Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Fábio
Chazyn
Sem punir o
transgressor não pode haver redenção! Apesar disso, aprendemos na Bíblia que
Jesus Cristo interveio junto a Deus para nos conceder o Perdão, chamando todo o
castigo para Ele, na esperança de ver o humanóide virar humano pela força da
gratidão. Será que merecemos a dádiva que Ele nos deu e a confiança que Ele nos
depositou?
Fora da Bíblia,
na menos popular Divina Comédia, Dante Alighieri viu a história por um outro
ângulo. Nos contou que o presente que Deus nos deu foi a razão humana, para nos
guiar a evitar o pecado. E que Ele ficou na esperança de acreditarmos que, para
atingir o Paraíso, é necessário perseguir o Amor Divino. Chamou esse sentimento
de Devoção e, a atitude, de caminho do Bem.
Aos que
falham em usar a inteligência e a racionalidade vão ficando nos acostamentos da
estrada. Desde os que cometem os pecadilhos até os pecadões vão amargar
eternamente os castigos do inferno. O mais brando, reservado aos oportunistas e
proselitistas-de-conveniência, é ser perseguido eternamente por vespas
furiosas. Dante nos contou castigo-por-castigo a que são condenados os fracos
que cedem à luxúria, à gula, à avareza e à ira, e também os que decidem mal,
como os hereges e os suicidas covardes. Nos diz também que Deus reservou o pior
dos castigos para o pior dos pecados: a traição.
Deus
reservou um mundo escuro e gelado para os traidores que enganaram seus amigos,
sua família, sua Pátria. Condenou-os a serem mastigados eternamente pelo Diabo,
o maior dos traidores.
Aparentemente
muitos dos nossos conterrâneos contemporâneos não acreditam nisso. Senão não
seriam tão indulgentes à traição que cometem de ofício. Os “políticos”
brasileiros acham que usar meios indignos podem justificar fins insidiosos.
Assim, no nosso Brasil atual, a impunidade conseguiu soltar o pecado da traição
das entranhas do Inferno e a oficializou como meio de conquista do poder.
Aqui, a
política virou a arte da traição!
De conjunto
de meios orientados à formação ética e virtuosa dos cidadãos para o exercício
da cidadania, a “Política” virou sinônimo de jôgo sujo de politiqueiros. Estes
dizem que defendem o povo numa guerra de ideologias, mas a disputa está mais
p’ra guerra de egos, com intenções inconfessáveis. Eles não estão interessados
na emancipação do cidadão e muito menos na prosperidade da coletividade dos
cidadãos, ainda que lado e outro explorem a mesma retórica.
Os
políticos-politiqueiros se fingem de democratas para não revelar a sua
verdadeira natureza. São lobos-em-pele-de-cordeiro. Discursam pelo cada-um-por-todos
e agem no cada-um-por-si. Se juntam entre si para impor a impunidade aos
criminosos-de-colarinho branco. Hipócritas tripudiantes, seguem conspirando
contra a democracia, em nome dela.
É a grande
traição contra o povo. E contra a Pátria. O maior e mais vil dos pecados. Que
os nossos políticos-politiqueiros sejam castigados com o abandono eterno nos acostamentos
da História. E dos infernos dantescos!
Fabio Chazyn, autor do livro “O Brasil Tem Futuro?”
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