Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos
Henrique Abrão e Laércio Laurelli
Loterias, Futebol e Carnaval com um
gole de cerveja. Eis o retrato local e internacional do Brasil que atravessa
uma seríssima crise fiscal e outra maior de coloração financeira econômica. Vivemos
triângulo das bermudas: futebol quebrado e pessimamente organizado jogado
diariamente: carnaval sem data para terminar e loterias que fazem a esperança
de um povo sem futuro, com manipulação de resultados e acúmulos de prêmios
quase sempre para um ou dois ganhadores.
Aqui se engana muito, se tapeia demais,
e os sonhos camuflam pesadelos,
já que o aposentado não consegue sobreviver com o rendimento
da seguridade social: precisará de uma complementação, ou voltará ao mercado de
trabalho informal.levantamento de uma Nação entregue ao seu infortúnio.
Caímos sem paraquedas no triângulo das
bermudas e afundamos num mistrô de carnaval, futebol e loterias, além, é
claro, de bares por todos os cantos com cervejas espalhadas das mais variadas
espécies e até artesanais, algumas mortais.
Nosso pobre Brasil polarizado, com
desinteligencias extremadas e pessoas de pouca boa vontade para conduzir o País
para além desse marasmo e falta de imaginação com criatividade. Medidas
existem que podem ser adotadas porém sem redução da federação nada se
conseguirá. Redução de estados e municípios, só nas eleições de outubro para
prefeitos e vereadores muitos bilhões gastos para o que já esperamos os mesmos
reconduzidos e despreparados passando o chapéu para que o Governo Federal pague
a conta.
Diminuição do número de deputados para
401 no máximo e de senadores para 55, assessores, comissionados e todos aqueles
que o Ministro Guedes invoca parasitas, mas o Estado brasileiro não
respeita a cidadania e exige o máximo do cidadão e não lhe oferece mínimo.
A sociedade de organizada nada tem são
alguns espertalhões procurando o momento para golpear, e assim ruma a
desumanidade que já no pré colapso do coronavírus desperta a
intranquilidade e o temor do amanhã.
Hoje o quadro é sombrio em todos os
sentidos com o impacto de trilhões evaporados com esse fraco vírus mas ao mesmo
tempo potente esperaremos o tempo da quaresma para vermos se a ressureição é o
ponto final de transformação.
Carlos
Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do
Tribunal de Justiça de São Paulo.
Um comentário:
O papel aceita tudo. Qual o rombo que os dois autores do texto dão ao erário? Se existe local desperdicio de d8nheiro publico é no Poder Judiciário. Chega de atribuir aos outros o problema do Brasil
Abram mao dos salarios absurdos, das vigarices de auxilio moradia, alimentação, veiculos, creche, teansporte, segurança, diárias, educação. Com ceeteza, tirando essas vigarices os impostos podem baixar w o custo de vida também.
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