Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos
Henrique Abrão e Laércio Laurelli
O Brasil precisa sair da encruzilhada
da matriz energética e promover rapidamente alternativas para que a população
não pague a conta dos aumentos que sucedem cotidianamente. Não sabemos as
consequências da desinteligência em relação ao Médio Oriente, mas é fundamental
que o País saia da dependência e elabore um plano capaz de reduzir
drasticamente combustivel fóssil poluente.
A saída única para o etanol com
programas governamentais não se hospeda em regra a ser adotada em toda a Nação,
mas a energia solar, a eólica e tantos outros modelos, notadamente para uma
frota baseada no transporte de carga encarecendo para o consumidor final. Não
temos uma malha ferroviária condizente e à altura do nosso Brasil, por mais que
o governo se ocupe ainda são parcos os caminho de ferrovia nutridos por bitola
estreita e atrelados às passagens urbanas, temo que, de forma inadiável, perseguir
mais de 5 mil km de transporte ferroviário de passageiros e evitar o apagão de
greve de caminhoneiros.
A cada semana verificamos nas bombas
dos postos de gasolina um aumento o que na prática inibe o crescimento da
atividade econômica e gera direta ou indiretamente pico de inflação. Nunca
poderíamos imaginar que pagaríamos 5 reais por um litro de gasolina além das
despesas de circulação do veículo, a exemplo do IPVA, seguro, zona azul, e as
famigeradas multas as quais
incrementam as políticas públicas franciscanas dos nossos governantes, sem nada alterar em termos de melhoria de trânsito, já que hoje temos frota de boa qualidade mas ruas, estradas e avenidas de péssima conservação.
incrementam as políticas públicas franciscanas dos nossos governantes, sem nada alterar em termos de melhoria de trânsito, já que hoje temos frota de boa qualidade mas ruas, estradas e avenidas de péssima conservação.
O Governo precisa ser o primeiro a
optar por uma modernização dos meios alternativos energéticos, já que as Usinas
Nucleares derraparam no seu programa e mais representam custo de manutenção do
que fornecimento. Fundamental que o governo desperte e proponha uma revisão da
energia alternativa e convoque os setores produtivos para o debate, além, é
claro, de importar menos e aumentar produção do pré sal com pagamento de
royalties.
Temos uma frota de quase cem milhões
de carros, boa parte fica estacionada nos congestionamentos poluindo e
desperdiçando combustível, e os preços
sofrem reajustes semestrais, não apenas pela oscilação do dólar, mas também conflitos internacionais.
sofrem reajustes semestrais, não apenas pela oscilação do dólar, mas também conflitos internacionais.
Se o Brasil não tem assento na OPEP
necessita de um planejamento e um programa de paulatina substituição do
combustível fóssil por energia renovável não poluente e de menor custo para a
população, inclusive no vetor gás de cozinha essencial para a população mais
carente, pagar quase 100 reais um recipiente é deveras fora do padrão da
maioria da população que exige reformas e não benesses sociais ou programas de
ajuda aos carentes, como no passado, mas choque energético à altura da grave
crise conjuntura local e internacional.
Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado)
são Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.
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