Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Barros, PH D
Um péssimo exemplo de civilidade para as futuras gerações e para o mundo:
é isso que somos. A nação brasileira hoje se desintegra em maledicências
corrosivas, irresponsabilidade social, animosidades gratuitas e iconoclastia
autofágica.
Olho por cima do muro e vejo o que acontece nos outros países. Alguns
negligenciaram a pandemia, outros se adiantaram a ela; uns adotaram medidas
sensatas, outros adotaram medidas desesperadas em meio ao pânico coletivo pela
ameaça do CoronaVirus. Os bons resultados obtidos são sempre diretamente
proporcionais à inteligência e à sabedoria que balizaram os processos de tomada
de decisão. Veja bem: inteligência é capacidade cognitiva; sabedoria é
interpretação correta das informações disponíveis e colocação em prática de uma
decisão, na forma mais otimizada possível.
Sim, para qualquer país que olharmos veremos gente com medo; veremos a
população insegura e fragilizada. Não obstante, veremos todos - sem exceção -
unidos em torno de socorrer os que mais precisam, procurando achar soluções
inovadoras, buscando fabricar novos remédios, desenvolver novas vacinas e,
sobretudo, fazendo o máximo para compatibilizar o isolamento com a manutenção
da vida econômica da nação. Todos estão chorando seus mortos, é verdade, mas
estão principalmente comemorando vitória por cada nova pessoa que é curada e
salva.
No Brasil, não. Aqui, as pessoas se comportam de maneira diferente de
todos os outros países. Aqui, a nação se digladia a cada novo dia que amanhece,
cuspindo fel uns nas caras dos outros. Aqui não se busca união, consenso nem
solução, mas se busca destruir toda e qualquer ação que as autoridades sugerem
ou conclamam à reflexão. Aqui vale o “vamos tocar fogo no circo”, aqui vale o
“vamos aproveitar o momento pra derrubar o presidente e tomar de volta o poder
que perdemos”.
Como disse recentemente à Folha de São Paulo a atriz Fernandinha Torres,
provavelmente falando em nome dos habitantes do Vale da Lacrolândia, torcendo
para que muitas pessoas morram e haja uma convulsão social que derrube o
governo: “Que o CoronaVirus, a exemplo da Peste Negra no Século 14, venha
abreviar o obscurantismo medieval em que nos metemos, esse obscurantismo
travestido de liberal no Brasil.” (Esse artigo se encontra bloqueado pelo
PayWall. Quem desejar verificar, que o faça via web.)
Atônito e chocado, eu pergunto: quem são essas pessoas? Que tipo de gente
é esse que pensa e age dessa maneira?
Que estranho período de reflexão interior e de alegado retorno das
pessoas à espiritualidade é esse? Alguém acredita seriamente que esse país é
“abençoado por Deus”, como dizia aquela música de Jorge Ben Jor, nos anos 70?
Quem é no Brasil que está aproveitando a quarentena para recuperar o
sentimento de solidariedade com o próximo, reencontrando-se espiritualmente ou
rumando de volta ao convívio harmônico e íntimo com a natureza?
E por fim, a pergunta que não quer calar: onde estavam essas pessoas, que
hoje se comprazem em destilar ódio e veneno gratuitamente contra o presidente,
nas últimas duas décadas quando os então governantes sucatearam o Brasil,
venderam nossas refinarias de petróleo a preço de banana, quando saquearam
descaradamente os cofres públicos, doaram o imposto que pagamos para financiar
obras de corrupção em “outros países amigos do poder”, quando sem nenhuma
vergonha na cara subornaram os pobres com esmolas oficiais e créditos
impagáveis, encharcaram as cabeças dos nossos jovens nas universidades com
doutrinas predadoras e quando invadiram os nossos lares com programas de
televisão desenvolvidos por mentes doentias para corroer a família,
incentivando a perversão e a imoralidade?
Onde estavam esses batedores de panela? Onde estavam nos últimos anos
esses mesmos que hoje gritam contra um presidente que se propõe a resgatar o
país de um lamaçal que outros o colocaram? Estavam dormindo? Em coma? De férias
em Júpiter? Acho que não.
