Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H.
James Kutscka
O que todo paulistano
deverá se perguntar, antes de depositar
seu voto na urna (ou apertar o maldito
botãozinho das maquininhas venezuelanas) nas
próximas eleições para prefeito da maior cidade do hemisfério Sul) é: Para onde estão indo os 190 milhões gastos por dia por uma prefeitura que conta com 69 bilhões de orçamento anual ?
Para
melhorar as ruas da cidade, certamente não, estas estão cada dia que passa com
mais buracos, os semáforos entram em curto aos primeiros pingos de chuva, em
breve se algum mal-educado cidadão cuspir na calçada perto de um deles, é capaz
dele apagar como uma vela.
Enquanto
isso, brotam do chão como ervas daninhas, cada dia mais radares do grande irmão
da CET.
É para a
segurança dos pedestres; mentem descaradamente as autoridades interessadas de
verdade, apenas na arrecadação destes Ciclopes de metal, bandidos que nos
vigiam diuturnamente, e como coágulos de um AVC, bloqueiam as artérias da
cidade, levando os motoristas à loucura em congestionamentos sem fim.
Para a
saúde também não foram. Esta padece à morte nos corredores de hospitais, onde
faltam, desde gaze para ataduras à uma simples dipirona para aliviar a dor de
um paciente, para não se falar em equipamentos mais sofisticados como de Raio X
ou de Ressonância Magnética.
Esse
descaso faz com que os corredores do Pronto Socorro do Hospital das Clínicas
(que é responsabilidade do estado e não da prefeitura) mais pareça uma cena de
um hospital de campanha da guerra da secessão do filme “O Vento Levou”, somente
à espera do próximo Coronavírus para “entregar a rapadura”.
O lixo não
recolhido, entope as “bocas de lobo”, assoreia e polui os rios da capital que “perfumam”
o ar da cidade com odores fétidos. Quando chove, suas águas imundas invadem as
marginais, matando cidadãos inocentes e causando o caos no tráfego já engessado
pelas razões citadas anteriormente.
Para a
educação também não foram, já que os professores continuam sobrevivendo de
teimosos e os alunos continuam sem
saber a diferença entre problema e “pobrema”, e que diferença isso faz para uma
cidade muito maior que vários dos países que cercam o Brasil.
Para onde
vão então?
Vão para os
cartéis do lixo, educação, saúde, transporte entre outros, que há décadas
subjugam a prefeitura que coopta com eles.
A solução
de todos esses males estará em nossas mãos na próxima eleição municipal.
Precisamos
de um herói, que como o jovem Billy Batson, personagem dos quadrinhos que ao
pronunciar a palavra Shazam, virava o Capitão Marvel e combatia o mal de forma
implacável.
A palavra
mágica no caso, era um acrônimo formado pelas iniciais de: Salomão, que lhe
dava a sabedoria, Hercules, a força, Atlas, a resistência, Zeus, a magia,
Aquiles, a coragem e finalmente Mercúrio, a velocidade.
No nosso
caso, precisamos alguém que reúna os seguintes predicados: Respeito, pelo povo
e suas necessidades. Independência, política e dos carteis (não ter o rabo
preso com ninguém). Brasilidade, verdadeiro amor pela pátria. Atitude, destemor
e caráter para fazer o que deve ser feito. Superação, pensar além de seu
próprio bem e conforto.
Como no
acrônimo do herói dos quadrinhos.
Alguma ideia?
H. James Kutscka é Escritor e Publicitário.
Um comentário:
Precisamos de textos do candidato Ribas Paiva se posicionando sobre as várias questões municipais.
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