Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos
Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Temem os próceres do poder que as
eleições municipais possam sofrer influência do crime organizado e das
milícias. Tremem os governantes quando se ouve falar da política do novo, e do
fim das catástrofes que assolam o Brasil, terra abençoada por Deus e
amaldiçoada pelos pseudo representantes do povo que somente enxergam
próprios interesses e não reduzem as distâncias sociais e as exclusões que
saltam aos olhos.
Bem, o que seria a política do novo? Não
apenas candidatos desvinculados dos partidos, mas totalmente independentes de
seus líderes verdadeiros donos do poder que sugam a população e se
refestelam nos fundos partidários. A pobreza extrema,a falta de mudança,e a
mantença de um País nesse caos a quem interessa?
A economia se destaca entre as dez do
planeta, no entanto a criminalidade é alta, a falta de emprego maior e
os assaltos aos cofres públicos são persistentes. Pessoas imbuídas de bons
propósitos e a reforma partidária são inadiáveis, com apenas 5 partidos, e
prazo de dois anos para que os presidentes dos partidos tenham exercício do
mandato.
Fim da verba proveniente do
fundo, e da reeleição possibilitando assim um caminho amplo, aberto, sereno, próspero
de reconstrução da democracia. O Brasil registra dados interessantes: não
combate à miséria, à pobreza e aplaude um distanciamento macro entre os que
estão na economia e os que estão fora do mercado, além disso temos
graves assimetrias na infra estrutura e no perfil da seca do nordeste e um
conjunto de políticos inócuos.
O Congresso nacional, digo a Câmara
deveria ter 355 parlamentares e o senado 51 senadores, mas com nível de
simetria em razão do tamanho do estado e sua grandeza,além é claro da
população.
As eleições de outubro para milhares
de cargos de vereadores e acima de 5500 postos de prefeitos ocupam e preocupam
pois que a maioria das prefeituras está sem recursos sobrevive de
repasses dos fundos, mas a briga é intensa,,o pessoal se esfaqueia para
conquistar o posto e depois realizar negociatas,para que servem os tribunais de
contas, e os agentes de fiscalização, as multas de trânsito são os grandes
propulsores de um Estado deitado em berço esplêndido que não olha para a cidadania e que vive do
passado com ídolos de pés de barro.
Virar a triste página dessa história
parece ser o desafio das próximas eleições cujos candidatos cara velha devem
dar espaço aos da política novo, sem engajamento partidário e obediência
cega aos ditames do poder, mas sim de suavizar o sofrimento de uma população
carente e ardente de melhores condições de vida e trabalho.
Carlos
Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do
Tribunal de Justiça de São Paulo.
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