Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Temos a Zona do Euro com duas dezenas
de Países, e a saída do Reino Unido, mas não há uma zona exclusivamente do
dólar formada pelas Nações da América do Norte, Central e do Sul. Isso já
poderia privilegiar economias fracas e fazer renascer a esperança de mais de 50
milhões de pessoas que vivem no limbo limítrofe da pobreza.
Para os norte americanos, EUA primeiro,
e que o resto do mundo se exploda, a exemplo da Asia, Africa e continente
europeu para os vizinhos nem se tocam ou conhecem seus problemas. A combalida América
central paupérrima, a América do sul numa encruzilhada, e o grave problema do
México e um muro para lá das lamentações.
O dólar, o parasita e a doméstica
formam o tripé do que se passa pela cabeça do Ministro Pasta da Economia: deixe
as exportações crescerem, o servidor sem nada e a doméstica para limpar e tirar
o bode da sala. Pois bem, o dólar em alta é um risco violento para as empresas
sem hedge, endividadas, e para os pobres brasileiros cujos insumos, a grande
maioria, importamos.
Há uma larga inflação inercial, uma
espécie de estagflação e nosso crescimento continua em promessas. Não há
críticas ao governo, mas se não detivermos a alta do dólar milhões de
brasileiros já aflitos pelo desemprego continuarão a tentar entrada irregular
ou em Portugal, ou nos EUA, mas com pouca chance de sucesso.
Caberia no momento um plano real 2
para que limpássemos as mazelas e solidificássemos um freio de arrumação. Os
preços públicos e privados no Brasil assustam, os governos nos carcomem com
tributos eternos, pagamos IPTU, IPVA, taxas e tarifas e nada recebemos. Com
o dólar na casa dos R$ 4.35 reais poucos se animam a viajar e menos ainda para
Europa com R$ 4 85 euro para o real, estamos condenados a viver em terra
brasilis, subscultura da cerveja, do carnaval, e dos espetáculos deprimentes
lotéricos controlados por equipes e quadrilhas que acumulam os prêmios e
sorteiam para uma só pessoa. Nunca fizeram uma CPI ou propuseram investigar.
Entretanto, se todos os Países das
Américas conseguissem convencer Tio Sam a dolarizar as economias teríamos no
amanhã o dólar e o euro, em contrapartida as moedas chinesa e japonesa, nada
mais. E tudo seria facilitado no comércio, na industria, nos serviços, trabalhando
com duas moedas bem próximas de valor uma da outra.
Em resumo, temos que fortalecer todos
os Países da pobre América a se juntarem no sonho da moeda única criando uma
confortável zona do dólar, caso
contrário e mantida a tendência atual o dólar fará uma grande zona sem com tempo ilimitado nos quintais de uma América pessimamente colonizada e entregue ao infortúnio de governos incompetentes.
contrário e mantida a tendência atual o dólar fará uma grande zona sem com tempo ilimitado nos quintais de uma América pessimamente colonizada e entregue ao infortúnio de governos incompetentes.
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