Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Thomas
Korontai
Pandemia – de pânico e de um
vírus. China esquentando os negócios – para seu benefício – diante de um mundo
congelado; o mundo ocidental aguardando o que Trump tem na manga, estatísticas
contaminadas, batalha de narrativas médicas sobre confinamento horizontal ou
vertical, cegueira geral provocada pelo pânico plantado insidiosamente sem
parar pela mídia – como nunca antes neste planeta – politicagens de toda sorte
(e azar para o povo), empresas despedindo e quebrando a leve espiral que
ensaiava o crescimento da economia, empresas de micro e pequeno porte
simplesmente fechando as portas para sempre, quebra de todas as cadeias de
produção, cujos efeitos ainda virão com poder “nuclear” sobre a vida de mais de
180 milhões de brasileiros sem poupança, possível atraso na formação estudantil
e acadêmica no Brasil e em muitos países, a inacreditável revelação da
quantidade de proto-ditadores e tiranetes assentados no poder nos governos
estaduais e municipais, ministérios e departamentos, aproveitamento de
muitos destes, durante o período emergencial, para promover, superfaturar e
orientar compras e obras sem licitações, assembleias de parlamentares das três
esferas de poder feitas virtualmente, votando-se e aprovando-se sabe-se lá o
quê, profunda interferência emocional e afetiva nas relações sociais, já
bastante afetadas pela virtualidade das comunicações, com o processo de
isolamento social fora e dentro das próprias casas, brigas e separações de
amigos e familiares por diferenças políticas novamente exacerbadas, com
acréscimo de entendimentos e desentendimentos sobre o tamanho e gravidade da
crise de saúde pública ou pandemia do pânico, aproveitamento político dos
detratores do governo central para derrubá-lo, atrasando a piorando as condições
de tomada de providências lúcidas e corretas cada vez mais reveladas por
médicos que não se curvaram ao sistema, crise de abastecimento ampliando-se
tanto pelo desequilíbrio social na economia causado pelo pânico quanto
pela quebra das cadeias de produção, tropas e equipamentos militares já se
movimentam pelo mundo, trazendo nova preocupação e incerteza a todos no que
tange à possibilidade de uma nova guerra mundial no campo militar, pois no
campo biológico é o que parece já estar ocorrendo, profusão de teorias da
conspiração e conspiração das teorias, Nova Ordem Mundial, globalismo, e
constatação de que algumas delas já deixaram de ser teorias, percebendo-as como
fatos e ações em curso, instilando mais medo e incertezas… UFA! Você ainda está
ai? Respirou?
Estamos todos pautados pela confusão
geral! A cada segundo!
Pois é, quebrei as regras de escrita
também, com um longo parágrafo, mas não creio que tenha esgotado a lista de
temas, fatos e assuntos que foram jogados de uma vez só sobre a cabeça de todos
nós. Criaram o caos, e com o confundômetro ligado já há muito tempo,
pelo qual o Sistema pauta a vida da Nação, ampliaram a confusão geral, a
sensação de estarmos no meio do pântano, sob neblina, sem botas e roupa
apropriada, sem bússola e sem bateria no celular e na lanterna, cercados de
inimigos invisíveis.
A proposta deste artiguete é
demonstrar o problema como sistêmico, para que se evite o pensamento linear e
meramente reativo a qualquer um dos aspectos citados, pois simplesmente não se
resolverá. A máquina de confusões está ligada. O que fazer então? Aprender com
o processo, abstrair os fatos, montando o quadro conceitual a partir deles,
destacar as lições aprendidas, e começar a agir.
O Brasil precisa se redescobrir como
potência singular no planeta.
O primeiro passo: o Brasil
precisa se redescobrir como potência singular no planeta. Sim, apesar de
ocupar menos de 2% do comércio global, somos os maiores produtores mundiais de
diversos alimentos, dentre os quais o soja, carne suína e bovina, milho, café,
para citar alguns. Utilizamos apenas 8% das terras desse imenso continente para
a agricultura e pecuária; podemos simplesmente dobrar isso e triplicar o PIB.
Temos água, com os maiores aquíferos mundiais. Temos quase todos os minérios
usados nas indústrias globais. Mas continuamos sendo apenas produtores primários,
um “fazendão” do mundo. Hárpia agindo como galinha.
A REALIDADE BATE À PORTA!