Minha opinião é que se trata de um grupo de medíocres laboriosos; e
medíocres laboriosos são como cogumelos: só vicejam na lama. Penso que essa
minoria aloprada e barulhenta é liderada – e habilmente manipulada – por parte
da mídia (a parte corrupta e podre da mídia), assim como por políticos que se
sentem ameaçados de serem processados e presos por gigantescos desvios de
dinheiro público num passado recente; são políticos que não têm outra
alternativa a não ser derrubar o governo instituído para se livrarem do jugo da
justiça e voltarem a descaradamente praticar toda sorte de desmandos, como
vinham fazendo.
Essa minoria é sempre uma boa massa de manobra; são inocentes úteis,
invariavelmente covardes, figuras até bem conhecidas. São ex-apaniguados do
poder que perderam suas gordas mamatas, são contumazes vagabundos que nunca
deram um dia de trabalho pra ninguém e hoje se encontram à míngua, às margens
do mercado de trabalho. Outros são pessoas de mentes perturbadas que se
aproveitam do momento de histeria coletiva para escarrarem as insuportáveis
angústias que os corroem.
Esses últimos querem vingar no sistema social as suas frustrações, querem
descontar seus imensos recalques e dar viço aos seus arraigados complexos de
inferioridade. São indivíduos de mentes celeradas que desejam hemoptisar os
rancores de suas vidas, culpar alguém por suas derrotas e perdas, assim como
tentar remir os aleijões psicossomáticos que adquiriram para si, devido às suas
próprias indolências ou às suas incompetências pessoais.
É uma nação que se desintegra. Trata-se de um país que, outrora cantado e
celebrado como feliz, alegre, próspero e alvissareiro, hoje sucumbe à sanha de
um grupelho tão demente quanto irresponsável, pessoas que apostam em promover o
caos e a cizânia social, porque sabem que não podem mais democraticamente
recuperar o irrecuperável: o poder político, o controle da economia e o domínio
sobre os meios de produção.
O atual presidente é uma “flor de pessoa”? Ele é um sujeito popular,
engraçado, conversador e tomador de cachaça como era um outro recente? O atual
presidente é poliglota, professor-doutor por universidades estrangeiras, fino e
profundo conhecedor do vernáculo como foi um outro menos recente? Não, ele não
é nada disso. O atual presidente é rude, direto, sem “papas-na-língua” e
comunica-se mal. Além disso ele é “sanguíneo”, tem personalidade forte e
confrontativa. Os seus fãs dizem tratar-se do sujeito ideal para esse momento
no Brasil, já que ninguém combate meliantes com bombons de chocolate, flores e
lenços brancos na mão.
Tudo isso é verdade sobre o presidente, mas ele não prevarica e tenho
absoluta certeza que ele tem amor à pátria; não há nenhum caso de corrupção desde
que ele assumiu e todas as suas ações apontam para o caminho da decência e da
integridade. Ele é o nosso presidente, é o que temos pra hoje e precisamos apoiá-lo
em tudo que pudermos.
Não tenho dúvida que se não houver uma aquietação voluntária desses promotores
da baderna, rumaremos muito em breve à uma situação sem retorno, a um caminho
sem volta em que ou esse grupo de baderneiros desintegra o país, ou o país os
desintegra.
Que Deus nos ajude e salve essa nação.
Jorge Barros,
Ph.D, é CEO da Brazil, SmartCity Business America Institute (SCBA).
Um comentário:
Lamentável, é de dar ASCO o que esses esquerdistas( mídia podre,artistas de quinta e por aí vai) , sem falar óbvio no judiciário e políticos infames, idem) Como um presidente consegue por o mínimo de ordem, se está cercado de traidores e bandidos por todos os lados??? Acho que é hora do povo se levantar e pedir o exército nas ruas pra varrer de uma vez esse Congresso do pior tipo de gente! Que lacrem esse maldito Congresso e o Judiciário de uma vez por todas! Chega!!!
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