Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Félix
Maier
O general mais famoso da equipe Bolsonaro, Sergio Moro, abandonou a tropa
enquanto ela trava árdua luta em duas frentes, uma mais mortal que a outra: o
establishment corrupto e a Peste da China.
Moro pode até ter dito algumas verdades a respeito de seu antigo chefe,
mas até agora não vi nenhum crime ser cometido, talvez haja algum problema
referente ao decreto de exoneração do Diretor-Geral da PF, onde consta
assinatura de Moro sem ele ter assinado, segundo palavras do ex-ministro da
Justiça e Segurança Pública. O resto, como a troca de mensagens particulares,
só mostram fofocas de comadre, não caso real de abuso de autoridade. Sair
atirando como cangaceiro sem se queixar dos ataques que sofreu no Congresso
Nacional por deputados tchutchucas e maconheiros durante o caso Intercept prova
a enorme mesquinhez de Moro.
Nenhuma palavra foi dita sobre a lipoaspiração que sofreu seu pacote
anticrime, inviabilizando qualquer perspectiva de dar um basta na impunidade e
na corrupção, que tende a se perpetuar no Brasil. Por que nada falou sobre isso
na coletiva de imprensa? Esse era seu principal projeto como ministro, e o
Congresso Nacional jogou tudo na lata de lixo. E nenhuma palavra foi dita sobre
tal descalabro?
Por que será que Moro poupou os parlamentares, muitos deles envolvidos em
denúncias de corrupção listadas pela Odebrecht, como Rodrigo Maia, codinome
"Botafogo"? Moro vai precisar deles para indicação a algum cargo
eletivo? Jogada tucana para 2022, seja para Senador, seja para Presidente?
O establishment corrupto corre para tirar Bolsonaro do poder antes do fim
do ano. Assim, o vice não poderá assumir a Presidência e serão convocadas novas
eleições. Moro será candidato pelo PSDB, se isso ocorrer?
Por isso a pressa de FHCannabis, defensor do uso recreativo da maconha,
dizer que Bolsonaro terá que "renunciar ou ser renunciado". Ou seja,
sofrer impeachment. Para o maior cabo eleitoral de Lula - o maior ladravaz da
história do Brasil -, o golpe contra Bolsonaro deve ocorrer antes de 31 de
dezembro de 2020. Depois dessa data, o general Hamilton Mourão assumiria o
cargo.
Nunca os inimigos do Brasil ficaram tão assanhados, com a perspectiva da
volta do balcão de negociatas entre o Executivo e o Legislativo. Nunca a
República Federativa dos Bandidos ficou tão escancarada para o público tomar
conhecimento. Por isso, existe tanta pressa em derrubar Bolsonaro. Para que o
establishment corrupto volte ao poder.
Félix
Maier é Capitão reformado do EB.
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