Como tornar realidade todo esse
potencial extraordinário? Arrumar a casa! Não se trata apenas de queremos ter
gente séria, competente, honesta e patriota nos Três Poderes, mas de um modelo
de organização que redistribua os poderes para os indivíduos, as cidades, os
estados, deixando para a União alguns deles, de competência exclusiva, como o
comando das FFAA, a Moeda, as Relações Externas e uma Corte Constitucional
Federal. Com a autonomia tributária, judiciária, legislativa e administrativa
aos estados, e muita autonomia para as cidades, a soma das diversidades, das
riquezas, do potencial criativo e produtivo de cada um é que criará uma riqueza
inigualável da Nação.
Será a forma de se conquistar a plena
soberania do País, que começa com o domínio de todas as próprias riquezas
latentes, dentro de um território gigantesco, ocupando-o de forma correta, com
desenvolvimento responsável, com base no diagnóstico e nas soluções aplicáveis
a cada situação. A matriz do comércio exterior terá, então, a relação de
poderes alterada, considerando que temos tudo que é de mais valioso para o
resto do mundo: COMIDA!
A China, por exemplo, pode ter os mais
espetaculares e baratos “shing-lings” mas, isso não enche barriga. No momento
atual, diante da fragilidade estrutural do Brasil, dependente demais deste
mundo interdependente, o que vemos é a debacle de empresas nacionais, assim
como cooperativas de grãos, portos, estradas de ferro, mineradoras, empresas
aéreas, até redes de TV, que começaram a ser vendidas para aqueles que são
nossos maiores compradores de comida.
É neste momento que a União deveria
interferir, porque o livre mercado não pode ser também uma armadilha
contra nós mesmos. Assim como os EUA, sob uma antiga lei de 1950, impõe o
atendimento prioritário das empresas americanas ao próprio mercado interno,
temos que ter nossa proteção legal para evitar que, em épocas de crise
sistêmica como a que ora se verifica, empresas brasileiras sejam simplesmente
tomadas por preço de banana por estrangeiros, no caso os chineses, maiores
beneficiários da crise gerada a partir do seu próprio país, propositalmente ou
não.
Que fique claro que não defendo
monopólios e oligopólios de espécie nenhuma. Mas é estratégico, como exatamente
os chineses fizeram, manter o controle das empresas brasileiras por
brasileiros. Abrir o mercado para estrangeiros mantendo o ambiente interno ruim
para os brasileiros é, realmente, burrice, falta de visão estratégica da Nação,
ou adesão comprometedora a interesses externos sobre os internos.
São obrigatórias as providências de
curto, médio e longo prazo!
Portanto, a aplicação do
Federalismo Pleno na reorganização do modelo de federação, dos modelos
institucionais, e da matriz econômica diante de si mesmo, se revela, diante de
todos os problemas que a crise está trazendo, como a grande oportunidade de
começar, imediatamente, a se tomarem providências, tais como, a criação de uma
nova constituição para ser referendada pelo Povo, obviamente orientada para os
conceitos de federalismo pleno. Tarefa na qual, os federalistas já estão
mergulhados há alguns anos.
Porém, sabendo-se que tais
providências têm seu tempo de maturação e implementação, o atual governo deve
tomar imediatas medidas, as quais sejam:
1.
Encontrar
meios jurídicos para imediatamente impedir a devastadora venda de ativos fabris
e produtivos brasileiros em tempo de crise sistêmica e global para
estrangeiros, especialmente os agressivos chineses e seu projeto de dominação
global para implantação de seu modelo de neo-comunismo. Importante lembrar que
a aquisição de partes substanciais de empresas de comunicação, como a Band e a
Globo, devem ser analisadas à luz da Lei de Concessões e da Segurança Nacional.
Comunicação é estratégica, ainda que totalmente livre para o setor privado,
desde que brasileiro.
2.
Ampliar e
implementar medidas para melhorar e muito o ambiente interno para se fazer
negócios, reduzindo drasticamente a burocracia, criando e incentivando fortemente
a educação técnica de ensino médio e complementar, para atender as demandas
internas do aumento de produção com tecnologia. Buscar formas de internalização
das empresas brasileiras com fábricas na China e outros países, podendo manter
filiais nos mesmos.
3.
Melhorar –
e muito – a comunicação governamental federal com a população, por meio da
mídia televisiva e radiofônica, diariamente se necessário, usando o poder que a
Lei confere, considerando serem concessões públicas. A liberdade de imprensa,
como um dos fundamentos da democracia não deve ser alterada, mas as deformações
de fatos, as mentiras sistemáticas, quando proferidas em tom noticioso, devem
ser alvo de discussão judicial em busca da verdade. É necessário que se
desenvolva o senso de responsabilidade jornalística no País.
4.
