Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio
Alves de Oliveira
Estou
plenamente consciente que qualquer ser “pensante” vai acabar rindo da “macabra”
previsão que abre esse artigo. Mas
infelizmente nem todos os brasileiros se enquadram nessa categoria. Mas são os
que decidem as eleições.
Mas se
considerarmos que no país das piadas muitas delas acabam sendo levadas a sério, se tornam realidade, definindo o futuro político do seu povo, essa hipótese,
ou essa “probabilidade”, da esquerda retomar o poder no Brasil com “outra
cara”, não pode ser descartada.
Com
palhaços de todo tipo detendo mandatos
eletivos, e “contaminando” a política como um todo, ao lado dos corruptos e
ladrões de toda a espécie, na verdade não causaria nenhuma surpresa se um
“desses” acabasse sendo eleito para ocupar a cadeira
presidencial. “Antes” já aconteceu.
Parece que
tramitam em paralelo a possível candidatura de Luciano Huck, que até foi fazer “média” lá em Davos, o
“queridinho” da Globo, e a possível alternativa de uma candidatura “puro
sangue” de esquerda, cujo preferido se fixa no ex-Presidente Lula da Silva, mais conhecido pelo
apelido de “encantador de burros”.
Neste
sentido, caso inviabilizada uma candidatura de Lula, sem dúvida essa
vertente político-ideológica optaria
pelo apoiamento de uma candidatura com a qual tivesse afinidade de “princípios” e interesses, com boa
chance de vencer. A ex-Presidente Dilma
Rousseff, do PT, foi bem clara quando afirmou que “eles” fariam aliança “até
com o diabo” para vencer qualquer candidatura conservadora. E parece que o
“diabo” (Huck?) está se colocando à
“disposição”do PT.
Por um
lado, a Globo se encontra numa situação
realmente “desesperadora”, principalmente em vista do Presidente Bolsonaro ter mandado
fechar as torneiras, onde ela “bebia” dinheiro à vontade. Para
ela,portanto,2022 será “tudo ou nada”.
E uma eventual “frente” política da esquerda, com a
Globo, os institutos de pesquisa, e os bancos (que nunca ganharam tanto
dinheiro como na “era” do PT) ,praticamente se tornará imbatível nas próximas
eleições presidenciais.
Ora,a
Argentina – cujas escolhas políticas têm
se repetido no Brasil de bom tempo para cá-já sinalizou sobre uma provável
vitória da esquerda nas próximas eleições presidenciais.
Apesar dos
seus esforços, parece que o desgaste
político do Presidente Bolsonaro tem
superado a probabilidade da sua
reeleição. O “boicote” feito pelo Senado , pela Câmara Federal, e pelo Supremo
Tribunal Federal, ao seu governo, pode ser visto a “olho nu”. E Bolsonaro não
tem reagido com a força que seria
necessária, embora prevista textualmente na Constituição (Art.142) .
Tudo leva a
crer, portanto, que uma radical mudança de estratégia poderia reverter essa
“tendência” política, pró-PT, “et caterva”.
Na minha
modesta visão, Bolsonaro não conseguiria repetir em 2022 a votação que teve em
2018,quando ele era a “novidade”. Seu
desgaste foi muito grande.
Mas o
Ministro da Justiça e Segurança Pública,
Sérgio Moro ,poderia alimentar essa expectativa. Certamente ele conseguiria mais votos que Bolsonaro.
Provavelmente venceria, contra a pouca
chance do atual Presidente.
Mas deve
ficar bem claro que estou “trabalhando” exclusivamente dentro do cenário
político existente.
Se fosse “por
mim” eu não optaria nem Bolsonaro, nem Moro. Mas “muito menos” por Lula, Huck,
e toda essa “camarilha”. Bolsonaro por lhe faltar coragem para enfrentar o
“inimigo ” à altura do necessário. E Moro pela sua formação extremamente
“legalista” de juiz de Direito,onde normalmente
a constituição e as leis estão acima mesmo de “deus”.
Parece que
Moro também não consegue enxergar claro
que tudo aquilo que ele combate tem a
proteção de uma “legalidade” escrita pelos pilantras que quase destruíram o Brasil desde 1985. E
que toda essa “legalidade” não merece outro destino: ser queimada numa grande
fogueira.
4 comentários:
Na atual realidade politico-ideológica, qualquer candidato que seja eleito, que não o presidente Bolsonaro, caracterizará um retrocesso na agenda conservadora. Como observou a ministra Damares, nosso país está doente. Acrescento: doença induzida por "especialistas" da normalização de todas as perversões (loucura, loucura, loucura!). Para os que consideram que a agenda econômica é que importa, que a defesa dos valores morais é retrógrada e que a ministra é folclórica: https://pleno.news/brasil/o-comercio-com-estupro-de-bebes-no-brasil.html https://pleno.news/brasil/politica-nacional/damares-alerta-pedofilia-pode-ser-legalizada-no-brasil.html
Concordo totalmente com o ilustre autor do texto. O Ministro Moro é uma pessoa exemplar, tanto pessoal quanto profissionalmente. Mas, tão logo fosse eleito presidente - e o seria, com certeza - teria que enfrentar as bestas-feras do Congresso. Bons tempos em que eram apenas "raposas". A não ser que invocasse o artigo 142, teria enormes dificuldades para governar o País, tantas seriam as barreiras colocadas pelos políticos. Veja o exemplo do Bolsonaro. Então, vamos procurar alguma alternativa, que, ao mesmo tempo, seja um nome com densidade eleitoral, com competência e experiência política, e com força e boa malícia para enfrentar os canalhas do Congresso e do STF. E, pelo amor de Deus, que não seja um aventureiro, tipo luciano huck e outros oportunistas de ocasião. QUEM? QUEM????
Nesse momento, a impressão que tenho, ou a que se pode chegar, diante do quadro que se apresenta, é a proposta pelo colega(sou advogado). Não sabemos o que está tramando o Presidente, se está dando corda para 'enforcar' os sabotadores através de alguma estratégia secreta programada, e que será implementada em um momento que permita uma estocada cabal, e que elime os entraves que o impedem de mudar e melhorar as condições jurídicas-politicas. Se o PR não tem essa carta na manga, ou não está preparando uma, se está agindo de acordo com o desenrolar dos fatos, estaremos com problemas em 2022. Olavo de Carvalho tem alertado que sem um amadurecimento consistente da intelectualidade conservadora, e com disposição de agir, fica difícil enfrentar esse grupo de pessoas que ainda conseguem manipular as massas. Tenho admiração pelo nosso PR, mas vejo que suas reações estão convidando os seus inimigos a agirem com mais obstinação. A fraqueza atrai a violência.
Mais uma vítima da "Síndrome de Inveja do Moro" que assola o país,
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