 sindicatos e 75
federações e por conta do qual restou frustrada uma criminosa greve dos
caminhoneiros tentada pela CUT.
Para o ano de 2020, o site do Ministério da Infraestrutura informa que
estão previstos 44 leilões nos quatro modais de transporte: rodoviário,
ferroviário, aquaviário e aéreo e mais de 50 obras públicas, “o equivalente a
cerca de uma obra por semana”, com destaque para: a) a duplicação de trechos da
BR-381/MG, nos municípios de Antônio Dias/MG e Caeté/MG; b) a dragagem do Porto
do Rio Grande/RS, que vai retirar cerca de 16 milhões de metros cúbicos de
sedimentos depositados ao longo dos 30 quilômetros do canal de acesso ao porto:
c) ampliação do aeroporto de Fortaleza/CE e a realização de melhorias nos
terminais de Foz do Iguaçu/PR e de Navegantes/SC; d) o repasse para a
iniciativa privada de duas ferrovias, nove terminais portuários e 22
aeroportos, além da renovação antecipada de quatro concessionárias do
transporte ferroviário de cargas, com expectativa, somente com os leilões de
2020, de alcançar a meta de R$ 101 bilhões em investimentos; e) leilão da
BR-163/230/MT/PA, no trecho de 970 km entre Sinop/MT e Miritituba/PA, pois a
rodovia que foi pavimentada em 2019 é ponto focal na rota de escoamento da
safra de grãos produzidos, sobretudo no estado do Mato Grosso até os portos do
Arco-Norte; f) leilão com data marcada para 21/02/2020 da rodovia, BR-101/SC,
sendo que o trecho de 220 km da BR, entre a divisa de Santa Catarina com o Rio
Grande do Sul e o município de Paulo Lopes/SC, será repassado à iniciativa
privada e promoverá a rota turística que dá acesso ao litoral do Sul do país;
g) leilão do trecho de 537 km da FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste),
entre Ilhéus/BA e Caetité/BA: g) a construção da Ferrogrão, no trecho de 1.142
km entre Lucas do Rio Verde/MT – Sinop/MT – Miritituba/PA que, concluída, vai
desafogar o grande volume de caminhões que trafegam pela BR-163, mudando a
destinação da carga da rodovia para a ferrovia; h) leilão no primeiro trimestre
do ano, do Terminal Marítimo de Passageiros de Fortaleza/CE que será repassado
à iniciativa privada, aumentando em 50% a movimentação de turistas no local,
que desde o início das suas atividades recebeu 42 embarcações e média de 63,5
mil passageiros; i) concessão de outros oito terminais em Paranaguá/PR,
Itaqui/MA, Santos/SP e Salvador/BA; j) leilão de 22 aeroportos durante
a 6ª rodada concessões, incluindo os terminais de capitais como Curitiba/PR,
Manaus/AM e Goiânia/GO com previsão de R$ 5 bilhões em investimentos.
Ouvi o “Ogro Duplamente Condenado” dizer durante os dias em que estava no
xilindró que Bolsonaro não estava construindo nada, mas somente destruindo o
que ele e a Dilma tinham feito. Não acho isso burrice ou desinformação, acho
que isso é mau-caratismo mesmo, tanto quanto o é quando a grande mídia insiste
em dizer que o “governo vai até mais ou menos”, mas que o Capitão coloca tudo a
perder, querendo negar doentiamente que foi o próprio Bolsonaro, livre da
classe politica abjeta, quem escolheu seus ministros. Deplorável é igualmente
quando uns correligionários da petralhada insistem em só enxergar aspectos que
na ótica dos contras desilustram a gestão atual.
Para os vendilhões de sempre o governo nada fez neste seu primeiro ano. Avaliem
se tivesse! Não fez, mas a significativa melhora nas contas públicas é um fato
incontestável. O déficit previsto da ordem de 139 bilhões caiu para 70 bilhões.
É menos do que se esperava, porém configura uma grande vitória. Caiu a taxa
Selic para 4,5%, e tende cair mais em um cenário de inflação bem abaixo da
meta. Caiu o desemprego para 11,6 bilhões e as invasões de terras que no tempo
da “Anta Guerrilheira” foram duzentas (200), agora não passaram de 5 (cinco).
Tudo isso fortalece nossa economia, incentiva os investimentos internos e os
vindos do exterior e se não fosse a insegurança jurídica promovida pelo lado
negro do STF e do Congresso Nacional estaríamos no melhor dos mundos, depois da
desgraceira imposta pelos vermelhos.
Assim, fico sorrindo quando ouço dessa gente que “o governo é até bom,
mas que os filhos do homem são insuportáveis”; que o governo pode está
acertando, mas que o Capitão é difícil de engolir porque é insultuoso,
desrespeitoso, sem compostura etc e tal. Somente não conseguem dizer que ele é
ladrão ou corrupto. Sempre que ouço tais baboseiras, sinto meu peito repetir,
“Chora esquerdalha, chora! A Nação Verde e Amarela é agora dos patriotas e vem
sendo dirigida pelos muitos Tarcísios da equipe ministerial”.
Jose Mauricio de
Barcellos, ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br.
4 comentários:
As medidas de autonomização da população no governo Bolsonaro ainda não chegaram ao sertão do Piauí (predominantemente lulista devido ao Bolsa Família). Eles estão condenados a oscilar entre a dependência do governo federal e a subordinação a uma oligarquia local?
Excelente artigo, Dr José Maurício. Sugiro a correção de um erro matemático de digitação: onde se lê "Caiu o desemprego para 11,6 bilhões" corrigir para ".... milhões".
ÓTIMO COMENTÁRIO, ENDOSSO TODAS AS SUA PALAVRAS.
PIADA PRONTA - Hoje, antes de sair para trabalhar, dei uma visualizada no blog; ao deparar com este post, li o nome do articulista, (achei que era filho do da Globo), e achei melhor ler no final do dia.
PS: Imagino os petistas, Psolistas e demais parasitas, que devem ter achado (como eu) que os números do texto, eram (entre outras) sobre as 3 ou 4 vezes que o lula e a dilma, inauguravam (sem chegar na metade) a mesma obra.
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