Enquadramento
dos ministros do STF, colocando-os no devido lugar, que é o de julgar na esfera
constitucional. Não cabe ao Poder Judiciário, em lugar nenhum do mundo,
participar de acordos de governança, mas simplesmente julgar e garantir o que
determina a Constituição Federal.
5.
Mudança
imediata do sistema e processamento das eleições no País, começando pela
determinação, ao TSE, administrador eleitoral – uma função exclusivamente
executiva, e não judiciária; a utilização de cédulas de papel já nas eleições
de 2020, seja pelo custo, seja pela segurança e legalidade do escrutínio, à luz
dos princípios constitucionais do Art. 37 da CF, seja também pela segurança
sanitária (isso mesmo!) do processo de votação. Ato contínuo, uma PEC de alteração
do sistema, extinguindo o TSE, transformando os TREs em agências eleitorais
estaduais e criando a Agência Eleitoral Federal exclusivamente para eleições
presidenciais. A exemplo da Alemanha, proibição absoluta de utilização de
aparatos eletrônicos para votação e escrutínio, e acompanhamento estrito sobre
transmissão de dados e totalizações, sejam estaduais, sejam federais. Porque
abordo isto? Porque sem eleições honestas ninguém mudará qualquer coisa no
País. Não se prendam a eventuais concessões do “Sistema” ou do “Mecanismo”, que
permitiram eleger alguns candidatos não integrantes do mesmo.
Até quando seremos pautados pelo
“SISTEMA” e suas confusões?
Portanto, está na hora de o
Brasil acordar e agir rapidamente, ainda que fazendo uma rápida e sutil inflexão
nacionalista, objetivando proteger o Estado-Nação, cuja necessidade voltou com
força, contrariando os interesses globalistas e demais outros como claramente
se demonstram os provenientes do dragão oriental.
Movimentos de blindagem rápida,
acompanhados, em momento seguinte, de amplas reformas estruturais, objetivando
tornar o Brasil, um pais realmente interessante para os investidores, mas sob a
claríssima regra: O Brasil é dos Brasileiros – em primeiro lugar, nós!
Thomas Korontai é empresário, autor de livros sobre federalismo
e
Presidente do Instituto Federalista. Originalmente publicado no site do Movimento Federalista em 9 de abril de 2010.
Presidente do Instituto Federalista. Originalmente publicado no site do Movimento Federalista em 9 de abril de 2010.
7 comentários:
Excelente artigo Thomas! No estilo e nos fins. Parabéns! Convido-o a examinar o nosso livro recém-lançado contendo informações sobre o Projeto ANOR sobre Inteligência Artificial Coletiva. Para o livro “O Brasil Tem Futuro?”, acesse https://clubedeautores.com.br/livro/o-brasil-tem-futuro e para a “entrevista” com a Anor, https://www.youtube.com/watch?v=crbGeHz0St4
Um absurdo.. o vice rei xingling se aliando a governadores e cupula do congresso para derrubar um governo legitimo do executivo...se os xinglings entrarem aqui ficarão por 700 anos e os Argentinos vão juntos..terão as maiores terras agricolas do planeta.... O João Aglipino Dolia vendendo a agua do estado de SP aos chinas..é caso de enforcamento...
A condição inferior do Brasil está inscrita em nossa constituição biológica. Somos anão pela própria natureza.
Afirmar que um povo mestiço com QI médio de 85 possa estar na vanguarda da civilização é piedosa mentira.
Os portugueses dominaram o Brasil, os espanhóis também, em seguida os ingleses, e depois foi a vez dos americanos.
Agora é a vez dos chineses.
Por que o escândalo?
Se existe alguma coisa de boa nessa shit que os comunas chineses promoveram é que as coisas,Paradoxalmente, vão se aclararem.O que era descartado com eufemismos está ficando evidente.Os protoditadores,os quinta colunas,os lesa pátria,os embusteiros,a torcida pelo vírus,os espertalhões,especuladores.E principalmente,os omissos,alguns que levávamos muito em conta.
O escândalo é porque portugueses, espanhois e ingleses nunca tiveram, ou puderam ter, essa fome de gafanhotos por nossos recursos e a atitude fria (de comunista) e dura (de chinês) de avanço com o nariz despoticamente empinado sobre o país.
Boa madrugada, Jorge e Thomas. Por aquelas sugestões do próprio Google, acabei de ler este texto, que mais confunde, ou, ao q parece, esclarece os jogadores, além do conhecido tabuleiro exposto no texto de Thomas. "Welcome to the Boer War -- Antony Fauci and Glicoproteína 120" de 11 abril 2020
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