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Bolsa desaba... Dólar sobe... Rentista
esperto ganha... Minorotário bobinho perde... Coronavírus deita e rola... A
cada dia infecta e mata mais gente. Quem não está em pânico, no mínimo, anda
preocupado. A economia mundial foi quem entrou em quarentena. Está contagiada
pela incerteza. O Presidente Donald Trump já admitiu que os EUA podem entrar em
recessão. The cow is going to the swamp? Parece que sim...
O preocupante para nós é que o Brasil
entra em um perigoso e inconveniente ritmo de parada. Será que os idiotas da
zelite política e econômica não perceberam que o modelo capimunista tupiniquim
esgotou-se, com ou sem crise de coronavírus? Se as imprescindíveis reformas na
estrutura estatal não forem feitas o mais depressa possível, vamos afundar,
ainda mais, em um processo autofágico, autodestrutivo. A situação brasileira é
insustentável. A guerra de todos contra todos é apenas o comecinho da festa de
terror psicossocial.
Os deputados e senadores já avisaram
que não vão ao plenário diante da ameaça do Coronavírus. Eles têm o apoio
integral – e conveniente – de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Nada mais
“conveniente” em um momento de guerra entre Executivo e Legislativo (ou
vice-versa). Tudo adequado para parlamentares muito bem remunerados que não
queriam trabalhar muito, principalmente em um ano eleitoral, no qual a
prioridade é ficar nas bases, e não em Brasília.
O mais assustador e intrigante é que
os principais “líderes” mundiais não conseguem, até agora, apontar soluções
sincronizadas para tantos problemas derivados do coronavírus, mas que, na
verdade, são falhas econômicas que estavam aí, só aguardando alguma tragédia imprevisível
para eclodir. Até agora, os governantes e a mídia foram excelentes em produzir
pânico, histeria e insegurança.
Não sei quanto a meus 12 leitores e
meio, mas eu estou de saco cheio do noticiário ao qual sou obrigado a assistir
por dever de ofício. Escrever sobre esta crise é outro porre (de álcool-gel). As
paralisações são péssimas para todos. Até agora, fica claro que o falatório, as
fake news e o clima de pessimismo com histeria nada resolvem. Vamos ver até que
ponto as pessoas agüentarão o esquema de “confinamento” em casa, sem
convivência com grupos de amigos. Não pode beijo, não pode abraço, não pode
aperto de mão... Isto contraria a cultura brasileira... Forçadas de barra
sociais não rendem bem...
Ainda não sabemos como, mas á preciso
levantar a cabeça e seguir em frente. Não vale a pena morrer de véspera.
Otimismo realista, sem babaquice, nunca foi tão necessário...
Releia o artigo: O “Mercadofinanceirovírus” alopra
Recado exato
Mensagem
que recebi de Eduardo Garcia Gomes sobre os dois artigos da edição de ontem:
Gostei
da sua análise, Serrão!!!
Urge
a implementação de intensas mudanças no campo político, administrativo,
tributário, etc, etc, etc!!!
Aqui,
eu me permito e me atrevo apenas acrescentar a mais importante e valiosa de
todas as mudanças...
A
mudança do SER HUMANO no que tange aos valores morais, éticos, de tolerância com
o diferente, das instransponíveis desigualdades econômicas/sociais e muitos
outros valores que transcendem o cenário caótico que vivenciamos em escala
planetária.
Acho
que chegou a hora da humanidade "despertar desse grande transe
hipnótico" e se reinventar, se redescobrir e tomar posse do seu destino
tirando das mãos daqueles que, por milênios, nos domina, nos controla, nos
escraviza, nos manipula, conforme seus mesquinhos interesses de PODER.
O
mundo precisa sair diferente/melhor do que entrou nessa "crise".
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Jorge
Fernando B Serrão
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Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 17 de Março de 2020.
4 comentários:
Um virus comenta com o outro : estão todos em quarentena o que fazemos ??? é só aguardar que o tedio chega e eles saem... mas no final teremos mais falidos que mortos nesta crise...
De fato, o FHC tem razão, a culpa não é apenas do congresso, mas sim dele que foi autor, fundador do tal centrão.
Desculpe mas achei a sua posição muito equivocada. As autoridades sabem que se o vírus expandir por aqui a mortalidade vai ser imensa. É melhor prevenir para não morrer de véspera, para não morrer de verdade no futuro.
Europa anuncia "bazucas" de apoio à economia
https://www.youtube.com/watch?v=POcXKPk-aTo
A luta contra o novo coronavírus pode durar semanas, mas as consequências da paralisação económica podem durar meses. França prevê que a crise terá um impacto de pelo menos um por cento do Produto Interno do Bruto do País em 2020. O presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu que nenhuma empresa enfrentará a falência.
"Estamos a implementar um mecanismo excepcional para adiar a cobrança fiscal e social, para apoiar ou adiar vencimentos bancários e garantias estatais de até 300 mil milhões de euros para todos os empréstimos bancários feitos com bancos".
Esta terça-feira, o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, anunciou mais um pacote de ajuda de 45 mil milhões de euros para empresas e funcionários e adiantou que o Governo está pronto para nacionalizar empresas, caso seja necessário.
Dos planos para a prática, o Governo de Itália anunciou, esta terça-feira, que vai assumir o controlo da Alitalia. A principal companhia aérea do país voltará às mãos do Estado após anos de dívidas crescentes. Segundo a imprensa italiana, Roma tem um pacote de 600 milhões de euros para ajudar as companhias aéreas e a parte de leão vai para a Alitalia.
Na segunda-feira, o Governo italiano publicou um decreto de emergência onde anuncia 25 mil milhões de euros para apoiar a economia.
Também na Alemanha, o motor económico da Europa, o Governo anunciou um pacote de medidas de apoio à economia. Segundo o ministro das Finanças, Olaf Scholz, uma verdadeira "bazuca" para evitar uma crise no país.
Este será o maior pacote de ajuda económica da história do pós-guerra, do país. O Governo de Angela Merkel disponibiliza uma linha de financiamento às empresas no valor de 550 mil milhões de euros.
O ministro da Economia, Peter Altmaier, prometeu que Berlim não falhará por falta de dinheiro ou vontade política e, se necessário, recarrega as armas para lidar com esta crise da pandemia da covid-19.
euronews (em português)
17.03.2020
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